Deidara Tsukuri é um rapaz de 17 anos e está no último ano do ensino médio. Dono de uma beleza surreal e um temperamento forte e impulsivo, mas esconde um lado sensível e amável. Após passar por um fim de relacionamento doloroso, ele se isola do mun...
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Deidara POV
Estava sentado na cama de Obito pensando e nem consigo acreditar que tive coragem de beijá-lo.
Quando estava na sala esperando ele tomar banho, comecei a pensar no que poderia tê-lo deixado daquele jeito, já que passamos praticamente um dia inteiro juntos e ele estava ótimo, rindo o tempo inteiro. Ele só ficou estranho depois de ver a foto no mural.
Então eu entendi: talvez ele tivesse se sentido incomodado por ver minha foto com o Sasori-danna, afinal alguns dias atrás me desmanchei em lágrimas na sua frente por ele e mesmo assim guardava uma foto da pessoa que magoou meu coração. Confesso que também cheguei a pensar na possibilidade de Obito ter sentido ciúmes, mas isso era algo ridículo de se pensar.
Ou será que não era tão ridículo assim? Quando pensei nessa hipótese de ele ter ciúmes, me senti estranho: meu coração começou a acelerar e senti medo de perde-lo. E tomado pelo impulso, quando estava em seu quarto eu o beijei.
A sensação de estar em seus braços e beijar seus lábios tão macios era única, confesso que nunca tive um beijo tão bom assim em toda a minha vida. Embora tenha sido um beijo tranquilo, parecia que ansiávamos por isso enlouquecidamente.
Estava tão perdido em meus pensamentos que me assustei quando Obito se jogou em cima de mim, começou a me dar vários beijinhos pelo rosto me fazendo rir.
Obito: Conta para mim porque você está tão sério, Deidara-senpai – disse, fazendo uma voz fina e infantil.
Deidara: Sinceramente? Estava pensando de onde tirei coragem para te beijar.
Ele me olhou de uma maneira estranha.
Obito: Está arrependido?
Deidara: Não! – exclamei, quase gritando – Idiota, não é isso, hm. É que eu nunca tinha tomado uma iniciativa assim antes, então fiquei surpreso comigo por tirar coragem de sei lá onde.
Obito ficou me olhando por alguns segundos, aqueles olhos tão intensos e enigmáticos me encaravam de uma maneira tão profunda que parecia que podia enxergar a minha alma. E do nada ele me deu um sorriso enorme e em seguida selou nossos lábios por alguns segundos.
Obito: Vou parecer muito boiola se falar que estou feliz por isso?
Deidara: Um pouco – dei uma risadinha – Mas acho que gosto desse seu lado boiola. E não é por nada, mas acho que devíamos ir, senão a Konan vai caçar a gente até no inferno e enfiar um origami no nosso rabo.
Ele soltou um gemido baixinho de reprovação, se levantou e em seguida pegou minha mão para me puxar para perto dele. Quando me levantei, Obito me puxou para um abraço e eu me entreguei a ele sem hesitar. Seus braços me envolveram de maneira protetora e eu me senti completamente seguro ali, como se nada nesse mundo pudesse me atingir ou até mesmo me ferir.
