Capítulo Treze

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Diego permaneceu perplexo

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Diego permaneceu perplexo.

- Tem certeza? - indagou um pouco ébrio.

Charlotte revirou os olhos.

- Não acredito que não percebeu que só tenho olhos para você desde que te vi... - ela declarou em meia voz, com um sorriso trêmulo, tocando a face dele.

Nem ele mesmo acreditava que não havia percebido aquilo. Estava tão cego de desejo e ciúmes que não viu o mais certo de tudo aquilo. O mais simples.

Charlotte o amava. Charlotte o queria.
Então, as íris dele escureceram de uma forma que fez com que ela arregalasse os olhos.

Pela primeira vez, Charlotte reagiu de forma contrária.

Aquilo foi como uma espécie de liberação sobre tudo. Não tinham barreiras, nem problemas, nem algum pensamento que pudesse tornar Diego prudente ou receoso quanto as suas atitudes.

Ele abaixou a cabeça devagar e a observou intensamente.

Ela piscava freneticamente. Ele nunca a tinha olhado dessa forma, nem no salão de sua casa.

- Acho que devíamos nos casar. - ele sussurrou finalmente e lhe deu um largo sorriso. Seu raro e maravilhoso sorriso.

Ela teria dado pulos de alegria, se não fosse aquele olhar tão impetuoso a deixando tensa.

- Você sabe provocar, Charlotte. - disse ele rouco como ela nunca tinha ouvido e todo o seu corpo tremeu com isso. - Você mudou minha vida, desde que te vi, só enxergo meu futuro com você, com mais ninguém.

A Bridgerton prendeu a respiração quando a mão quente dele foi para a nuca dela.

- Não fiz a pergunta formal, ainda a farei, mas antes, tem algo que quero acertar com você. - disse ainda sorrindo, mas com sua voz grave outra vez.

Aquelas palavras a fizeram respirar de novo.

- O que seria? - perguntou com um fio de voz.

Ele sorriu radiante.

- Você será minha.

Charlotte sentiu que iria desabar. Ela queria tudo aquilo, mas não imaginava que o olhar desejoso, faminto, arrebatador dele pudesse transformar suas entranhas em fogo puro.

- Eu sou sua - sussurrou - e você é meu. - completou possessiva.

Diego assentiu em aprovação, e levantou seu queixo com a mão que estava livre.

- O que acha de tomar um banho? - sua voz estava rouca novamente.

Ela piscou confusa.

- Mas já tomei. Acabei de sair dele.

- Deixe-me ser mais claro: o que acha de tomar banho... Comigo? Você quer?

Charlotte percebeu que cada pêlo em seu corpo se euriçou, seus joelhos enfraqueceram e algo energizante percorreu seu corpo porque seus pés e mãos formigaram. Ela engoliu em seco repetidamente antes de responder:

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