𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐮𝐬𝐢𝐨𝐧

𝟏𝟓;

[...]

Abro a porta daquela mansão, o Eric me ligou em desespero, o que está acontecendo? E vejo o Eric, Miguel, Sam, Falcão e a Eri.

— Graça a Deus, você chegou. — Diz o Eric preocupado.

— Onde está a Scarlett? — Digo olhando o local.

— E-ela. — Diz o Eric gaguejando, logo ele pega uma bombinha de ar.

— Ela desapareceu, Robby, ela não voltou desde das 17 da tarde. — Diz o Terry com uma voz calma, mas dava para ver no olhar dele que estava preocupado.

Quando essas palavras foram ditas, meu chão parece que sumiu, eu sou um idiota, por que eu me afastei dela? Se eu pudesse voltar, eu voltaria, o sorriso dela era a única coisa que vinha na minha mente. Eu já perdi minha mãe, meu pai, meu ex-sensei, e agora a garota que eu gostava? Por quê? O que eu faço? Quase todos os casos elas são mortas, se ela morrer, eu não sei o que faço.

— Já chamaram a polícia? — Digo tentando manter a postura.

— Sim, olha, a gente não pode ser dá bem, mas avisa o pessoal do Cobra Kai, nós vamos fazer uma busca amanhã. — Diz o falcão abraçado na Emi, Scarlet e Emi eram próximas, eu não imagino como ela deve está sentindo naquele momento.

— Está bem, eu aviso. — Digo engolindo seco.

[...]

No dia seguinte estava olhando a TV que tinha no karatê, o jornal para e parece uma foto da Scarlet.

— Desculpa pela incômodo, mas temos uma notícia, A Scarlet Silver, filha do famoso empresário, Terry Silver desapareceu. Se você viu ela, ligue a polícia imediatamente. — Diz a jornalista, logo a programação volta ao normal, a foto era ela sorrindo segurando o cachorro dela. Sinto como alguém tivesse arrancando meu coração, o sorriso dela, aquelas risadas, aquele cabelo, aquelas palavras correm pela minha cabeça.

— Tudo bem, cara? — Diz a Tory colocando a mão no meu ombro com um olhar preocupado.

— Mais ou menos, depois do treino eu vou fazer uma busca, se quiser pode ir. — Digo, e pego o meu kimono e vou ao vestiário.

[...]

Estava andando pela cidade colocando alguns cartazes da Scarlet, onde será que ela está? Ela tá bem? Se algo acontecer com ela não vai me perdoar nunca. O que vou fazer sem aquele sorriso, sem aquela risada, o jeito dela. Eu me pergunto até hoje que ela não me deu um, tapa, desde do primeiro dia que a vi, sabia que ela iria ser o amor da minha vida. Caminhava pela cidade, e vejo que a Elizabeth estava conversando com o Kyler, eu não deveria estar escutando, mas estou curioso.

— Ainda bem que ela sumiu, finalmente eu e o Robby vamos ter algum tempo junto. — Diz a Elizabeth, que garota cruel, ela é uma mimada, bem que a Scarlett falou que não gostava dela.

— Você não deveria falar assim. — Digo com braços cruzados, a encarando, ela se vira e o rosto dela estava mais pálido que o Olaf no Frozen.

— Robbyzinho, não foi isso que quis dizer. — Diz ela, ela coloca a mão no meu ombro e a tira, e saio dali irritado. Como ela pode falar isso?

[...]

— Olá, meu filho. — Diz o Kreese colocando a mão no meu ombro, ele me acolheu durante esse tempo, eu devo muito a ele. — Podemos conversar?

— Claro, sobre o quê? — Digo o olhando.

— E sobre a Scarlett. — Diz ele me olhando.

— Acharam ela?

— Não, mas acho que ela tirou sua concentração, meu filho. — Diz ele, como assim?

— E claro, estou preocupado com ela, ela desapareceu por dia na noite. — Digo meio indignado.

— Pense um pouco, meu filho. — Diz ele, e ele logo sai daquele lugar.

[...]

— Me solta, seu merda! — Digo tentando me soltar, das cordas, que porra e essa?

— Isso é jeito de falar, mocinha? — Diz ele andando envolta da cadeira, ele segurava uma chave.

— Com você, você é merda são a mesma coisa! — Digo brava, eu não deveria fazer isso, arrombado de merda.

— Que garota educada, igual sua mãe. — Diz ele dando uma risada sádica.

[...]

Estava abraçada com o corpo dela, ela estava roxa, todo corpo dela. Roxo e azul, quem fez isso? Mamãe, eu preciso de você.

[...]

— Você é um monstro da pior espécie. — Digo o olhando.

— Obrigada, minha querida. — Diz ele, e logo ela abre a porta e sai daquele lugar.

— Me solta! — Digo entre os berros.

[...]