Capitulo- 17

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Eu fui o caminho todo calada, olhando a vista pela janela com um olhar distante a Marina dormia tranquila em meu colo, isso é o bom de ser criança, ela não fazia ideia do que estava acontecendo. Eu só vir perceber que paramos eu acho que depois de um bom tempo, estávamos no lugar que parecia mas ser um condomínio, era tudo muito bonito, tranquilo, lindo, as casas lindas e luxuosas.

- Ta tudo bem Mari? – eu só balancei a cabeça negando

- Mais vai ficar! – disse por fim – Será que eu poderia passar a noite aqui? Amanhã eu decido aonde ficar?

- Marianna, eu te trouxe pra minha casa, e é logico que você pode ficar aqui quanto tempo quiser.

- Obrigado, mais eu não quero te atrapalhar.

- Você nunca vai me atrapalhar, eu quero que você fique- ele disse acariciando o meu cabelo

- Théo, você é um amor, mais eu não quero te iludir.

- Eu sei, mais seria um prazer ser iludido por você

- Théo...

- Tudo bem, vem vou te mostrar o quarto, você tem que dormi que já ta tarde.

A casa era linda, pequena comparada a mansão, mais ele morava só não tinha necessidade de algo tão grande, na parte de baixo tinha a sala, a cozinha estilo americana, uma sala de jantar pequena, dava no máximo 6 pessoas, um banheiro. Em cima era os quartos, eu vi três, ele abriu uma das portas, no quarto tinha uma cama de casal, um closet pequeno, e um banheiro também. Ele me mostrou tudo que eu precisava e depois saiu.

Coloquei a Marina na cama e fui tomar um banho, estava esgotada. Peguei meu celular vi que tina várias ligações do Christopher e da Jess, com certeza ele já tinha ligado pra ela. Só mandei uma mensagem pra Jess: "To bem Jess! amanhã eu te ligo."

Me deitei na cama e apaguei mesmo, me acordei só no outro dia com a Marina chorando, dei um banho nela, coloquei ela pra mamar, e desci.

- Bom dia Sra. Marianna, o Sr. Théo me avisou que a senhora estaria aqui. Sou a Antônia, trabalho aqui desde de que o menino Théo era bebe. A senhora quer comer alguma coisa?

- Não Antônia, obrigado; o Théo ao está?

- Não senhora, ele foi pro hospital.

- Obrigado, eu vou pro quarto.

Subir pro meu quarto, coloquei a Marina na cama com uns brinquedos que tinha na sua bolsa. Fiquei ali pensando em como minha vida estava sendo desgraçada. De como eu nunca conseguia ser plenamente feliz, sempre acontecia algo que acabava com minha festa.

Meu celular começou a tocar, eu não fazia ideia de onde eu o tinha jogado ontem à noite. Sair procurando até acha-lo debaixo da cama, tinham várias ligações da mansão, da Jess, e quase 10 mensagens dela. A última dizia assim:" Marianna, pelo amor de Deus, onde você está? O Christopher está louco atrás de você, até pra policial ele já quis ligar. Manda notícias, to começando a me desesperar!"

Resolvi ligar pra Jess, eu não poderia me esconder do mundo, e a Jess é minha melhor amiga, ela não merece ficar preocupada comigo, aliás eu sempre a dou trabalho demais, eu só quero reduzir os danos que causo nas pessoas. Eu estava tão sem chão! Liguei pra ela.

- Jess... – disse com a voz embargada.

- Marianna você quer me matar? Onde você ta Mari pelo amor de Deus – a Jess já chorava, ela nunca perdia essa mania, de quando ficar nervosa, cair no choro. - estamos todos loucos, cadê a Marina? Como você tá amiga?

- Eu to bem Jess,- disse a interrompendo- na medida do possível. Eu prefiro não dizer onde eu to nesse momento, eu preciso colocar minha cabeça no lugar, a Marina ta bem.

O Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora