Deidara Tsukuri é um rapaz de 17 anos e está no último ano do ensino médio. Dono de uma beleza surreal e um temperamento forte e impulsivo, mas esconde um lado sensível e amável. Após passar por um fim de relacionamento doloroso, ele se isola do mun...
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Deidara POV
No dia seguinte após minha conversa com Obito, eu me sentia outra pessoa. É claro que as lembranças do danna ainda estavam presentes, mas eu já não sentia mais o peso da dor e da solidão. Quando abri os olhos pela manhã, meu corpo e minha mente estavam mais leves e esse sentimento de leveza me fez suspirar de felicidade, pois me mostrou que tomei a atitude correta.
Quando cheguei no colégio, meus amigos já estavam na sala de aula. Me aproximei do meu lugar para me sentar e vi que tinha um embrulho de presente em cima da minha mesa e ao lado tinha uma margarida amarela. Ao abrir o embrulho, vi que dentro tinha uma caixa de chocolates e um pequeno bilhete escrito a mão numa caligrafia bonita.
"Margaridas amarelas estão associadas a lealdade".
Senti meu coração palpitar e olhei na direção de Obito. Ele olhava fixamente para a tela de seu celular, porém suas bochechas estavam levemente coradas. Eu sorri timidamente com esse gesto dele.
O dia passou muito rápido, as aulas foram tranquilas e quando percebi já estava na hora da saída do colégio.
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Na manhã de sábado, acordei com muita preguiça e me sentindo estranho. Sentia um vazio absurdo dentro de mim, uma sensação de solidão. Enquanto tentava entender o motivo desses sentimentos, comecei a ouvir um barulho de água vindo do lado de fora, me levantei e fui até a janela do meu quarto. Quando olhei pela janela, vi que o céu estava nublado e chovia intensamente. Encarei o céu com um pouco de desanimo; não era muito legal ir para uma festa com o tempo chuvoso e frio. Rezei mentalmente para que até a noite o tempo melhorasse.
Após fazer minhas higienes matinais e pentear meus cabelos, coloquei uma calça de moletom cinza, uma camiseta de manga longa com um tecido mais leve e saí do meu quarto. Como acordei cedo, decidi descer e ajudar minha mãe a fazer o café da manhã. Ao entrar na cozinha, ela me olhou e deu um sorriso.
Ayumi: Bom dia querido. Acordou bem cedo, mesmo sendo final de semana.
Deidara: Bom dia mãe – e lhe dei um beijo no rosto – Acho que acordei com o barulho da chuva.
Ao contrário da maioria das pessoas que adora dormir com o barulho da chuva, eu sou o oposto. O som da água caindo no telhado me deixa inquieto e não consigo dormir direito.
Deidara: Precisa de ajuda?
Ayumi: Eu já fiz as panquecas e o chá, e acabei de fazer um bolo de laranja, sei que você gosta. Se você puder, vai arrumando a mesa enquanto termino a calda do bolo.
Eu assenti e fui pegar o bule e o prato com as panquecas. Assim que coloquei as coisas na mesa da sala de jantar, ouvi a campainha. Estranhei alguém vir nos visitar tão cedo – e sem avisar – e fui em direção da porta. Quando olhei quem estava ali, levei um susto.
Obito estava parado diante de mim, vestindo uma roupa toda preta. Em uma mão segurava um guarda-chuva enorme e na outra segurava um buquê de margaridas de várias cores. Seu cabelo estava levemente molhado e caia algumas gotas por seu rosto. Ele me olhou e deu um sorriso enorme.
