𝟏𝟒;

638 51 4
                                    

[…]

Desde que postei aquele vídeo, algumas pessoas vêm se aproximando de mim, e o Robby se afastando, irônico eu diria, alguns me xingaram, mas já estava acostumada, mesmo que isso seja dolorido. Estava na biblioteca lendo “A Seleção” é o meu livro favorito, um dos meus favoritos, Harry Potter é o meu favorito.

— Olá, coruja, o que tá rolando? — Diz o falcão puxando uma cadeira e senta ao meu lado.

— Minha cabeça está uma loucura, amanhã vou fazer uma entrevista de emprego. — Digo continuando a ler.

— Qual é o emprego? — Diz ele colocando os pés na mesa, que mal-educado.

— Assistente pessoal. — Digo, preciso ter meu próprio dinheiro, não quero viver dependendo de algum homem.

— Interessante, mas o que a Emi gosta? — Diz ele, que fofo tá apaixonado.

— De você. — Digo sorrindo.

— Isso sei, mas o que ela gosta de fazer?

— Dançar, e o que ela mais ama.

— Entendi, comida favorita?

— Caralho, tu sabe nada dela, né?

— Sei algumas coisas.

— Ela gosta de “sushi”, periquito.

[…]

Estava me olhando no espelho, nossa, estou acabada. Olhava uma tesoura, e pegava, soltava meus cabelos e começo a cortar meus cabelos, uma mudança é boa às vezes. Se ficar horrível, uso uma peruca ou vou em um cabeleireiro. Depois de alguns minutos meus cabelos estavam curtos, na altura nos meus ombros. Logo saio do banheiro, a minha madrasta, suspeito que ela está traindo meu pai.

[…]

E: Hey, sai daí, tô te esperando aqui fora.

S: tu tá estranha, mais que o normal.

[…]

Desço às escadas e vejo a Emi com uma bicicleta, o que ela está pensando? Ela está estranha, o falcão não está fazendo bem para ela não.

— Tá linda, vem comigo! — Diz ela e me puxa, sento na bicicleta, ela vai com tudo.

— Socorro! — Digo e fecho meus olhos, que porra é essa?

[…]

Ela para a bicicleta, em frente em uma casa, parece um, SPA, desço da bicicleta. Usava uma blusa com alguns detalhes em vermelho, e uma calça, jeans preta, e um tênis vermelho. Entro naquele lugar e bastante bonito, e vejo rostos conhecidos, Miguel, Samantha, Falcão, Dimitri, e entro outros, deve ser o tal dojo que o Miguel falou.

— Olá, você é nova aqui? — Diz um homem mais velho, perto dos 40 acho.

— Não, só vim ver o treino. — Digo observando o lugar.

— Que bom, como se chama? — Diz o moço.

— Sou Scarlet Silver. — Digo com um sorriso no rosto, e ele começa a tossir. — Tudo bem?

— Sim, sim, claro, sou Daniel Larusso. — Diz o moço, calma, Daniel Larusso, lembro desse desgraçado, digo, alguém que meu pai não gosta, peguei uma leve raiva dele.

— Vem, deixa eu te apresentar o pessoal. — Diz a Emi me puxando pela mão me mostrando o pessoal ali.

[…]

Segurei tanto meu riso, os dois senseis são totalmente opostos, um é muito bonzinho, outro e quase igual a mim, gostei dele, ele se chama Johnny Lawrence, ele é o pai do Robby, por que ele não me contou isso? Ele tá muito estranho, mais que o normal.
Saio dali, caminhando pelas ruas, estava um pouco escuro, só falta o Batman, a Emi ficou a aula inteira olhando o falcão com paixão, nós olhos, tomará que os dois se fiquem juntos. A Samantha é o Miguel são fogo e água, os opostos se atraem.

Ficava admirando o céu, estava cheio de estrelas, óbvio idiota. Sinto um pano na minha boca, e minha visão sumia e apagava.

[…]

Finalmente acordava, minha visão voltava um pouco, estava em um quarto branco, tinha uma cama e um banheiro. Um homem alto estava na minha frente sentando em uma cadeira. Ele tinha uma pele extremamente branca, tinha cabelos castanhos claros, olhos pretos, usava uma camisa branca e uma calça jeans.

— Quem e você? — Digo o encarando, puta que pariu, ele pode me matar.

— Você não se lembra de mim? — Diz o homem, e faço não com a cabeça. — Mas penso que sua mãe lembra de mim, óbvio, já que fui o último rosto que ela viu. — Diz ele rindo, não, não pode ser, como não acharam esse filho da puta.

— O que você quer? — Digo o olhando, meus olhos estavam cheios de águas.

— Dinheiro? Talvez, mas quero vingança. — Diz ele me olhando, ele estava com um sorriso psicopata no rosto. — E você, e a chave da minha vingança.

[…]

— A Scarlet chegou? — Diz o Terry Silver, com preocupação nos olhos.

— Não, vamos para a polícia.

— Gente, ela é um adolescente, ela vai voltar amanhã.

— Não, conheço a minha irmã muito bem, eu já perdi minhas duas mães, não vou perder a minha irmã.

— Vamos, não quero perder ela.

[…]

𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐮𝐬𝐢𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora