𝟏𝟎;

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[...]
Noite passada, eu e meu irmão decidimos fazer uma "festa" só para nós dois, ficamos até tarde vendo filmes de terror dos anos 80, aqueles bregas, e, com efeito, toscos, sempre fazemos isso, e divertido, a madrasta ela sempre odiou isso, e eu adoro irritar, ela e tão patricinha que fica irritante, eu me pergunto como meu pai gosta dela? A mamãe se visse ela, capaz de encher ela de soco.Meu pai, ele gosta disso também, mas ele estava trabalhando ontem, ele ainda e dono da empresa, provavelmente no futuro eu possa ser a nova CEO, nunca se sabe, eu ia ser uma fodona, uma fodona gostosa.

[...]

— Quer que leve vocês para a escola? — Diz minha madrasta, a voz dela até me irrita.

— Não! — Eu e o meu irmão dizemos juntos, nós dois não gostamos de ir com ela, sei lá a vibe dela e meio estranha, isso sem contar os caras assobiando para ela, e isso me dá nojo, falta pouco para eu não sair do carro e bater neles.

— A gente vai a pé, sabe, e melhor. — Diz meu irmão, e ele abre a porta da frente e saio dali.

[...]

— Olha só, tá linda. — Diz a Emi, e eu a abraçava, o cabelo dela estava com o cheiro de manga, nossa, que vontade de comer uma manga com açúcar, o falcão passava e sorria, eu comecei a ligar os pontos.

— Calma, você e o falcão estão transando? — Digo, e ela me olha supresa, e começava a sorriso que nem uma idiota. — Vai me contar tudo.

[...]

O dia na escola foi normal, o Robby não veio, foi estranho, mas tudo bem, parece que a Emi e o Robby estão ficando, ela tá tão alegre, e o periquito parece feliz, e alegre, ainda bem, eu confio na Emi, ela e boa pessoa. A Chloe vai ficar em casa, que maravilha, tudo que eu mais quero, ver a minha madrasta cuidado de mim, ela na frente do meu pai e uma santa, mas comigo e meu irmão, ela e a mais cobra que já vi.

— Olha, seu pai vai ficar fora, e eu vou cuidar de você, seus bastardos. — Diz ele com um tom cruel, bem-vinda ao inferno, temos decapitação, e sofrimento.

— Fantástico, Chloe. — Digo com um irônico, e meu irmão da, uma leve risada.

— Tenho uma regra, não me chame mais de Chloe, e sim, de mãe ou mamãe. — Diz ela, calma, mas que porra e essa? Ela tá muito chapada, não é possível, eu e meu irmãos nós olhando abismados, nem fudendo.

— Tá maluca? Claro que não! — Nós dois dizemos juntos, e ela nos olha com ódio nos olhos.

— Por que não? Ela está morta, e nunca mais voltar, seus idiotas, eu sou a mulher do seu pai, e não quero saber sobre essa porra! Ouviu seus, merdinhas? — Diz ela com tom de voz ameaçadora.

— Pau no seu cu, ela e nossa mãe, mãe e quem cria, e não nós ameaçamos. — Digo, e saio dali, e entro no meu quarto, isso e loucura, ela parece uma militar.

[...]

S: O periquito, topa sair?

F: Foi mal, eu tô meio ocupado.

S: De boa.

[...]

Minha única salvação está ocupada, maravilha, vou precisar de um a calmante, urgente. Isso só pode ser um pesadelo, e melhor eu ver doramas clichês para passar um pouco de raiva.

[...]

Estava deitada na cama do meu quarto, e meu celular começa a vibrar, eu pego meu celular e era um número desconhecido, que estranho, tomará que seja um cara gato, ou uma garota gata, ou os dois, eu atendo, sou curiosa.

— Olá, pequena, sua mãe ainda tá roxa? — Diz o desconhecido, minha mãe, ela morreu com o corpo quase roxo, eu vi a porra do corpo dela todo fudido.

— Quem é você? — Digo com a voz meio irritada.

— Parece que sua mãe não te contou tudo. — Diz ele com uma risada sarcástica.

— Como assim? — Digo, olhando os lados, sei lá, pode estar debaixo da minha cama.

— Atrás da sua casa, tem um presente, minha garotinha. — Diz o desconhecido, e ele desliga, que porra e essa? Um Stalker na minha mãe? O que foi aquilo?



Saio do meu quarto, desço às escadas, e vou atrás de casa, e veio uma caixa vermelha, tem uma bomba dentro? Um cadáver? Uma cabeça? Por que eu tô fazendo isso? Uma armadilha? Talvez? Pego a caixa, e entro em casa, e vou à cozinha, e abro uma gaveta e pego uma faca e abro a caixa. Estava cheio de documentos, e fotos, pego uma das fotos, era a mamãe com aquele sorriso maravilhoso, e no lado dela estava um cara, ele parecia um pouco comigo, olhos castanhos escuros, ele tinha cabelos meio bagunçados, ele era meio moreno, o sorriso dele era fofo, eu viro a carta e estava escrito ''meu amor, Ethan'' quem é Ethan? O que ela tá escondendo, a mamãe sempre nos protegeu, que estranho, por que ela iria esconder isso?

𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐮𝐬𝐢𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora