Diego era o mais maduros do filho do novo visconde Bloomwood. Isso sem discussão. Porém atrás de sua seriedade estava um jovem alegre e sedutor. Londres além de ser misteriosa e fria, traria para ele e sua família uma nova vida.
Ele tinha razão em...
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Á tarde houve o tradicional jogo de Pall Mall dos Bridgerton, os Martínez se destraíram o suficiente, dissolvendo aquele clima ruim que havia ficado entre as famílias.
Quando o sol começou a se esconder atrás das belas árvores que cercavam Aubrey Hall, Diego lia um livro, ele se encontrava sentado em um dos terraços, sentado em um banco sob a sombra de um único galho frondoso de uma árvore do jardim, estava deliciosamente silencioso ali.
De repente o Martínez ergueu o corpo e o manteve ereto, mesmo o sentindo arder, fechou os olhos por um momento e quando o abriu Charlotte já estava sentando-se muito elegantemente ao seu lado.
Ela havia se aproximado de mansinho, ouvir o "Senhor Martínez" alegre da garota fazia o coração do futuro Visconde bater forte.
Porque ela fazia aquilo?
Diego a fitou intensamente causando rubor nas bochechas dela.
— Perdoe-me, eu posso me afastar se quiser... — sugeria a garota, mas o homem disse alto:
— Não!
Charlotte — mesmo com olhos arregalados de surpresa — reprimiu um riso. Um ponto para ela.
A Bridgerton estava obstinada na missão casar-se com o Martínez, novamente havia levado mais de uma hora para decidir seu vestido e sua flor de banho.
Com ajuda de Violet (sua prima) ela optou pelo vestido cor de pêssego que realçava seus cachos castanhos e seus olhos também escuros.
Já por sugestão da aia que lhe ajudou a preparar o banho ela usou pétalas de jasmim azul, o que estava deixando Diego muito satisfeito com o aroma sedutor que emanava da pele da Bridgerton.
O céu estava se dissolvendo de azul claro para um suave roxo, mas Charlotte ignorou qualquer educação que a advertisse sobre andar sozinha àquela hora ou estar sozinha com um cavalheiro.
O Martínez a observou bem. Ela tinha bochechas graciosas e levemente rosadas, seus cílios eram divinamente longos, ele nunca esteve tão embevecido na beleza de uma mulher.
— Você nunca me incomoda, senhorita Bridgerton. — o homem falou hipnotizado pelos olhos intensos dela e encostando sua mão sobre a delicada dela que repousava sobre o banco.
Charlotte olhou o tom dourado da mão grande de Diego em contraste com sua pele alva. Ela desejou poder retribuir ao toque quente, poder sentir melhor a textura daquela mão tão bonita de Diego.
Seus dedos eram grossos e longos, ela podia ver as veias saltando levemente do dorso da mão, o pulso era largo também, mas Charlotte respirou fundo contendo a decepção de não poder ver mais, uma vez que a manga comprida do casaco de Diego estava sob medida.
O Martínez lembrou-se que deveria soltá-la, mas o olhar fascinante de Charlotte sobre ele só o fazia ter vontade de sorrir satisfeito, involuntáriamente ele o fez.