você foi uma boa garota

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Amélia on

Ryan adormeceu em meu quarto, deixei ele lá e voltei para a sala. Cristina saiu de casa faz quatro horas, não me mandou mensagem nenhuma e eu estava preocupada. Então decidi ligar, mas não atendeu. Liguei mais duas vez e nada. Quando já estava pronta para sair e ir procurar Cristina ela entra em casa com as compras

-Cristina Yang, você saí de casa para comprar comida e volta quase cinco horas depois?! Onde você estava e porquê não me avisou? Eu juro que a minha vontade agora é de bater em você com um gato morto até ele miar -falei caminhando até ela e pegando no álcool em gel- fecha os olhos -tinha muita raiva na minha voz, cobri ela de álcool em gel e então a deixei entrar

-Amélia, você não recebeu minha mensagem? -ela tirou sua máscara a jogando no lixo

-não recebi nada! Agora vai tomar um banho, e vê se faz silêncio porque o Ryan está dormindo em nosso quarto

Cristina não reclamou, apenas caminhou em silêncio para o banheiro.
Respirei fundo e me recompus, caminhei até a cozinha e me sentei no balcão. Peguei em meu celular e comecei a vaguear pelas minhas redes sociais.
Não demorou muito para que Cristina voltasse para meu lado, já com banho tomado.
Ela caminhou manhosa até mim, me limitei a fingir que não a vi

-Shepherd, eu posso explicar -suas mãos invadiram minha cintura e meu quadril rapidamente enconstou no tronco de Cristina

-eu dúvido que tenha uma boa explicação -não gosto de estar chateada com Cristina, mas ela sumiu por quase cinco horas, tenho de manter a postura

-eu fui no mercado e quando estava indo embora um garoto foi atropelado. Ele esteve quase morto e se não fosse eu talvez ele nem chegasse no hospital -olhei atentamente para ela- ele foi em cirurgia e conseguiu ser salvo, mas provavelmente vai ficar com danos cerebrais irreversíveis, segundo o Koracik.

Cristina sorriu calmamente e abraçou minha cintura

-eu pedi aos internos para te mandar uma mensagem, mas pelos vistos não mandaram. Quando eu voltar no hospital amanhã, eu dou um jeito neles -Cristina fez uma expressão engraçada e então sorri- me desculpa

-eu só estava preocupada com você, e é claro que te desculpo -ela sorriu vitoriosa e então me puxou para um beijo calmo

Minha língua explorava a boca de Cristina sem segundas intenções, apenas para aproveitar o momento. Já Cristina não devia ter as mesmas intenções que eu, pois suas mãos invadiram meu peito.

-Cristina... -suspirei ao sentir o toque de Cristina em meu corpo- o Ryan está no quarto...

-a gente não vai fazer barulho -suas mãos voltam para minha cintura e em questão de segundos já estou no colo de Cristina- você vai ser uma boa garota, e não vai fazer barulho.

Cristina caminhou até a dispensa e fechou a porta. Rapidamente eu já estava semi-nua, apenas tinha meu sutiã vestido.
Cristina deixava beijos por todo meu corpo, a cada toque de seus lábios na minha pele com mais desejo eu ficava.

-Cristina... -citei seu nome em um suspiro

-Amélia... -sua língua invadiu minha boca

Senti a mão de Cristina invadindo minha intimidade e arfei com seu toque. Cristina chupava minha língua enquanto seu polegar acariciava meu clitóris.

-Cristina...por favor -com minha mão conduzi a mão de Cristina para a entrada do orifício de minha vagina- eu preciso de você dentro de mim..

-pede com jeitinho -a mão de Cristina que permanecia em minha intimidade estava agora em meu pescoço.

Um amor improvável || AmerinaOnde histórias criam vida. Descubra agora