XI

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S/n se encontrava nos aposentos de Sukuna. O homem havia se retirado do salão a umas horas atrás, e depois de se deparar sozinha com Concubina Li, ela resolveu esperá-lo em seu quarto, e enquanto ele não chegava, S/n se deparou passando a mão por cima do seu ventre.

Derrepente ela se pegou observando sua barriga por cima das vestes negras que usava, ela não tinha certeza, na manhã seguinte ela pediria para que o médico da casa a examinasse.

E quando ela menos esperava, o desespero a tomou, as lágrimas tomaram conta de seus olhos enquanto seu corpo tremia com os soluços inesperados. S/n tenta se acalmar, respirações calmas e profundas, mas isso não ajudaria com os tremores em seu corpo.

Seria apenas um bebê, uma bela criancinha, um ser que poderia crescer enérgico e gentil....

S/n tentava se convencer dessas palavras, mas só a idéia de carregar uma criança a repudiava, era impossível... seria impossível que alguém como ela conseguisse cuidar, proteger e amar uma criança! Como ela poderia dar amor para alguém, se ela nunca foi verdadeiramente amada?

Respirando ela se acalmou. Suas mãos agora ocupavam seu rosto limpando as lágrimas que ainda ameaçavam cair, ela depositava algumas batidinhas em suas bochechas , como se dissesse para ela mesma que chorar era inútil.

S/n então leva seu olhar para o criado mudo ao lado da cama que estava sentada, se esticando um pouco ela pega um copo o enchendo de água e o bebendo em seguida, ah como ela desejava que sua mente se encontrasse clara como aquela água...

Então ela é tirada de seus pensamentos quando sente o colchão ao seu lado afundar enquanto mãos percorriam os lados de seu corpo, e um beijo era deixado em sua nuca, fazendo outro tipo de tremor tomar seu corpo.

-Desculpe-me... não ouvi o Senhor entrar... -ela diz, se virando para o homem que estava sentado atrás de si.

-É... eu acho que percebi! -ele diz cínico com um sorriso debochado nos lábios.

Sukuna leva uma de suas mão para o cabelo da mulher, fazendo questão de tirar os adornos das mechas e soltar seus cabelos. Ele gostava da maneira como o tom vermelho parecia escorrer como sangue pelas costas dela.

Ele parou por um segundo, brincando com uma mecha de seu cabelo enquanto observava a mulher em sua frente, a pele que parecia pálida em contraste com o tom negro do tecido que a banhava, as delicadas mãos que agora brincavam com o tecido da veste que ele trajava, os lábios levemente vermelhos pelo batom que usava, e seu olhos negros meio avermelhados.

Sukuna leva suas mãos as bochechas da mulher acariciando, arrancando assim uma risada da mesma que tentava se soltar de seu toque. Ele percebeu que ela havia chorado.

-Diga para mim minha rainha... o que aflinge seu peito!? -ele diz, e então se aproxima depositando um selar na testa da mulher, Sukuna já sabia o que provavelmente preocupava a mulher, mas ele não faria questão de interponer no caminho do destino e adiantar as coisas.

Resumindo.... ela que sofresse sozinha.

S/n morde os lábios desviando seus olhos dos de vermelhos sangue de seu Senhor, Sukuna havia começado a chama-la rainha após algumas noites que passaram compartilhando seus toques.

Ela nunca se importou com o linguajar do homem, ela até gostava dessa atenção que recebia, mas nesse momento ser comparada a uma governante a assustava. S/n então olha para o homem novamente.

Seu olhar como todas as outras vezes, transmitiam poder, como se ele já soubesse de tudo o que acontecia, esbanjavam também superioridade e arrogância.

𝑪𝒐𝒏𝒄𝒖𝒃𝒊𝒏𝒂 𝑾𝒆𝒊, 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 | 𝑌𝑢𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora