𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟖

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Notas: Espero que gostem.

Notas: Espero que gostem

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— É assim que estão chamando os jornais, mortos-vivos. — A pequena disse apontando para o vidro. — Aqueles que morrem por nenhuma razão.

Eu senti os dedos da Sra. Sharp  se fecharem ao redor dos meus braços, nos puxando para longes das crianças.

— Venham olhar, não temos muito tempo.  —  Ela disse nos puxando.

Eu, Loki e senhora Sharp seguimos para frente de um grupo que estavam pressionados contra o vidro. Quando chegamos mais perto, vimos um corpo de uma mulher, e ela estava nua, com seus longos cabelos loiros soltos posicionados para cobrir seus seios. Sob a luz gélida através do vidro, ela não parecia morta, parecia que apenas estava adormecida, que em algum momento ela iria despertar ali mesmo. Sua pele não adquiriu nenhuma forma de que estava se decompondo, e nem nenhuma descoloração ou ferimento, nela, existia apenas a morte. Ao meu lado estava Loki, parecia está muito interessado em que via, perdido em pensamentos. Ele chegou ainda mais perto, seu nariz quase raspava o vidro. Ele analisava tudo, dos olhos, até um pequeno fio de cabelo da vítima. Para alguém que não se importava, ele tinha uma expressão espantosa em seu rosto.

— Quantos são?  Perguntou, sua respiração embaçava o vidro.

— Tem mais dois corredores cheios. Respondi.

— A  Scotland Yard não permitiu que nenhum seja enterrado. Então estão mantendo todos aqui para observação.  Sra. Sharp continuou, sua expressão séria podia ser refletida pelo vidro.

— Observação?  Perguntou Loki.

— Sim, como nenhum dos corpos estão se decompondo, algumas pessoas acreditam que não estão realmente mortos. Não há batimentos cárdicos ou respiração, mas não são cadáveres. A polícia poderia provar com uma autópsia, mais e um exame que se faz em um corpo para determinar a causa da morte...

— Eu sei o que é uma autópsia. Loki interrompeu.

— ... mas nenhuma das famílias dos mortos deu permissão.

— Por que seria importante fazer uma autópsia? Loki perguntou tentando soar confiante, se a sua pronúncia havia sido questionável, a senhora Sharp não comentou.

— Devido ao estado incomum, seria única maneira de declará -los oficialmente mortos e depois enterrá-los. E, já que ainda há algum debate sobre se estão mortos ou não de verdade, o legista não pode legalmente realizar uma autopsia sem a permissão da família. Mais nenhum deles querem ceder suas famílias, para ser cortado ou costurado se, no fim descobrirem que ainda existe a possibilidade de ainda estarem vivos. Então, nada de autópsia, nada de enterro. Os corpos são simplesmente empilhados aqui para exibição, como grupo aí como esses ai fora — Sra. Sharp apontou para a porta — convenceram todas as famílias a não autorizar a autópsia.

𝓣𝓱𝓮 𝓢𝓸𝓬𝓲𝓮𝓽𝔂 |𝓛𝓞𝓚𝓘Onde histórias criam vida. Descubra agora