Capítulo Onze

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Era algo que só o marido dela tinha direito

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Era algo que só o marido dela tinha direito.

— Charlotte! Não acredito! Perdoe-me! Não acredito que a seduzi e a levei até a parede! — exclamou desesperado levando-a com cuidado até o chão e abaixando a saia de seu vestido — Mil perdões. Não creio que fiz isso! Perdi o controle! Sou um canalha mesmo...

Ela o calou com um beijo rápido que o fez ficar ainda mais perdido.

— Na verdade, eu te seduzi. — disse ela calmamente ajeitando o vestido — E embora ache que o que aconteceu aqui foi magnífico, realmente não daria certo terminar tudo nesta sala.

Dito isso, ela sorriu já arrumada. Exceto pelos cabelos frouxos.

Ele não conseguiu acreditar na tranquilidade dela.

— Eu quase te desonrei! Como pode agir assim? Quer dizer, eu a desonrei, Charlotte! Toquei-a de forma extremamente íntima!

— Não sou uma santa, Diego. Induzi-te a isso, não serei hipócrita. — respondeu a garota séria — Vai me dizer que não gostou?

O Martínez a fitou sério.

— Mas é claro que gostei. — disse fraco, fitando-a sem compreensão e com ternura.

— Então pare de agir como se tivéssemos cometido um crime. — demandou um pouco irritadiça. — Apesar de que... — ela sorriu hesitante — Céus, isso foi muito melhor do que eu imaginava! Muito melhor do que Kiera me contou! — seu sorriso era largo e sua voz feliz.

E então, ela ficou envergonhada. Depois de tudo aquilo, agora ela estava envergonhada!

— Me perd...

— Pare de se desculpar! Se pedir desculpas de novo, conto para o meu pai que você... Me forçou! — ameaçou.

— Charlotte! — a voz de Diego foi dura, assim como sua face.

— Tenho que ir, Diego. — disse ajeitando seu vestido mais uma vez. — Eu realmente queria poder fazer isso com você novamente — Diego quase engasgou com a própria saliva —, só que até o final, sabe? E em outras circunstâncias...

Ele escancarou a boca, pasmo.

Ela se aproximou rápido, deu um selinho nele e saiu elegantemente da sala, com cautela e descrição acompanhada de sua criada.

Diego caminhou para fora da sala e seguiu para seu quarto recapitulando tudo o que havia acontecido. Ele inclinou a cabeça e estreitou os olhos.

— Não, não... — ele murmurou ao sentar em sua cama. — Charlotte não faria isso. — ele ponderou.

Voltou a lembrar de toda a cena e refletiu. Pela primeira vez entendendo Charlotte. Notando que agora ela estava mais clara, estava mais fácil entender aquela cabecinha. Finalmente!

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