046. Babá

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Alana

Lucas: -O que cê pensa que tá fazendo? Me solta! Eu vou lá... E vou dar um cacete... Nesse... Filho da puta.

Alana: -Para com Lucas, você tá bêbado!

Lucas: -Eu não tô bêbado! Me solta, Alana...

Ele quase cai no chão e eu o seguro pelos braços. Ele fica com a cabeça encostada em meu peito. Então ele levanta a cabeça e tenta me beijar, mas eu desvio o rosto.

Alana: -Você veio de moto ou de carro?

Lucas: -De carro. Da minha mãe.

Alana: -Me dá a chave.

Lucas: -O QUÊ? NÃO! VOCÊ NÃO VAI DIRIGIR!

Alana: -É mesmo? Tem uma ideia melhor? Me dá!

Lucas: -Não, Alana...

Eu reviro os olhos e enfio a mão nos bolsos dele para tentar encontrar a chave, e só paro quando a encontro.
Eu aciono o carro e levo o Lucas, quase rastejando, até lá, e o sento no banco do carona.
Dou a volta e me sento no banco do motorista. Fecho a porta e ligo o carro, dando partida em seguida.

Não demora muuuito até chegarmos na casa do Lucas.
Quando chego no portão, o Lucas estende a chave, com a qual eu o abro o portão e a porta também.

Eu pensei em deixar ele se virar dali para frente, mas o sentei no sofá e quando dei as costas ele tava caído no chão.

Eu o levanto e chamo por sua família, mas ninguém aparece. Ou não estão em casa, ou estão dormindo.

Por fim, eu o apoio sobre os meus ombros novamente e o levo escada a cima, até o seu quarto.

Sem pensar em nada, eu tiro a camisa social que ele estava usando, e penso se devo ou não tirar aquele jeans colado que o deixa estupidamente lindo.
Puta que pariu Alana, foco!!

Enfim, eu decidi tirar a calça também, e mantenho meus olhos focados em seu rosto. Então eu o puxo pela mão e abro a porta do banheiro, lhe jogando pra dentro do box e ligando o chuveiro.

Lucas: -PUTA QUE PARIU ALANA, QUE ÁGUA GELADA DO CARALHO! VAI SE FODER!

Confesso que tive uma pequena crise de riso enquanto ele se contorce embaixo do chuveiro.

Alana: -FIQUE AÍ E SÓ SAIA QUANDO TERMINAR!

Eu fecho o box e desço para fazer uma xícara de café pra ele. Ótimo. Quente e forte.

Eu pego e xícara e subo de volta, sentando em sua cama e esperando ele terminar de se enxugar.

Lucas: -Eu nunca vou te perdoar por isso, Alana.

Sorri.

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