Part 04

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Nota da autora: To tão feliz por vcs estarem gostando dessa fase da história *-*

O capítulo esta com quase 2300 palavras ;)

K.

Sempre escutei dizer que ser mãe era uma dádiva, um sentimento único, um amor inexplicável e tão grande que mal cabia no peito, e nesses anos eu estava provando disso. Lara, era de longe o meu maior presente, um pedaço de mim. Olhando para ela toda saltitante por finalmente ter chegado o "aniversário do coelhinho" -como ela gostava de dizer -, fazia um sorriso enorme rasgar os meus lábios, fazendo o mesmo doer.

A menininha corria atrás de flora no quintal, enquanto Bob (o pato) parecia assustado debaixo da jabuticabeira. O dia ensolarado colaborava muito para um domingo de páscoa feliz. Lara, vestia uma jardineira azul, e uma camiseta rosa por baixo, e uma máscara de coelho no rosto, qual ela tinha feito na escolinha sexta-feira.

Acabei rindo sozinha ao me lembrar do dia que ela começou a andar, foi tão engraçado e inesperado por todos nós

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Acabei rindo sozinha ao me lembrar do dia que ela começou a andar, foi tão engraçado e inesperado por todos nós.

Flashback;

O dia na cidade estava ainda mais fria que o normal por ser o mês de novembro, neve forrava o lado de fora de Nova York. Enquanto Lena fazia chocolate quente, eu e minha sogra conversávamos na sala sobre política, estávamos na época de eleições, e trocavamos opiniões sobre isso, mesmo que votamos em países diferentes, porém dona Luthor era uma mulher que sabia de tudo e se interessava por política seja de seu país ou não.

- Aqui esta o seu. -Lena estendeu a caneca fulminante em direção a mãe -e o seu, amor. -e depois a outra na minha.

-Obrigada! -lhe roubei um selinho. Olhei para Lara, essa que estava sentada no tapete felpudo rodeada de bonecos enquanto comia um biscoito polvilho (que ela amava por ser macio)

- Eu amo tanto Nova York, é um país lindo, esse clima frio, deixa tudo tão nostálgico. Dá uma vontade de namorar, ficar abraçadinhos na cama depois de um banho quente. -Lilian dizia com nostalgia olhando para o vidro da porta de correr.

- Eu ainda me pergunto o do porque da senhora ainda não namorar minha sogra. Uma mulher bonita, simpática, bem sucedida como a senhora. -disse eu me acomodando nos braços da minha esposa.

- Não sei, tenho os meus rolos, mas nunca encontrei a pessoa certa sabe querida? O cara que faz meu estômago se agitar, a ansiedade atacar com vontade de vê-lo. -a mesma solta um suspiro nos fitando por trás de sua caneca -Quando Lena era menor, minha vida todinha era por ela, depois que ela saiu debaixo de minhas asas pensei que iria deixar de ser a mãe grudenta, mas quem disse que eu consigo?! -sorriu. -agora sou mãe grudenta, sogra grudenta, e vovó grudenta. -brincou nos fazer rir.

Little Seed || Karlena Onde histórias criam vida. Descubra agora