𝟏𝟔;

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[...]

- Você deveria me agradecer, garotinha. - Diz o Eliot me olhando, suas mãos estavam nos meus ombros.

- Tira essas mãos de mim, antes que você fique sem nem uma, porra!

[...]

Eu me matinha acordada, você deve estra perguntando como estou lidando com isso, certo? Com muita ironia. Meu pai me ensinou nunca desmontar a fraqueza, sempre coragem. Só que é meio foda né? Estou sequestrada, e não faço nem uma ideia onde é, e um "plus" o cara que sequestrou é um psicopata de primeira, maravilha.

- Você se parece muito com sua mãe, sabia? - Diz ele me encarando.

- Não sei se fico lisonjeada ou em Pânico. - Digo rindo, ele matou minha mãe. Não sei se fico feliz ou triste pelo elogio.

- Eu poderia muito bem em te matar, mas não quero ser morto na cadeia. - Diz ele rindo e começava a andar pelo quarto minúsculo.


- Como assim? - Digo curiosa, sempre pergunte, faça "amizade" com o seu sequestrador.

- Seu pai é um filho da puta, ele engravidou uma mulher jovem e depois a largou como fosse nada. - Diz ele sério, meu pai nunca faria isso.

- Eu conheço muito bem meu pai, ele nunca faria isso! - Digo irritada, eu conheço meu pai, e ele é um homem nunca esconderia isso.

- Você ainda acredita nele? Oh, meu Deus, ele manipulou um adolescente! - Diz ele rindo enquanto continuava a andar pelo quarto.

- Mas ele tinha um motivo! O garoto destruiu o Cobra Kai. - Digo com raiva, posso não concordo com alguns métodos do cobra Kai, mas defendo meu pai com unhas e dentes.

- Você é mais é mais burro do que imaginava! - Diz ele me olhando um pouco irritado, fudeu, fudeu.

- Você é fácil de manipular! Não notou? Sua mãe mentiu para você durante anos, como você acha que ela se aproximou do seu pai, hein? A última coisa foi amor!

- Ela nunca fez isso! Eu conheço a minha mãe, você a matou ela, seu filho da puta!

- Olha só, a princesa sabe xingar, não é atoa que aquele garoto do Cobra Kai está te usando.

- Tira o Robby da jogada.

- Oh, pela que eu vi, ele é meio violento, não? Cuidado, na última vez que você mexeu com alguém daquele tipo você ficou com o olho roxo.

- O Robby não é igual a ele, o Robby é gentil, amigável, ele é meio complicado.

- Que pena, ele é inteligente, se aproximou da filha de um bilionário, viu ela chorar no meio da rua, brincou com os sentimentos dela, e agora sumiu, engraçado, né? Ele não era amigável?

- Por que isso te interessa?

- Presta atenção, ele só está com você por dinheiro, eu faria o mesmo, uma garota jovem rica, com muitos traumas e lida tudo, comprando tudo. - Diz ele rindo, eu ficava encarando o mesmo, pior que faz sentido mesmo, o Robby tá comigo por interesse? Ele só tá me usando como um passatempo? Eu sou só um brinquedo para ele?

[...]

- Aqui é Scarlett Silver, tenho 16 anos, meus pais são Tery Silver e Violetta Bernardi. - Diz a Scarlett pela TV, sua aparência estava horrível, seus olhos estavam vermelhos, meu coração esmagou quando vi ela, seu sorriso tinha sumido. - Vocês tem até amanhã para entregar 50 mil dólares, por favor, me ajuda...

- Eu vou matar esse filho da puta! - Digo dando um soco contra a parede, eu já perdi minha mãe duas vezes não vou perder a minha irmã, a única pessoa viva, sei que ela é problemática, mas é minha irmãzinha.

O dia que ela achou o corpo da mamãe em um parque, ela tinha saído para escola e fez o caminho no meio de um parque, ela era pequena, sua luz sumiu. Sua felicidade tinha sumido, seu sorriso sumiu, nunca vi ela triste desse jeito. Raramente via ela rindo desde então, ela não comia, não dormia e nem fazia nada.

[...]

— Come um pouco, maninha. — Digo segurando um garfo com pedaço de frango.

— Eu tô bem, maninho, eu tô bem! — Diz ela com um sorriso que não era verdade, conseguia notar que os pulsos dela estava com cicatrizes, ela está fazendo aquilo de novo.

— Quando você voltou a fazer os cortes...? — Digo deixando o garfo na prato a encarando.

— Duas semanas atrás....

— Vou te ajudar a esconder, pela última vez, Scarlett...

— Obrigada...

[...]

— QUERO QUE CHAME A PORRA DO EXÉRCITO! — Diz meu pai gritando no telefone, raramente ele fala algum palavrão ele dizia que era palavras feias.

— Calma, amor... — Diz minha madrasta, que falsa, ela nem chegou a rodar a cidade em busca da Scarlett.

— Senhor, achamos a localização dela! — Diz o delegado ofegante, graça a qualquer divindade que exista. Tomará que ela esteja bem.

[...]

Escutava um barulho de alguém abrindo a porta, bom parece que esse é o meu fim. Pelo menos vou ver a mamãe de novo, eu sinto falta dela, dos seus abraços e dos seus conselhos. Sentia o sequestrador inventando algo em mim, minha visão ficada turva como se eu estivesse bêbada ou algo do tipo, meu corpo ficava mole como uma amoeba, eu acho. Começava a ver um luz branca, vozes e a minha mãe com braços abertos.

— Ainda não é a sua hora, minha princesa... — Diz ela e meus olhos abrem com um choque pelo meu corpo.

— Scarlett! — Diz meu irmão me abraçando, eu não estava entendendo nada, o que está acontecendo? Meu coração parecia que iria sair pela minha boca.

— O que está acontecendo...? — Minha voz de estava fraca parecia que tinha gritado o dia inteiro, minha audição ainda estava voltando.

— Eu achei que iria te perder... — Diz meu pai me olhando com os olhos marejados, meus olhos começavam a ficar do mesmo jeito.

— Você tá bem agora, eu tô aqui, eu tô aqui, meu doce... — Diz o Eric me abraçando forte, eu não conseguia mais segurar e começava a chorar.

[...]

— O que aconteceu...? — Digo soluçando um pouco de tanto chorar.

[...]

Estava dentro da viatura, puta merda, se for alarme falso? Se for uma armadilha? Se ela estiver morta? Não! Não pense nisso, Eric Silver, ela tem que tá bem! Eu não posso perder mais alguém de novo, impossível. Minhas mãos estavam trêmulas, não ficava assim a tempos, óbvio seu idiota! Sua irmã foi sequestrada, o que você queria? Ficar pulando? Merda, merda, merda. Ela tá bem? Se ele machucou ela? Oh fez pior, para de pensar nisso.

— Pode vim, Eric. — Diz o delegado, eu saia do carro rapidamente e corria até o lugar, era um zoológico abandonado. Que medo, parece que estou em um filme de terror.

— Acho que achei algo! — Diz um policial e seguia até o lugar, eu não podia acreditar no que eu estava vendo, minha irmã estava recebendo massagem cardíaca, minhas pernas ficavam fracas e caia no chão chorando, Por favor, fica comigo, irmã, fica, desculpa não ter cuidado de você, eu poderia ter sido um irmão muito melhor, desculpa, desculpa.

[...]

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⏰ Última atualização: Nov 11, 2021 ⏰

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𝐓𝐡𝐞 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐮𝐬𝐢𝐨𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora