Gênova e seu grande segredo

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Essa história se passou no século 20, onde ainda praticamente homossexualismo ainda era um enorme tabu....

Gênova era uma jovem de família com muito dinheiro que vivia em Roma, sofria grande pressão de sua mãe para se casar com um homem mas na realidade não era disso que ela gostava, sempre uma menina bem quieta e tranquila, além de ter uma beleza incrível, sua pele tão clara como a neve, e seus cabelos castanho- claro com perfeitas ondulações, parecia mais uma princesa com tanto carisma... Tudo parecia ser o mesmo em sua vida entediante, até que ela conhece uma garota que irá mudar tudo... Esse é o relato de Gênova.....

Era uma tarde de terça-feira, dia da minha aula de piano, fui levada até a casa da professora pelo meu motorista e assim que completei a aula ele já estava me esperando na porta como sempre faz, nesse dia eu senti muita vontade de ir numa padaria que era perto do local, eu amava o bolo e o chá da tarde que eles serviam, eu estava sentada tomando chá quando eu observei uma garota linda passando por perto, ela era ruiva, e cheia de sardas... Já havia visto pessoas ruivas mas nenhuma delas era tão linda como aquela menina, percebi que ela era de uma família mais humilde diante de suas vestes, ela estava vendendo pães caseiros, rapidamente eu pedi para que o motorista fosse comprar um daqueles pães, fiquei a observando enquanto ela soltava um sorriso de agradecimento, nossos olhares se encontraram e ela abriu um largo sorriso... Não sei dizer se ela tinha percebido que fui eu, mas de imediato meu coração batia forte e rápido, senti um calor vibrando em meu corpo e uma coisa diferente na minha região íntima, nunca havia sentindo algo assim mas eu já desconfio....

Então eu voltei para casa e minha mente estava cheia e confusa, os dias se passaram e eu sentia que deveria conhecer aquela menina, sentia necessidade de encontrá-la novamente, então pedi para que meu motorista a encontrasse, no início ele ficou assustado e com medo de trazer problemas entre ele e meus pais, mas consegui convencê-lo a me ajudar...
Ele me deu a informação de que a menina se chamava Marie e que tinha a mesma idade que eu, além de ser filha de família humilde assim como eu desconfiava pedi algo a mais, que ele me levasse até ela pela noite, vesti uns dos meus vestidos preferidos e passei uma das minhas colônias mais caras, além das minha jóias, parecia que eu estava indo para uma das festas que eu tinha costume de frequentar
Ele me levou até uma rua escura onde ela já me esperava um pouco assustada

- Não se assuste, não farei mal algum a você.... ( Assegurei a ela que estava tudo bem)
- Você é aquela menina da padaria!? ( Ela falou meio em choque)
- Sim sou eu, eu pensava que não se lembra-ra de mim!
- Nunca a esquecerei, permito me apresentar, me chamo Marie, acho que já ouvi falar de você..., Você precisa de alguém para trabalho ( Ela disse percebendo quem eu era)
- Não, na verdade eu tenho interesse ser sua amiga...
- Mas eu sou humilde, não tenho nada que possa te oferecer... ( Marie dizia em um tom de desaprovação)
- Dinheiro não se resume em tudo que as pessoas possam oferecer, eu não me importo que você seja humilde, vi em você algo além disso!
- Me desculpe se fui grosseira! ( Marie dizia envergonhada)
- Vem, entra no carro enquanto olhamos a beleza noturna da cidade...

Então passeamos pela cidade quase que inteira, a cada minuto a conversa ficava intensa e eu pude perceber que tínhamos algo em comum, senti algo diferente, meu sexo estava quente e lubrificado, meus olhares não disfarçavam o quanto eu a desejava, não disfarçavam minha curiosidade, naquele momento eu não estava dando importância do quanto eu era conhecida e de como era arriscado para o motorista que trabalhava.para minha família desde antes do meu nascimento, a noite é curta e não durou tanto, mas o que eu senti foi intenso, queria estar ainda mais próxima a ela e presente em sua vida, os dias se passavam e meus encontros noturnos com Marie tornavam cada vez mais frequentes, até que numa certa noite nossa despedida foi um pouco diferente, tínhamos costume de despedirmos com beijo na bochecha e nesse dia sua boca se aproximou perto da minha beijando o canto do meu lábio, eu corei e percebi que suas intenções também eram além da amizade, tive uma idéia ousada
Eu pretendia leva-la para minha casa, e com algumas roupas que quase nunca usava eu a vestiria, assim pensariam que ela era de família importante como a minha, apenas o motorista estava tenso, mas consegui acalma-lo lhe dando uma boa quantia  em dinheiro das minhas reservas, Marie estava linda usando um vestido amarelo e um penteado bem formal, estava tudo correndo bem, eu a levei para meu quarto com a desculpa que iríamos estudar e não poderíamos ser interrompidas, como só haviam empregados e meus pais estavam fora Ninguém saberia....

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