Capitulo- 18

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Versão Christopher Miller

Hoje eu parei pra olhar pra trás, é sempre bom fazermos uma avaliação de como estamos vivendo, do que nos arrependemos, e do que nos orgulhamos. Eu nunca fui um homem convencional, sempre gostei do improvável do que eu nunca podia ter, desde de pequeno. Meu pai sempre me ensinou que eu poderia ter tudo que desejasse. Meu pai foi o meu herói! Pena que ele não viu aonde eu conseguir levar o seu nome, a sua empresa. Meu pai morreu vítima de um câncer no pulmão graças ao vício do cigarro. Me lembro como nunca dele, desde de então minha mãe não consegue mais ficar parada muito tempo em um lugar. Ela sofreu horrores com a morte do meu pai. Com isso tive que assumir os negócios da família muito cedo, estava acabando de sair da faculdade aos 21 anos de idade, comecei a ter responsabilidades, tive ajudas preciosas como o Jean Cooper. – o pai do Tomás- ele era muito amigo do meu pai- digo era porque ele também já morreu-. Ele me ensinou tudo sobre a empresa, e hoje o Tomás é que me ajuda em tudo. Eu e o Tomás sempre formos amigos, desde de pequenos, é uma amizade bonita, parceria mesmo.

- Fala Chris. – dizia o Tomás entrando no meu escritório na empresa, no fim do nosso expediente- festinha hoje. Rola?

- É tudo que eu mais preciso meu amigo.

Eu era jovem, tinha responsabilidades demais, e eu queria mesmo era curti um pouco o que essa vida nos oferece. Saímos da empresa e formos direto pra uma balada bem movimenta e luxuosa de Boston.

- Quem é vivo sempre aparece não é mesmo?

- Cristiny!

A Cristiny sempre foi apaixonada por mim, ela é linda mais eu nunca quis nada com ela. Ficamos ali em clina de brincadeira, eu já tinha bebido além da conta, quando a Cristiny me levou pra pista de dança, ficamos ali dançando, quando do nada ela me beijou, não vou dar um de inocente agora, eu também a beijei, o clima esquentou tão rápido que formos parar no motel mais próximo. Transamos loucamente.

Depois desse dia nos estávamos "namorando" eu não amava ela, nem era apaixonado, nada disso! Eu só vivia num mundo muito estressante, e ela me dava SEXO! Ela sabia satisfazer um homem. Em um desses dias, ela me chamou pra sua casa, já que sua irmã mais velha estaria chegando de viagem, depois de 5 anos fora, votará pra casa. Eu não estava querendo nem um pouco ir, mais todos insistirão muito e acabei indo.

Estávamos todos na sala da casa dos pais de Cristiny, comendo, bebendo, e conversando. A Cristiny ficava em cima de mim o tempo todo e isso já estava me irritando, ainda mais que nossos pais não sabiam da nossa relação, eu tinha certeza que eles ficariam felizes com essa relação, já que nos dois vinha-nos de uma família nobre e tradicional, e ainda por cima, eram famílias amigas, e isso de verdade estava me incomodando.

De repente as portas se abrem, uma mulher entrou por elas, meu Deus ela era linda. Seus cabelos ondulados castanhos claros, seus olhos azuis, ela poderia ser comparada com um anjo, ela foi um anjo, ela foi meu anjo! Isabella, meu anjo Isabella.

Nós não nos conhecíamos, eles moravam em outra cidade e assim que se mudaram pra cá a exatos 5 anos, á Isabella tinha ido estudar no Canadá. Eu estava hipnotizado com tamanha beleza, a Cristiny logo me puxou pra me apresentar a irmã, e eu não consegui se quer disfarça.

- Isa, deixa eu te apresentar, esse é o Christopher Miller!

- Prazer – ela disse suave, parecia uma voz de anjo. Sua voz era calma e doce, e eu parecia mais um adolescente tímido. Eu apenas ri pra ela.

A noite se passou tranquilamente, eu troquei poucas palavras com a Isabella aquela noite, ela só contava das suas experiências, do trabalho voluntário que exercia, falava com orgulho de tudo que conseguiu.

O Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora