XXV

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-Sukuna!? -a ruiva pergunta após entrar em seu quarto enquanto apressadamente fechava as portas, ela realmente não esperava encontrar o homem tão cedo, muito menos em seus aposentos- Aconteceu algo!?

Após ver o rosto sério do homem, instintivamente S/n se aproxima, e tocando suavemente seu rosto ela o acaricia.

Sukuna fecha os olhos aproveitando as carícias que S/n lhe propunha. E parecia que a raiva que ele sentia direcionada a casa a qual a mulher provinha aos poucos evaporava de seu corpo.

O homem passa as mãos para os lados do corpo da mulher, e suavemente ele a abraça. Sua cabeça se apoiava entre os seios dela enquanto suas mãos acariciavam seu ventre.

A muito tempo Sukuna sentia necessidade em vê-la, em tê-la para si.

A voz da mulher soavam como uma doce melodia por seus ouvidos. Os olhos negros que a mesma possuía pareciam compreender até a pior parte de si. E enquanto seus toques pela manhã lhe acalmavam, durante a noite serviam para ferver ainda mais o calor de seu corpo.

Sukuna sentia um apreço especial pela mulher, ele não poderia negar tal coisa, por que isso já havia se tornado um fato a muito tempo, mas o que ele sentia, ele não poderia descrever.

S/n sobe uma mão, dessa vez acariciando os cabelos rosas do homem, o qual, ergue a cabeça e a olha diretamente nos olhos. Os quais, a Concubina apreciava com todas as forças.

Sukuna segura uma das mãos da mulher, e atraindo a mesma até sua boca, ele beija sua palma.

-Peça qualquer coisa... -a voz séria proferida pelos lábios do homem envia calafrios pelo corpo de S/n, ela percebeu que havia algo errado- ...que esse rei fará!

Sukuna leva uma mão para os cabelos da ruiva os soltando. Ele gostava da forma que o mesmo moldava o rosto da mulher.

E então após se levantar, ele deixa um selar na testa da mulher e se aproxima do criado mudo próximo a cama.

A garrafa de vinho ficava um pouco abaixo, obviamente a mulher não o tomava, aquilo ficava ali para ele, e apenas isso.

Naquele momento Sukuna precisava de álcool.

Enquanto ele enchia um copo com o vinho, Sukuna sentiu os braços da mulher o rodearem, e logo um cheiro de rosas invadirem seu sistema. Ele havia sentido saudades daquele cheiro.

-Aconteceu algo...!? -S/n pergunta.

Deslizando as mãos pelo tórax do homem, ela escorrega as mesmas em direção as costas do mesmo, e desenhando as curvas com os dedos, ela delicadamente massageava sua pele.

Sukuna toma um gole da bebida.

-Eu estive pensando em algo... -ele inicia sentindo a cabeça da mulher se apoiar em suas costas- na verdade em uma mulher! -ele solta, fazendo assim toda a atenção da Concubina voltar para si- Uma mulher a qual foi brutalmente tomada por homens que ela chamava de irmãos... -Sukuna sente a mulher ameaçar se afastar de seu corpo, e sem olhar para a mesma, ele toma uma das mãos dela na sua, impedindo que ela chegasse a escapar-...uma mulher a qual foi tratada pior que a uma meretriz, e tudo isso por ninguém mais e ninguém menos que por pessoas a qual hoje ela chama de família... -Sukuna não se importou com as memórias que ele traria falando daquela maneira, mas ele tinha medo que a resposta que a mulher o desse, fosse outra além do pedido de afundar o nome Jang na lama. Ele temia que a personalidade da mulher á levasse a perdoa-los, e a arma que ele tinha contra tal coisa, era machuca-la, machuca-la a ponto dela dizer o que ele queria ouvir, e nada além disso- E eu me perguntava o que essa mulher faria, caso hoje, ela tivesse nas mãos o poder e o apoio para enfim, conseguir se livrar daqueles que um dia a fizeram tanto mal... -tomando o resto da bebida e depositando o copo no criado mudo, Sukuna se vira para S/n após ter soltado sua mão.

𝑪𝒐𝒏𝒄𝒖𝒃𝒊𝒏𝒂 𝑾𝒆𝒊, 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 | 𝑌𝑢𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora