Diego era o mais maduros do filho do novo visconde Bloomwood. Isso sem discussão. Porém atrás de sua seriedade estava um jovem alegre e sedutor. Londres além de ser misteriosa e fria, traria para ele e sua família uma nova vida.
Ele tinha razão em...
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Agora sim a pista estava lotada. Diego, entre Catarina e Rafael, observava os casais dançando. No entanto ao ver Charlotte se aproximar pela esquerda de Catarina a analisou rapidamente com o olhar e engoliu em seco ao notar quão bonita ela estava e mais pensamentos impuros invadiram sua mente de forma incontrolável.
Charlotte chegou perto dos novos vizinhos ostentando o seu sorriso meigo e largo. Ela sentiu o coração trotar absurdamente só por ver Diego. Ela percebeu o breve olhar dele sobre ela, foi tão breve e intenso que ela controlou a respiração e sentiu o corpo aquecer, tudo nele fazia a moça perder o fôlego.
Mas ela precisou tirar rapidamente os olhos de Diego para disfarçar seu encanto por ele, não tinha intenção de ser tão descarada assim.
— Olá. — saudou Charlotte a todos recebendo uma reverência dos rapazes.
Diego olhando-a mais de perto notou que estava tenso.
Que demônio de vestido é esse? Ele pensou enquanto tragava a saliva — outra vez — e se imaginava abrindo vagarosamente aquele corpete enquanto tateava o corpo delicado da Bridgerton.
Tudo o que Diego conseguiu fazer naquele momento foi virar para Rafael e sussurrar:
— Vou dar uma volta. — e já foi saindo o mais rápido possível de perto de Charlotte.
— Sim, vou com você. — falou Rafael seguindo o mais velho.
Edmund, Miles, Oliver Crane e David Basset se aproximaram das damas em seguida.
Todos eram belos, mesmo que David e Oliver não fossem iguais a Edmund e Miles.
Charlotte apresentou os primos para Catarina, porém seu olhar perdeu o brilho.
Ela já havia notado que Diego havia sumido. Havia saído de perto dela.
Foi então que a jovem soube o que era ter o peito doendo e gritando por algo. Era a parte ruim de apaixonar-se. Sua vontade de sair à procura de Diego era grande. Charlotte se descobria possessiva além de apaixonada.
Por outro lado, ela não poderia cometer loucuras, precisava ser prudente, queria ser prudente.
Sendo assim o sorriso que ela deu foi triste, mas ela ainda sorria. Dissimulou muito bem seus sentimentos e quando Camila retornou de sua dança passou a andar com as Martínez as apresentando para a sociedade, claro, quando nenhuma delas estava dançando.
As três amigas estavam caminhando em direção à mesa de limonada quando a Bridgerton foi delicadamente interceptada com uma mão em seu ombro.
O cavalheiro que estava diante dela havia passado pouco dos vinte e cinco anos. Ele era poucos centímetros mais alto que Charlotte, sua pele extremamente branca reluzia sob as luzes das velas. Seu cabelo dourado curto também brilhava assim como seus olhos castanhos e seu sorriso simpático.
