Mãe e Filha

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Strange's On

Enquanto desciamos a escada, Wong e eu falávamos dos perigos da Jóia do Tempo, do que ela poderia causar se caísse em mãos erradas, e foi quando ela simplesmente se incendiou em uma imensa luz verde. Estudei ela tempo o suficiente para saber que isso era mais um problema na linha do tempo, mais um dos infinitos que já haviam causado.

Logo eu me despedi de Wong e tomei meu rumo ao centro do novo problema, era aqui em Nova Iorque, e foi quando eu vi a cena.

Peggy Carter estava ali. Só isso já era o suficiente para criar uma brecha na linha do tempo e acabar com tudo. Mas também a vi, a filha dela. E Steve Rogers, por Deus, ele não sabe o estrago que causou nessa linha do tempo, não é?

Mas então eu senti uma magia muito poderosa, quase tão poderosa como a minha, e eu vi aquela mulher, eu a conhecia, li sobre ela em um livro..

Agatha Harkness.

Isso veio como uma surpresa.

Me aproximei dela, porém eu sabia que ela iria me atacar, afinal, para ela eu era a ameaça, então a paralisei. E falei em seus olhos

- Achei que você tinha morrido sozinha, há um longo, longo tempo atrás...

Enquanto Agatha tentava se soltar, ela começou a sentir a grande quantidade de magia vindo daquele homem. Era um bruxo? Ou um ser de outro mundo?

- Acho que houve um engano... Você também é um bruxo, não é? Não sabia que..- Agatha foi Interrompida pelo mesmo.

- Prender bruxas ou bruxos é uma espécie de código? Pelo amor.. isso não vai colar comigo. Você tem sequer noção do que fez aqui? Tem? - Dizia ele apontando para Peggy, enquanto Laura e Steve o olhavam aterrorizados, afinal, uma bruxa acabou de matar a pessoa que eles mais amavam.

- Senhor.. ela.. ela.. esse monstro acabou de matar a minha mãe. Por favor me ajude! - A garotinha segurava a roupa de Strange, fazendo-o olhar para Peggy.

- Eu não deveria fazer isso, mas.. eu posso abrir uma exceção.

Com um movimento em sua mão, tudo ao redor começou a voltar para o que era há minutos atrás. E o que Strange estava vendo apenas confirmava o que ele sentia que era verdade, a bruxa era realmente muito poderosa, os feitiços, a habilidade. Enquanto isso, ele conseguia ver a mulher caída, ela havia se levantado, e ela lutou com a bruxa, era uma mãe protetora. Strange voltou o tempo até Peggy ficar fora daquela barreira, e Laura correu para abraçar a mãe, e o tempo voltou ao normal.

A garota agora chorava, mas não de tristeza, dor e angústia, e sim de felicidade por agora estar abraçada com a mãe. Viva.

- O.. o.. o quê aconteceu? - Peggy dizia confusa e tonta.

- MÃE! - Laura a abraçou com uma força que Peggy nunca havia sentido antes, assim como Steve também a abraçou.

- Bom dia, Senhorita Carter. Parece que dormiu também.. não dormiu? - Steve disse em forma de brincadeira, mas acabou chorando igualmente.

- O que aconteceu? Eu estava.. lutando com ela.. e agora..

- Você morreu, mamãe. Mas.. aquele homem a salvou. - Laura apontava para Strange enquanto ainda abraçada a mãe.

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