𝟭𝟴𝟳𝟬, mortes vem acontecendo novamente na cidade de Londres, mas dessa vez, a culpada não é cólera. 𝙀𝙩𝙝𝙖𝙣 𝙋𝙤𝙡𝙡𝙤𝙘𝙠, um detetive sem um caso decente á dias, a beira do fracasso. Recebe uma proposta um tanto tentadora, feita pela Sra. S...
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— Não faço ideia — Ele disse nos olhando em confusão.
— Claro que você fez algo — O detetive rosnou, pisando de proposito nos óculos escuros de Theo. Eles foram esmagados pelo peso do detetive Asford como ossos sendo partido. — Vocês malucos aparecem sempre na hora que algo estranho e inexplicável acontece? Muita coincidência, não acham?
— Deixem o em paz — Sra. Sharp disse.
— Não pense que vou deixar vocês impune dessa vez, eu vou prendê-los —Disse com tom de voz mais alto.
Ele ergueu o pé outra vez, agora mais alto, como se ainda estivesse decidindo onde acertar o golpe. Porém, Loki se levantou rapidamente entrando em nossas frentes. Pude ver que ele estava se segurando para não avançar bruscamente contra o detetive, dei um passo á frente e coloquei minhas mãos em seus ombros para o repreender de algo que fosse fazer. Loki desviou seus olhos para onde minhas mãos estavam paradas, e hesitou por alguns segundos, seus ombros rígidos antes, agora estavam relaxados como prova que eu havia o despertado. O detetive e Loki se encararam uma última vez, depois o homem estendeu o pé no chão mais uma vez, molhando os dois antes de se virar e ir embora. Loki rapidamente usou sua magia, ficando seco novamente, então se virou para minha direção e ofereceu a sua mão para que eu a pegasse. Pois, o detetive chutou uma poça de lama fétida, e por pouco não acertou Theo e eu, que desviamos a tempo. Assim que nossas peles se encontraram novamente, pude sentir um leve tremor em minhas pernas, elas quase falharam, mas pude me recompor rapidamente evitando queda. Sra. Sharp pegou a bengala de Theo, de onde estava caída, e o ajudou a se levantar.
Seguimos novamente pela multidão, varias pessoas começaram a vaiar, repetindo insultos que o detetive encaracolado havia usado. Alguns deles pularam implorando para saber o que havia acontecido, pois, não enxergaram. Havia um grupo de pessoas, se dominando como jornalistas, pedindo alguns comentários sobre o ocorrido para Sra. Sharp que ignorou todos.
— Vocês precisam de uma praga — Loki disse quando entramos em Chapham Common, as ruas estavam cheias de carruagens e carroças, mas com as calçadas menos congestionadas.— Algo para diminuir um pouco o excedente de sua população.
— Nós tivemos uma — Eu disse — Várias, na verdade.
Sra. Sharp parou e se virou para Theo
— Você está bem? — Theo sacudiu a cabeça, apesar de parecer aflito.
— Vamos para casa — Theo disse.
— Vou chamar um taxi, você pode ficar com ele? — Seus olhos voltaram para mim.
— Preciso ir algum lugar antes, encontro vocês depois. — Olhei para Loki e perguntei — Poderia fazer isso por mim? — Falei fitando os olhos desconfiados do deus.
