Capitulo-5

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Eu não acredito como sou tão burra, que ódio eu estava sentindo de mim. Tirei todas as roupas de cama. Tomei um banho e já chorava, era a coisa que mais fazia ultimamente. Coloquei uma roupa de dormi e fui me deitar. Ate é escutei uns gritos que pareciam ser da Mia, me levantei correndo e fui em direção ao seu quarto. O Christopher estava abrindo a porta do quarto dela.

Pelo que parecia era um pesadelo.

- Desde que a mãe morreu, a Mia tem esses pesadelos, mais desde de que você chegou aqui ela não teve mais- olhei pro chão envergonhada.

Me sentei ao lado da Mia e coloquei minha mão na testa dela, estava quente pegando fogo. Ela já estava acordada, Quando de repente desmaiou.

- Mia, Mia- eu a chamava mais nada-  liga pro medico Christopher.

Ele saiu rapidamente pra ligar, e apareceu uns 20 minutos depois voltou já com o médico. Saímos de lá pro medico atender melhor a Mia, e descemos pra sala. Eu estava conhecendo um lado que nunca tinha visto no Christopher, o lado pai. Ele estava desesperado, eu vi uma lagrima descer do seus olhos, eu não acreditava que ele estaria chorando. Me veio uma vontade tão grande de o abraçar. Como eu me odeio por isso.

-A Mia é uma menina forte, vai ficar tudo bem- eu disse tentando acalma-lo, ele permanecia de cabeça baixa.

- Eu não suportaria se alguma coisa acontecesse com a Mia

Nessa hora o médico ia descendo.

- Como minha filha está Doutor Rogers?

-  Ela está bem melhor agora Miller, você sabe que sua filha é bastante emocional, foi tudo emocional, provavelmente ela teve grandes emoções hoje, é bom que ela evite grande emoções, se ela voltar a ter febre você der esse remédio aqui- disse entregando a receita pra ele- bom já vou indo, qualquer coisa é só me ligar.

Cristiny, essa mulher fazia mais estrago do que eu pensei.

- Obrigado, eu te levo até a porta.

- Eu vou dar um beijo na Mia, e vou dormi, boa noite Christopher.

- Boa noite e obrigado

Subir a Mia tava dormindo, a febre estava cedendo, cobrir ela e fui pro meu quarto. Hoje foi um dia de muito cheio estava exausta, nem foi difícil dormi.

- Bom dia, Mari

- Oi Ketty, bom dia

- As 14h a senhora tem um chá beneficente

- É o que?

- Fica tranquila, que tenho certeza que você vai tirar de letra, é um chá pra mulheres.

Como já eram quase 12h eu comecei a me arrumar, coloquei um vestido azul lindo, a Ketty que escolheu, logico eu não fazia ideia de como se vesti nesse tipo de ocasião. Coloquei um salto nem tão alto, cor nude, deixei meus cabelos soltos e já estava pronta. Christopher não estava, graças a Deus. O motorista me levou pra onde aconteceria esse chá.

Muitas mulheres bonitas, bem vestidas.

- Como é seu nome Senhora? - perguntou a recepcionista 

- Marianna Menezes. – Ela verificava a lista.

- Desculpa senhora, nós não temos nenhuma Menezes na lista- ai foi que eu cair em mim e percebi que não me chamava mais Marianna Menezes, e sim Marianna Miller

- Desculpa, é que eu me casei agora á pouco e não me acostumei com o meu nome de casada. Sou a Sra. Miller

- Ah, senhora Miller, pode entrar.

O Casamento ForçadoOnde histórias criam vida. Descubra agora