____❝ 𝐯𝐨𝐜𝐞 𝐚𝐛𝐚𝐧𝐝𝐨𝐧𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐬𝐞𝐮𝐬 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢𝐩𝐢𝐨𝐬 𝐩𝐨𝐫 𝐚𝐦𝐨𝐫? ❞____
onde S/n, uma jovem Uchiha que foi criada por Danzou, é recrutada para entrar na Akatsuki. Lá ela chama a atenção de muitos, inclus...
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2 DIAS DEPOIS
S/n acorda, abre os olhos mas não consegue ver nada pois está tudo escuro. De início, não consegue se lembrar direito o que havia acontecido. Ela tenta com todas as forças recobrar a memória.
"O que aconteceu? Porque estou aqui?"
Demora a perceber que está deitada numa cama de cimento, nada confortável por sinal. Faz um grande esforço para se levantar, seu corpo inteiro dói.
Ela consegue se sentar. Passa as mãos na cabeça, à massageando como se isso ajudasse à se lembrar. E ajudou.
"Shisui"
Seu coração acelera, todo o horrível sentimento volta à tona.
"Shisui está morto!"
Ela se derrama em lágrimas, se deita novamente, em posição fetal, e chora tudo o que tem para chorar. Nunca em sua vida tinha sentido a dor da perda, nunca imaginou que doesse tanto assim perder alguém amado.
Sua alma se despedaça pela segunda vez. A pessoa que ama, agora está morta apenas por ter se envolvido com ela. Uma terrível sensação de culpa à consome.
"Danzou, seu maldito!"
Depois de um tempo ela se acalma e se senta, olha ao redor, tentando descobrir onde está. Após alguns minutos, seus olhos começam à se adaptar à pouca luz que há no local. Ela percebe que é um lugar muito pequeno, desconfortável e úmido.
"O calabouço da Fundação"
Ao ter ideia de sua localização, S/n entra em choque. Ela já foi presa ali por Danzou à muitos anos atrás, como uma forma de treinamento. Esse lugar à da calafrios por ser tão escuro e apertado.
"Eu preciso sair daqui... preciso me encontrar com Itachi e dizer à ele o que aconteceu"
S/n está fraca. Além de toda dor que a Marca da Maldição à causou, ela ainda ficou dois dias inteiros sem comer. Durante esses dois dias ela estava desacordada, então não tem noção de quanto tempo está presa nesse lugar sombrio, mas pela fome e fraqueza que está sentindo pôde deduzir que já faz um bom tempo que está ali.
Ela se levanta e tenta procurar uma saída, mesmo sabendo que é inútil pois conhece essa prisão muito bem e sabe que não há como escapar.
A prisão se trata de um cômodo pequeno e quadrado, sem janelas, apenas com uma enorme e espessa porta de ferro. Uma porta inquebrável.
S/n sabe que não vai conseguir sair dali usando força bruta, ela terá que encontrar outra maneira, então bota todos os neurônios para trabalhar.
Depois de alguns minutos pensando e analisando todas as possibilidades de escapar, ela escuta passos pesados se aproximando da cela, logo em seguida ouve alguns barulhos de chave e rangeres da porta se abrindo.
