Capítulo Terceiro. A Força

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Perdão pela demora, queridos!
Correria de começo de ano e tentando equilibrar faculdade com trabalho autônomo + atualização cotidiana da minha página no instagram. Aliás, vou deixar aqui pra quem se interessar em misticismo, bruxaria, tarô e muito mais! @

Capítulo de hoje bem fofinho e engraçadinho rs...
Comentem para eu trazer o próximo mais rápido, pois tenho estado bem inspirada!




Três batidas na porta. Uma pausa. Última batida.

Havia sido deste jeito, mas tudo oque Dean escutou foram estrondos terríveis no meio de um sonho nada agradável envolvendo Sam. Porém, havia sido barulhento o suficiente para acordá-lo – não com o melhor dos humores. Deixando o conforto da cama e jogando os lençóis lisos e brancos no chão, Dean se encaminha até as portas duplas do quarto. Ao deparar-se com um Castiel todo engomado, carregando várias toalhas e roupas passadas, seu discernimento pós-acordar começa a cair e ele se lembra de que, bem, não estava no seu mundo.

─ Bom dia, Dean. ─ mas esse era o menor dos problemas, pela face ruborizada do anjo, que desvia o olhar de um certo local para outro mais ao longe. Notando o comportamento esquisito do amigo, Dean lembra das roupas retiradas no meio da noite, estando agora apenas com a samba canção com a qual chegara lá. Ainda que ciente da vergonha natural do anjo, tampouco fez questão de vestir algo, achando adorável seu desconforto. ─ Terminei de lavar suas coisas. ─ em seguida, soltou um pigarro, revirando os olhos para que estes não calhassem de pousar sem querer no peitoral sardento e trabalhado do loiro.

─ Entre, precisamos conversar. ─ sem cerimônias, o Winchester puxa amistosamente o anjo por um dos ombros, dando um passo para fora do quarto e tratando de olhar se havia alguém à bisbilhotar nos corredores. Seguro, volta e passa a tranca pela porta.

Quando gira os tornozelos e passa a dar atenção ao moreno, sem que pedisse para tal, seus olhos vão direto nos calçados que Castiel tinha nos pés.

─ Meu deus do céu, o que diabos é isso?

─ Meus sapatos, Dean...

─ Isso não são sapatos... ─ neste momento, Dean começa a rondar Castiel, horrorizado. ─ Isso são mocasins, Cas. Quase piores que papetes.

─ Bem, Dean, é meu uniforme... ─ dizia o inseguro anjo, ainda segurando as roupas reais como se fossem um objeto precioso – e de fato eram.

─ Vamos ajeitar isso... ─ mais uma vez, entrando no espaço pessoal do moreno, Dean tira as trouxas das mãos de Cas e as resguarda, em um instante que suas mãos resvalam uma nas outra. O anjo procura abstrair, mas a maneira como o loiro ajeita seu colarinho, suas mangas e até mesmo a bainha de suas roupas deixava tudo insustentável. Ele jamais poderia entender o significado daquelas reações fisiológicas tão anormais, mas iria empenhar-se em ignorá-las. ─ Acho que assim está melhor. Não parece tão bobo da corte.

─ Não sei se Bobby Singer aprovará isto. ─ concluía Cas, com recordações de um Bobby muito autoritário o indicando o que vestir hoje de manhã.

─ Por falar nisso, como foi ontem à noite? ─ nesta deixa, enquanto Castiel se esgueira para mais próximo da janela, Dean se veste e acompanha o anjo sob a luz calorosa e bucólica do sol matutino.

─ Bem, ele ronca muito. ─ constata Cas, tirando umas risadas de Dean ao fundo. ─ E eu sinto falta de detergente normal. Gordura de cachorro mais suja do que limpa, Dean. ─ dizia um Castiel relembrando-se do tanto de louça que precisou lavar e guardar.

A Roda da Fortuna | DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora