Alana
Eu parei para raciocinar por alguns instantes até entender... Ela ia me dar bebida com droga.
Lucas: -Isso é ridículo!
Carol: -Lucas, não é droga de verdade... Eu posso explicar...
Lucas: -NÃO TEM EXPLICAÇÃO! NÃO TEM!
Ela sabia que tinha droga. E ela ia me entregar mesmo assim.
Carol: -Não é assim, Lucas...
Lucas: -Vem comigo, Lana. Vou pegar algo seguro pra você beber.
Ele me puxa pela mão e me leva escada acima.
O que ele pode me oferecer aqui?Mas, no caminho, ele pega um copo de refri e me entrega.
Lucas: -Agora sim. Pode beber.
Ele me leva até o quarto dele. Eu sento na cama, tomo um gole do refrigerante e respiro fundo.
Alana: -Eu não acredito que ela ia me drogar.
Lucas: -Você tem que ter cuidado com ela, Alana. Carol não é mais a guria bobinha que você conheceu na infancia.
Eu deixo o copo do lado da cama e encosto os cotovelos nas pernas, segurando a cabeça com as mãos.
Alana: -É inacreditável... Droga é coisa séria, mano! Não passou pela cabeça dela que, dependendo da quantidade, eu podia ter uma overdose?!
Lucas: -É... Pelo visto, não. Você tem que ficar mais atenta, Lana. Não pode dar vacilo. Não é a primeira vez que a Carol faz isso.
Alana: -Ela mudou... Tanto... Meu Deus... Quase não a reconheço mais. Minha amiga se perdeu.
Lucas: -Ah, sim... Mas acho que ela já era assim, apenas camuflada... Ei... -ele se ajoelha em minha frente. -Não fique tristinha assim... Ainda temos uma festa para curtir. Eu disse que você viria, não disse?
Alana: -Você é um cretino. Me obrigou a vir nessa festa ridícula e eu quase tive problemas.
Lucas: -Ou amor, não faz assim... Vou começar a me sentir culpado... Eu só queria ver você... Fazer você aproveitar a festa...
Ele se inclina e me dá um beijo suave, calmo... Sem pressa nenhuma.
Então se levanta e, ainda me beijando, vem se deitando por cima de mim.
Alana: -Lucas... A gente não pode...
Lucas: -Mas a gente quer...
Ele vai abaixando, distribuindo beijos pelo meu pescoço. Então ele segura minha calça e a puxa vagarosamente pra baixo. E só de sentir sua respiração ali, meu corpo já arrepia por inteiro.
Alana: -Lucas...
Lucas: -Calma, amor...
E sorri e dá um beijo por cima da calcinha. Não posso evitar me contorcer. E aí quando ele vai baixando a calcinha também, ouvimos uma batida na porta.
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Impossible
Подростковая литератураA última coisa que se passava na cabeça de Alana era se apaixonar pelo namorado da sua melhor amiga. Não foi por provocação, mas nem por falta de aviso. Carolina era uma garota perfeita em seus dotes naturais, tinha a melhor amiga sempre disposta e...