Ela continua mandando várias mensagens do tipo:
"Ei estranha tá aí"
Enquanto eu me arrumo.
Coloco um short justo um pouco rasgado, e um uma blusa menor na frente e maior atrás. Pego minha bolsa, a máscara, só pra não ter dor de cabeça quando sair. Guardei meu celular e desci correndo
–Filha, sem correr e se você se machucar meu amor?–Dei tchau com a mão e fui correndo.
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Bati no vidro, chamando atenção da mulher que está limpando.
–Desculpe o incomodo. Você conhece a Day? Sabe onde ela mora?–Ela abriu a porta inteira, limpando o suor da testa.
–Sim, aaah. Tá com sorte, ela tá aqui, pode entrar, vou chamar–Agradeci, e peguei meu celular, vendo as mensagens que ela me mandou nesse pequeno tempo.
–Me chamou?–Mostrei a tela pra ela.
–Temos um encontro–Ela ficou olhando pra mim por um tempo–Fala alguma coisa, você que me convidou–Ela abre a boca, mas não fala nada. Até finalmente tomar uma atitude.
–Ok, é. Ok, claro. Só um segundo–Assenti, tomando ar novamente, após correr todo esse caminho.
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Descemos do ônibus.
–Você por acaso é uma assassina? Sabe né, nome falso.. Lugar suspeito–Neguei.
–Se bem que você aceitou vir comigo. Então se morrer.. A culpa é sua–Segurei sua mão–Vamos, é por aqui–A puxei até uma parede de madeira.
Afastei as tábuas soltas, e dei espaço para ela ir primeiro. Entrando logo depois, fechei e subi uma pequena elevação.
–Uou, essa visão é incrivelmente bonita.. Pra nossa cidade–Assenti
–É tipo onde fica o letreiro de Hollywood. Só que ninguém olha pra cá–Peguei o pano na minha bolsa e estendi. Ela se sentou do meu lado e me deu um café gelado.
–Aqui é quente. É perfeito–Tirei meu óculos, e apoiei minha cabeça no ombro dela. Que ficou tensa
–Relaxa–Falei baixo.
–Você consegue ver algo sem óculos?–Uma pergunta engraçada até.
–Eu já tenho a imagem na minha mente–Ficamos em silêncio por algum tempo.
–Qual o seu nome?–Levantei e coloquei meu óculos, erguendo-os.
–Tem certeza que quer saber?–Ela assentiu um pouco contraditória–Carol–Respondi
–Como posso saber que não é apenas outro nome falso?–Dei de ombros.
–Só falei aquele nome falso, para você continuar interessada em mim. Não é muito boa em esconder sua curiosidade sabia?–Dei uma risada–Agora acabou, você não vai está mais interessada–Falei tentando esconder a tristeza na voz.
–Não. Eu ainda não sei quem foi a sua primeira professora, e só acredito vendo–Me virei para ela, não pude evitar de sorrir–Você é diferente do que eu imaginei. É bem mais intensa–Dei de ombros
–Eu ainda não te beijei–Falei terminando o café.
–E pretende beijar?–Me olhou.
–Você pretende retribuir?– Ela deu de ombros.
–sobre aquelas coisas que você falou..–Olhei para o outro lado.
–Como eu não percebi isso? Olha lá, agora tem uma florzinha–Levantei, indo para perto–Que lindo, eu estava esperando isso, é tão fofa–Sinto uma certa nostalgia ao pensar nessa flor.
Volto a me sentar do lado dela, que apenas observa a vista.
Talvez eu tenha fugido desse assunto, é um alivio na verdade. Não que eu tenha medo de enfrentar meus pensamentos, mas acho que a gente se dá bem, apenas...cooperando em não nos matarmos. Já meu corpo, não posso dizer o mesmo.
–Olha–Desperto dos meus pensamentos, prestando atenção ao meu redor, está escuro, e as iluminações da cidade se acenderam. Bom, algumas de natal. O que é bem estranho já que ainda é Setembro. Mas fazer o que, essa cidade é estranha.
–Você quer jantar na minha casa? Acho que minha mãe tá desconfiando que eu tô andando com drogados–Perguntei olhando para seus olhos, que refletiam as luzes da cidade, ela não me respondeu. Cheguei mais perto, consigo sentir o calor de sua pele. Dei um pequeno beijo em sua bochecha, ela se virou pra mim quase imediatamente.
–Claro, seria legal–Assenti.
–Ok, acho que já está na hora–Me levantei, indo até a grande alavanca que tinha escondida. Eu puxei ela. vendo todas as luzes da cidade apagando.
–O que?–ela perguntou.
–Apenas deita–Ela se deitou, fiz o mesmo–Já viu as estrelas? sem luz alguma, apenas a iluminação da lua–Negou docemente.
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Liguei todas as luzes novamente. Me despedindo do lugar uma penúltima vez.
–Vamos lá– Falei sorrindo.
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–Finalmente Carol, eu estava tão preocupada minha filha–Dei um olhar de reprovação.
–Pai,mãe, essa é a Day. Ela veio jantar com a gente. Falem quando tiver tudo pronto– Puxei ela para o quarto da esquerda.
–Bem vinda a minha casa–Falei sorrindo..
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Bom dia. Eu tô um pouco desanimada...ham, pra respirar. enfim. Espero que tenham gostado.
(Revisado)
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Café e canela// Dayrol
FanfictionNão é como se eu ficasse olhando ela vinte e quatro horas por dia. É só que não tem nada muito interessante para fazer. Além do fato dela pedir sempre a mesma coisa. Café e canela..