088. Era o Namorado Dela

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Alana

Carol: -Além de reconquistar ele, eu quero conquistar a víbora da irmã dele também, vai que cola, né? E você vai me ajudar a agrada-la! Me diz, do que ela gosta?

Alana: -Carol, será que dá pra gente continuar esse papo depois? Eu preciso me arrumar, daqui a pouco o Lucas chega. E a.. Lexi... Também.

Carol: -Tudo bem, eu vou sair. Mas lembra do que te pedi. Você sabe que o Lucas é meu. E ele nunca vai ter olhos pra outra.

Ela sorri, debochada, e sai.

Ah, que raiva. Ela acabou de estragar um dia perfeito.

✨✨✨

Claro que a Carol se meteu no carro junto com a gente. O Lucas mal estacionou e ela se enfiou dentro do carro. Só não foi no banco da frente porque a Lexi já estava lá.

Lucas: -Não sabia que tinha voltado, Carol.

Carol: -Pois é amor, voltei por você.

Ele revira os olhos e me ajuda a entrar no carro.

Lucas: -Tá bem, Lana?

Alana: -Eu tô... Obrigada.

Então seguimos para a escola.

A manhã teria sido super legal se não fosse a Carol grudada no Lucas e falando baboseiras o tempo todo.

Ao fim do período, o Lucas nos deixou em casa e foi embora com Lexi.

Mas quando eu saí do banho pronta para fazer o almoço, ele já estava de volta junto com o Gabriel.

Ele, cozinheiro como sempre, se debandou direto para a cozinha, enquanto Carol e eu ficamos na sala com o pequeno.

Ela o tentava bajular o tempo inteiro, mas ele não queria saber dela e vinha para perto de mim, algumas vezes fazendo maior festa no meu colo e levando uns gritos do Lucas, que, mesmo da cozinha, ficava de olho.

Já que a inválida aqui precisava esticar a perna, acabamos almoçando na sala mesmo. O Gabriel continou do meu lado, e a Carol ficou do lado do Lucas, é claro.

Ao terminar o almoço, os dois foram buscar recipientes para colocar o sorvete que Lucas e Gabriel trouxeram.

E foi aí que o circo só aumentou.
Carol se jogava para cima dele o tempo todo. Ainda aproveitou a desculpa do "sua boca tá suja de sorvete" para roubar um selinho dele. Juro que nessa hora eu fervi de raiva, e quis voar em cima dela, mas não podia.

Ele era namorado dela, e eu era a errada da história. Não podia falar, mesmo que eu quisesse.

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