Extra

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|• Passado •|
Dois Meses depois do nascimento de Yuuji

•••••

Seu coração estava acelerado, e devido a isso, S/n conseguia sentir perfeitamente ele bater contra seu peito.

Ela estava nervosa.

Nobara andava para lá e para cá apressada em seus aposentos, junto a ela, as outras servas também andavam apressadas e animadas, carregando tecidos, jóias, enfeites... tudo para em fim colocá-los sobre a ruiva.

As servas se aproximam, e com delicadeza retiram o roupão da ruiva, tendo assim, o vislumbre de seu corpo nú.

Não demora muito para Nobara se aproximar com um vestido leve e justo na cintura da cor negra.

Depois disso, foi como rios de sobreposições de tecidos dos tons negros e amarelos colocados por seu corpo, sendo por fim a última peça da vestimenta, um cobre tudo preto, com detalhes em ouro.

Os cabelos vermelhos da Concubina foram cuidadosamente colocados em um coque, os adornos então passaram a enfeitá-lo, junto com a  insígnia em vermelho que enfeitava sua testa.

Por fim, S/n se levanta, arrancando assim olhares alegres e sorrisos de suas servas, elas definitivamente fizeram um belo trabalho com sua vestimenta esta vez.

Nobara então se aproxima, e com um sorriso no rosto ela estende um tecido dourado e leve para cobrir o rosto de sua senhora, e como resposta, S/curva levemente seu tronco para recebe-lo.

E então, colocando suas mãos juntas em frente de seu corpo, a ruiva se retira do local, por fim andando em direção a saída do harém, para que assim, pudesse adentrar o palácio principal.

E como costume, todos do palácio se encontravam infileirados para receber sua nova governante.

De cabeça erguida a mulher caminha confiante pelo pasilho, enquanto observava de soslaio as pessoas abaixaram as cabeças em sinal de respeito enquanto ela caminhava tranquilamente. Os susurros, os elogios e os "bem-vindos" era direcionados para ela.

Ao contrário da casa principal que se alegrava de receber uma reina gentil, bela e atenciosa como ela, S/n se encontrava um pouco perdida, embora não fosse a primeira vez que ela adentraria o quarto de Sukuna, o nervosismo parecia como na noite em que fora.

Tranquilamente ela adentra a casa principal, o local estava vazio, não havia servos muito menos assistentes, o que de fato, ela não precisava, ela já havia ido ali diversas vezes, o caminho que ela percorreria até o aposento de seu Senhor já era conhecido.

As portas do quarto do mesmo foram abertas lentamente pela ruiva, o cheiro leve de rosas invadiram seu sistema, a acalmando como resposta, definitivamente com aquele local conhecido, ela se encontrava bem melhor agora.

Como pedia o costume, a ruiva se aproxima da cama, e após se sentar sobre ela e calmamente descansar as mãos na frente se seu corpo, S/n espera.

E de fato, não demora muito para as portas do aposentos serem abertas novamente.

Sukuna trajava um Kimono branco, mas o contrário dos outros, ele era trabalhado com detalhes em dourados como seu vestido.

O homem carregava algo em uma de suas mãos, e ao perceber o que era após o mesmo começar a se aproximar, o coração da ruiva passa a bater, mais uma vez, loucamente em seu peito.

Era uma coroa.

Sukuna se aproxima, e deixando o objeto ao lado da mulher em sua cama, o homem leva as mãos para o tecido dourado que lhe cobria a face, e com a maior delicadeza do mundo, ele o retira, apenas para ter o vislumbre dos olhos negros e os lábios avermelhados de S/n em sua frente.

Seus lábios então descem indo de encontro com o dela, e não demora muito para suas mãos irem para o adorno nos cabelos vermelhos da mulher e retira-lo, tendo então assim, total vislumbre da cascata vermelha que a mulher possuía.

Ele então se afasta, tendo total vislumbre da mulher sentada em sua frente, os lábios molhados, os olhos nublados, as bochechas vermelhas, e por fim, a bela veste em preto e dourado que ela trajava.

Não demora muito para Sukuna levar a mão para o objeto que trouxe quando adentrou o aposento.

E como a muito tempo ele desejava, o homem desliza lentamente o metal adornado de joias por entre os cabelos vermelhos da mulher, o deixando perfeitamente no lugar.

Ele então se permite ter outro vislumbre da ruiva em sua frente, a coroa em ouro combinava perfeitamente com a veste que ela trajava naquele momento.

Sukuna deixa um sorriso convencido escapar de seus lábios quando ele leva uma das mãos para a nuca da sua esposa, e ainda em pé, se coloca entre suas pernas a olhando de cima.

Ele havia conseguido o que queria.

— Vida longa a minha Imperatriz.
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𝑪𝒐𝒏𝒄𝒖𝒃𝒊𝒏𝒂 𝑾𝒆𝒊, 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 | 𝑌𝑢𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora