Capítulo Quinto. O Julgamento

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Boa noite, pessoar!
Vim o mais rápido que pude, pois estou aproveitando essa onda maravilhosa de inspiração que tá comigo há incríveis três semanas consecutivas rsrs tenho estado feliz com o andamento da fic, mas gostaria de ver mais comentários, quero saber do feedback de vocês! hihi
O capítulo de hoje leva o nome do arcano XX do tarô, "O Julgamento", pois Dean encontra algo que irá acordá-los e movimentá-los para o momento presente. Eles tem algo muito bons em mãos e vão trabalhar com isso. Assim como no Juízo Final, eles estão prontos para aproveitar essa oportunidade com unhas e dentes.
As coisas vão começar a esquentar a partir do capítulo seis! A fic terá por volta de dez cáps, ok?

Beijos, aproveitem!


Capítulo quinto. O Julgamento


— O que você acha? — Benny questiona, descontraído, Gabriel, perante um grande caneco de cevada. Os dois trocavam conversa em uma mesa ao lado do campo de treinamento.

— Sobre o que?

— Os dois. — o mais robusto coça a barba grisalha, apontando com o queixo para Lisa que deixava o castelo em seu cavalo branco, seguido de toda a sua corte de serviçais. Dean não havia comparecido à sua cerimonia de despedida.

— Esqueça, ela nunca mais irá voltar. — Gabriel nega com veemência, trazendo as pernas para fora do banco e cruzando-as de lado, com o corpo virado aos portões do castelo. — Você voltaria se vomitassem em você logo depois de um beijo? — Gabriel solta uma risada pelas narinas, abrindo um sorriso de bobo da corte e dando um peteleco no ombro do colega de cavalaria.

— Lancelot e Galahad não devem estar contentes... — diz Benny, um pouco preocupado com os movimentos que seguiriam, brincando com um miolo de pão da mesa.

— Oras, eles não mandam em nada por aqui...

— Você sabe que não é bem assim, Gwaine.

— Lancelot e Galahad são príncipes, não reis. Além disso, Galahad é bastardo do reino.¹

— Não sei, Gwaine... Sinto cheiro de bosta no ar. — Benny posiciona-se da mesma maneira que Gabriel, dando um peteleco no miolo de pão e vendo-o desaparecer no ar em algum canto por aí.

Dean sabia da preciosidade que tinha em mãos. Ficara estudando aquele pergaminho pela madrugada inteira. Aliás, sentia-se um idiota por não ter procurado isso por si só, tendo em vista a sua posição de monarca. Sequer fez questão de assistir a saída de Lisa. Sabia que teria que lidar com isso depois, pois certamente ouviria críticas de todos os lados possíveis. Mas ele não poderia se manter para sempre naquele papel, pois agora reconhece a índole do monstro que estão lidando e não poderia abaixar a cabeça. Com o pergaminho em mãos, se dirige em passos apressados até os aposentos de Castiel. Chegando lá, é pego pelo pulso pela figura eclesiástica de Bob Singer.

— Menino, o que faz aqui?

— Perdão, Gaius. Merlin está?

— Está no quarto. — Dean apenas assente com a cabeça e, consequentemente, mas ainda irresoluto, Bob lhe dá passagem.

O Winchester sob as escadas bambas do anexo em que Castiel dividia com Bob, dirigindo-se ao quarto no fundo. Sem mais nem menos, o loiro adentra o quarto e já vai dizendo:

— Cas você não vai acreditar no que eu encon-

Mas uma figura nada agradável também se encontrava naqueles aposentos. Castiel estava sentado na cama, com alguns botões da camisa de linho aberta, perante um Baltazar que se mantinha em pé. Dean queria muito que a cena parecesse pouquíssimo sugestiva e que só estivesse com a imaginação mais fértil que o normal, mas era como se os dois estivessem se preparando para algo.

A Roda da Fortuna | DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora