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Estava tudo normal, se é que se pode dizer isso, numa manhã de aulas quando começou a se criar uma multidão de pessoas em volta do pátio. 

A professora Trelawney estava no centro e mr filch estava a levar umas malas para ao pé dela, até parecia que... a estava a mandar embora, a sério? Fui o mais rápido possível encontrar Hermione e logo que a encontrei perguntei:

- Sabes o que está a acontecer?

- Pelos vistos, Umbridge a despediu e está a mandá-la embora - mais uma mala tinha chegado, estava com pena dela, nesse momento as portas abrem e de lá sai Umbridge a sorrir e quase que em sincronia chegaram Harry e Ron para junto de nós.

- Ensinei e vivi aqui durante 16 anos - diz a professora - Hogwarts é o meu lar! Não me pode fazer isto. 

- Por acaso, até posso - diz a mostrar o papel que trazia na mão, a professora Minerva então chega e vai a correr ajudar Tolewey, a abraça.

- Minerva - diz Tolewey

- pronto - responde-lhe.

- Quer dizer alguma coisa, minha querida? - pergunta Umbridge dirigindo-se a Minerva.

- Oh á muitas coisas que gostaria de dizer, pronto... - diz colocando de novo a sua atenção para a outra professora.

De repente ouve-se as portas a abrirem-se e de lá sai Dumbledore .

- Professora McGonagall... Importa-se de ajudar a Sybil a voltar para dentro? - pergunta.

- Por aqui, Sybil. Venha comigo - ajudou Minerva.

- Dumbledore, deixe-me recordar-lhe que de acordo com o Decreto Educacional nº 23, homologado pelo Ministro... - começa Umbridge mas é interrompida por Dumbledore.

- Tem o direito de despedir os meus professores.  No entanto, não tem a autoridade para os expulsar do recinto da escola. Esse poder continua exclusivo do diretor.

- Por enquanto... - com este comentários Dumbledore vira-se e acaba por dizer:

- Não têm nada que estudar?!

- Professor?! - diz Harry a tentar chegar a Dumbledore, acabo por me ir embora junto com Ron e Hermione.

- O que acham que ela não pode fazer? - pergunta Ron.

- Nada - respondo com sinceridade e eu e Ron começamos a rir, enquanto Hermione continua séria e logo voltámos para igual.

- Pérfida, maldosa, gárgula velha! Não aprendemos a defender-nos! Não aprendemos como passar nos NPFs! - diz Hermione, tinha-mos ido para a sala comum dos Giffindor, deixaram-me entrar porque era amiga - Ela está a apropriar-se da escola toda!

Concordei.

- A segurança tem sido e continuará a ser a principal prioridade do Ministério. - ouvi-mos no rádio - Além disso, temos indícios sólidos que estes desaparecimentos são obra do infame assassino de massas Sirius Black - nunca tinha estado com ele mas pelo que Harry, Hermione e Ron me disseram tudo o que dizem dele nas notícias é falso.

- Harry - ouvi-mos uma voz vinda do fogo, quando olhei estava lá a cara de Sirius Black, a principio assustei-me mas depois todos se aproximaram e eu relaxei.

- Sirius! - disse Harry e foi a correr para meu lado - o que fazes aqui? - a sua cara estava formada por chamas.

- Vim responder à tua carta - estava confusa, que carta? Olhei para o lado e reparei que todos olhavam para mim, como que a pedir desculpas por não me terem contado.

- Acho que é melhor eu ir - disse a levantar-me.

- Não é precis-- - começou Hermione mas foi interrompida por Harry.

- Acho melhor - disse a olhar para mim. Senti-me triste, acho que Harry não gosta muito de mim ou não confia, sem esperar um segundo peguei no meu livro de romance que tinha levado para lá a saí mas antes de sair ainda ouvi a Hermione a falar para Harry.

- O que te deu na cabeça? - mas depois não ouvi mais nada, acabei por ir para o pátio.


Segredos a desvendarTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang