110. Como Eu a Amo

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Lucas

Lucas: -Alana... -disse um Lucas voltando arrependido as 11:38 da manhã.

Alana: -Oi.

Lucas: -Desculpa por estragar o seu aniversário.

Alana: -Não pode estragar o que já tá estragado. Não tô nem aí pra essa merda de aniversário.

Lucas: -Mas eu tô. Eu comprei um presente pra você.

Alana: -Eu não quero.

Lucas: -Por favor. Vai ser como um pedido de desculpa por ter sido idiota com você. Aceita?

Alana: -Tá. O que é?

Eu pego a caixinha no meu bolso e estendo para ela. Ela abre e sorri.

Alana: -Um anel de caveira... Que lindo! Me lembra algo que já ganhei...

Lucas: -É, eu sei.

Alana: -Sabe como?

Lucas: -Assim como sei que você nunca usou a pulseira que o idiota do Luan te deu.

Ela sorri de canto.

Alana: -Você é um babaca. Obrigada pelo presente.

Lucas: -Posso te dar um abraço?

Alana: -Hm...

Lucas: -Por favor?

Alana: -Ok.

Eu sorrio e chego perto dela. Ela me encara e eu chego mais perto, envolvendo-na em um abraço apertado. Sinto seu coração bater bem forte contra o meu peito. Sei que ela pode sentir o meu.

Lucas: -Eu te amo, maluquinha. -ela me encara com os olhos marejados. Eu colo meus lábios aos seus por alguns segundos. -Me desculpe.

Alana: -Ok.

✨✨✨

Os dias foram se passando, nossa relação teve uma leve melhora, mas nem tanto.

Não nos tocamos mais, mas ao menos conversávamos na hora das refeições.

Teve um dia que eu quis chamar a atenção dela e chamei umas meninas para beber junto comigo. Ela surtou. Foi engraçado na hora, mas depois eu percebi o quanto fui babaca. É óbvio que não fiquei com ninguém, só queria fazer ciúmes nela. E eu vi o quanto se importava e se incomodava com aquilo. Eu pedi desculpa, mas não adiantou. E ela me odiou por isso.

A Carol me procurava na escola e eu sempre fugia. Não suportava olhar nem na cara dela.

E aí o tempo passou. Já em 3 de dezembro, as aulas haviam acabado para os que passaram por média. Fomos liberados. Teve uma festa no dia seguinte, de formatura. Mas eu não fui. Não queria saber de festas.

Aí que tudo começou a ficar bem esquisito. Nas próximas semanas, Alana saía de casa pela manhã e só voltava as 17:00 horas. E chegava direto se trancando no quarto. Mal saía para comer e não falava direito comigo.

Eu perguntava o que tava acontecendo, e onde ela estava, mas ela não dizia. E assim completou um mês, até eu falar sério com ela.

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