𝟭𝟴𝟳𝟬, mortes vem acontecendo novamente na cidade de Londres, mas dessa vez, a culpada não é cólera. 𝙀𝙩𝙝𝙖𝙣 𝙋𝙤𝙡𝙡𝙤𝙘𝙠, um detetive sem um caso decente á dias, a beira do fracasso. Recebe uma proposta um tanto tentadora, feita pela Sra. S...
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— Não estou interessado.
Ele já estava deixando o local, precisava ganha sua atenção antes que meu plano seja arruinado. Eu então corri para o alcançar, de longe pude ouvir ele sussurrando algo como ''Odin deve está equivocado sobre essa sociedade''.
— Você conhece as histórias? —Eu perguntei ainda seguindo seus passos, Loki se virou uma outra vez — Os deuses e seus mitos, barcos de ouro , Thor, Odin e Loki.
Ele então parou e olhou para trás sobre o ombro. Novamente me analisava como um tabuleiro de xadrez prestes a atacar com o seu rei. Eu acreditava que já soubesse que eu fosse da sociedade, mas tentava desesperadamente ignorar essa ideia.
— Você não é daqui, não é mesmo? — Perguntei, talvez assim ele parasse de me ignorar.
— Ora veja, não é que você é esperto de verdade?
— Você não imagina quanto. — Dei um sorriso — Posso te mostrar uma coisa? — Espero que de certo, calma Ethan, só siga o fluxo.
— Claro, fique a vontade — Ele deu um sorriso travesso.
Ele me seguiu pela galeria até os fundos do museu, a porta fechada em ferro em nossa frente que destravei manualmente. Indiquei com um gesto vago para que Loki atravessasse primeiro, ele analisou a entrada desconfiado antes de seguir pelas escadas enferrujadas. Naquele momento só os ruídos da escada faziam barulho no lugar. Chegamos, e como de costume estava escuro, o lugar era apenas iluminado por uma lâmpada, única coisa visível eram os caixotes de madeira. Não havia sinal de ninguém ali embaixo, provavelmente estavam escondidos. Loki então se virou cruzando os braços.
— O que tem nesses caixotes? Mais guerreiros?
Eu tirei a caixa dourada do bolso do meu agasalho, passei meus dedos neles e abri a fechadura.
— O que é isso? — Trapaceiro falou olhando aquilo com certa curiosidade.
Não tinha um plano específico, o único no momento seria derrubá-lo com esse pó.
— Você já usou tabaco antes? — Eu falei tirando um pouco do pó da caixa e colocando um pouco em mãos.
— Não
— Nossa, isso é bom, talvez você goste um pouco desse.
