Capítulo Treze: A Mensagem

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— Bom dia, flor do dia! — Gritam a prima de Win e Nani em uníssono, assim que entram no quarto dele, um ótimo jeito de acordar, o garoto pensa.

Win demorou alguns segundos para se dar conta que de novo ele não estava em casa e sobre as coisas que aconteceram ontem à noite. Ele dormiu nos braços de Bright? Olhando em volta ele percebeu que fora ele e seus dois amigos, o quarto estava vazio, para onde ele deve ter ido? Win procura rapidamente seu celular e verifica que ainda não são nem 07:00 horas da manhã direito.

— Espero que os dois tenham um bom motivo para me acordar, não são nem sete horas.

— Estávamos com saudades e segundo o Bright você apagou depois da tempestade… O que é compreensível, tirar muitas fotos é cansativo. — Tu fala enquanto caminha até a beirada da cama e se senta o encarando. — O motivo é que eu quero detalhes, como foi dividir o quarto com o Vachirawit, ele ronca?

— Vocês falaram com o Bright?

— Sim, vimos há alguns minutos indo em direção ao quarto dos amigos, por quê? — As sobrancelhas dela se arqueiam assim que as últimas palavras saem da sua boca. 

— Hum… Não é nada.

— Não foge da pergunta, Winnie, ele ronca? — Agora era a vez do Nani se sentar e encarar o amigo.

— Sei lá, estava dormindo, dormi como uma pedra, aliás

— Não parece muito, você está cheio de olheiras, não é Tu?

Para um membro do clube de teatro, Win atuava muito mal. Como ele explicaria aos dois o porquê de seus olhos estarem assim? Ele dormiu muito é verdade, mas ele chorou por horas por causa daquele maldito pesadelo e ainda mais nos braços de Bright, Win não ia esquecer isso tão cedo.

Win se levanta e vai fazer a sua higiene pessoal, mas antes verifica seu celular e vê uma mensagem que acabara de chegar:

Número desconhecido:

Achei melhor te deixar dormir mais, por isso não te acordei. Espero que você esteja melhor. Não se esqueça que você pode contar comigo sempre.

Eu:

Obrigado, idiota.

Número desconhecido

Salvar o contato?       Apagar o contato?

Win salvou o contato como idiota.


— Win, por que você está sorrindo que nem um bobo para frente do seu celular? — Nani dá um salto da cama e vai até ele que rapidamente apaga a mensagem e bloqueia seu celular.

— Eu não estava rindo.

— Estava sim, primo, era a Giggie? Se sim, ela é muito gata, inteligente e sabe dar as melhores festas, você tem meu apoio. — Tu mostra um sinal de beleza com o dedão.

— Ela tá tão na sua, Win. — Nani imita o gesto.

— Primeiro, a Giggie é muito legal e acho que somos amigos, mas não no nível de vocês ou do Tay, ela é legal comigo e em segundo, ela namora o Foei. 

— Namorar nos dias de hoje não quer dizer nada.

— E é exatamente por isso que você está solteiro, bestie. — Tu mostra a língua para ele e o outro mostra o dedo do meio.

— Vou tomar banho, se as crianças me derem licença.

No chuveiro, Win pensou no que o seu amigo falou antes, ele estava rindo porque recebeu uma mensagem do Bright? Não, aquilo não significava nada, ele só estava feliz porque ontem o outro o confortou e hoje não contou a ninguém o ocorrido, não era nada demais. 

De volta ao quarto, já devidamente vestido e com todas as suas higienes pessoais feitas. Win estava com os materiais em mãos, que eram os papéis com as suas falas e sua câmera fotográfica. O dia seria incrivelmente longo, pensou ele.

—  Se o intuito era me seduzir, você conseguiu, senhor Iamkajorn. — Nani vai em sua direção e tenta abraçá-lo e falha miseravelmente quando Win desvia no último segundo.

— Vamos, Tu, antes que você acabe como o Nani, esse desgosto não quero ter com alguma parente minha.

The CampOnde histórias criam vida. Descubra agora