2003.
Nova Iorque.
— Acho que os anos como geladinho te deixaram meio lelé da cuca né Rogers? — Tony dizia enquanto andava freneticamente pelos corredores do prédio, arrumando seu terno e seu cabelo.
- Quero a Peggy de volta. Nenhum de nós merece sofrer...e sei que sabe de alguma coisa, você deve saber. — Steve dizia enquanto acompanhava Tony, quem diria que um bilionário deixaria um Super Soldado ofegante, ele pensou consigo mesmo, até que Tony subitamente para e faz uma virada brusca para Rogers, como quem quisesse encerrar logo com essa conversa.
— Henry Pym. Você pode encontrá-lo nesse prédio de negócios. — Stark entregou a localização para Steve, que olhou para o papel e o pegou, e então continuou. — Ele parece alguém normal, mas sabe muito de muita coisa. Meu pai foi muito amigo dele, e eu acabei escutando algumas coisas também.
— Achei que você só escutasse fofocas. — Rogers brincou com ele.
— E quem disse que não havia fofocas nessas coisas, Capitão? — Os dois riram do comentário e da expressão que Tony havia feito.
— Eu irei até ele. Obrigado, Stark.
— Boa sorte Rogers, que a sorte te favoreça.
Enquanto estava indo para o prédio, ele se lembrou dos momentos em que passou com Peggy, por mais curtos que tivessem sido. A carona no treinamento militar, o sorriso dela ao ver a esperteza dele ao derrubar aquela bandeira, a perseguição ao espião da Hidra pelas ruas do Brooklyn, aquela vez que ela atirou contra ele para testar o escudo.
"Vai servir." Ela tinha respondido.
E então a última lembrança. A voz dela. O avião caindo descontroladamente pelo ar, em direção ao mar congelado.
— Não se atrase. — Ela disse. Embora não soubesse, ela estava chorando pois sabia que ele não iria sair daquilo. Mas tinha esperanças. Esperanças. Esperanças.
— Claro que não. E vou tomar cuidado. Eu odiaria pisar no seu- — A ligação acabou. Mas embora ninguém soubesse, ele ainda conseguiu escutar a voz dela antes de desmaiar.
Steve...?
Ao chegar no prédio do papel, Steve sentiu seu coração acelerar. Ele iria ver Peggy de novo. A teria de novo. Chegando na recepção uma jovem o atendeu, ela gentil e carinhosa, pelo que parecia. Era a filha de Pym, Hope. Ao explicar um pouco da situação, ela entendeu o recado e o levou até seu pai que como sempre, estava trabalhando feito louco. Rogers agradeceu a garota e foi até o pai dela, explicando também sua situação, mas ele logo começou a fugir do assunto, mas Steve insistiu.
— Por favor. Eu vou até lá, e trago ela para cá, e eu vou conseguir viver bem. Por favor, senhor Pym. — Ele dizia enquanto observava o homem trabalhando, mexendo em uma máquina que Steve podia jurar que era uma câmara, ou algo parecido.
— Sei como é perder alguém... Mas não tenho garantia que pode dar certo! E além do mais, você pode se perder durante a viagem. — Henry respondeu Rogers enquanto se sentava em uma cadeira, respirando cansado.
Para a sorte de Steve, Henry estava testando a máquina do tempo recém feita, então, ele mostrou tudo a ele. Os esboços, testes que seriam feitos, e eles conversaram por horas. Depois de um tempo, Henry ficou convencido a deixar Steve fazer o primeiro teste. Não havia garantia de que iria funcionar, mas eles fizeram o teste.
Steve colocou o traje, com o soro quântico e levou um traje extra. E então ele começou a viagem. Viu os momentos do passado que havia perdido, tudo parecia um imenso resumo em sua volta. Ele estava perdido em seus pensamentos, e sentia seu coração acelerando mais e mais vezes.
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Birth Of Violence
FanfictionAgatha Harkness, a lider e a última das Bruxas de Salem que ainda resta viva. Vagando pelo mundo por mais de 325 anos, Harkness presenciou começos e finais de guerras, impérios se erguendo e caindo e fim de eras. Ela tem o conhecimento do mundo em s...