Epílogo

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A mulher abre os olhos lentamente, seu corpo se encontrava pesado, ela ousaria até dizer que estava frio.

Lentamente ela leva uma mão para sua cabeça, seu olhar se direciona para a janela que estava entreaberta em sua frente.

Um pouco confusa, ela demora para perceber onde estava.

Ela se encontrava em seu quarto, em um dos melhores apartamentos de Tokyo, no Japão.

Era como se ela esperasse acordar em um aposento antigo da era feudal, ela sorri com o pensamento instantâneo que passou por sua mente.

S/n se prepara para se levantar e fechar a pequena fresta da janela, que com o vento frio que adentrava o local fazia as cortinas se moverem levemente.

Mas antes que ela pudesse concluir tal ato, ela sente braços quentes rodearem a parte superior de seu corpo, e com um sorriso no rosto ela se permite ser abraçada por trás.

Ela sente uma mordida ser desferida em seu ombro, e como resposta ela desfere um tapa no braço do homem que lhe acompanhava.

-Isso é bom... -Sukuna diz próximo ao seu ouvido enquanto trilhava beijos por sua nuca e pescoço- ...fazia um tempo que a gente não acordava de madrugada para fazer de novo... -ele diz rouco, fazendo assim calafrios gostosos de antecipação atravessarem o corpo da mulher  antes dele deita-la na cama e se organizar no meio das pernas da mesma.

-Nem vem Sukuna! Eu ainda estou zangada com você! -ela diz levando as mãos para seus seios e os cobrindo, impossibilitando assim que o homem tivesse visão da sua parte preferida de seu corpo, como resposta Sukuna suspira revirando os olhos.

-E por que você não me disse isso antes da gente começar a foder algumas horas atrás? -ele pergunta olhando sério para a mulher em sua frente.

Usando as artimanhas que o próprio homem lhe ensinou, ela abre um sorriso arrogante.

-Por que naquele momento eu queria!? -ela pergunta sorridente, fazendo o homem murmurar algum xingamento como resposta.

Sukuna começa a se ajeitar para se afastar do corpo da mulher, mas como resposta, S/n apenas entrelaça as pernas na cintura do homem, e virando seu corpo epa faz as costas dele irem de encontro ao colchão enquanto ela ficava por cima.

-Eu já falei que eu e ela nunca tivemos nada S/n, e você sabe que meu trabalho também consiste em ficar próximo de mulheres, você não acha que está na hora de deixar de ser tão ciumenta!? -o rosado diz com um sorriso debochado nos lábios, e enquanto arqueava uma sombrancelha e mapeava o corpo nú da mulher sobre si com os olhos, suas mãos passaram a acariciar ambas as coxas da ruiva.

Isso é verdade.

Sukuna era um modelo bastante conhecido, e uma das coisas que o tornaram tão popular, eram as tatuagens que ele fez pelo corpo ainda jovem, e assim como todas as outras mulheres, S/n havia se interessado particularmente por esse diferencial, junto com seus olhos que lhe lembravam rubis de tão vermelhos que eram.

Sukuna era um maldito homem atraente, ela havia se acostumado com a idéia de ter olhares  desejosos sobre ele, tanto de homens quanto de mulheres.

Mas o fato era que ela não confiava naquela mulher, o que significava que não era ciúmes o que ela sentia, era excesso de falta de confiança... por parte da estrangeira, por que depois de tudo, aquele homem não era louco o suficiente para traí-la.

-Eu não sou ciumenta Sukuna, eu confio em você... -ela diz deixando um leve beijo na tatuagem na testa do homem, e depois de bagunçar de leve seus cabelos ela volta a se sentar corretamente em cima dele-...eu só não confio naquela beleza Fengchen....Fenche... Ceng Leng.. tsc... droga.... Feng Li! -ela diz um pouco animada após ter se lembrado do nome da estrangeira chinesa.

O ato da mulher acaba arrancando um riso do homem.

-Sim, sim... -ele diz por fim, e na tentativa de subir um pouco as mãos para os seios dela, o rosado recebe um tapa na mão como resposta da mulher que estava sobre si- vamos, por que não tentamos ter um bebê em!? -ele diz se sentando e encaixando as pernas da mulher ainda mais ao redor de sua cintura- Mas antes vamos treinar para podermos colocar o plano em ação o que acha!? Por que assim não vamos errar durante o processo de fabricacão! -o homem diz brincalhão enquanto deixava beijos pelo pescoço da mulher e suas mãos firmavam em sua cintura. S/n apenas sorri com a situação enquanto negava de leve com a cabeça.

-Não, não, não mocinho! -ela diz apoiando as mãos nos ombros do homem e o empurrando para se deitar no colchão novamente- Amanhã você tem ensaio fotográfico e precisa acordar cedo, e sem dizer que antes de termos um bebê, você precisa colocar um pequeno anel em minha mão não acha!? -ela diz divertida erguendo a mão esquerda para o campo de visão do homem e balançando os dedos. Sukuna sorri por conta do ato- E um outro fato que impede tal coisa, é que eu ainda não fiquei com o Gojo! -não demora muito para a mulher começar a rir por conta da expressão que seu namorado fazia- O que foi Sukuna, algum problema com... ciúmes!? -ela diz o imitando com um sorriso no rosto.

O homem encara a mulher sério, ele não gostava nem um pouco do platinado, ele sabia muito bem quão atraentes aqueles olhos azuis poderiam ser, principalmemte levando em consideração todas as modelos que iam encontra-lo em seu camarim após as sessões de fotos.

Em um movimento rápido o homem puxa a mulher a fazendo deitar ao seu lado no colchão, e assim apoiar sua cabeça por cima de seu braço.

O mesmo olhava para o rosto dela enquanto acariciava suas costas.

-Fica longe do Gojo...

-Fica longe da Feng... -ela diz no mesmo tom que ele, o fazendo sorrir.

Sukuna observa o olhar cansado da mulher em sua frente, e em um ato instintivo ele acaricia a bochecha da mulher, a qual apenas fecha os olhos aproveitando seu toque.

-Você parece cansada... -ele diz um pouco preocupado.

Era um fato que o casal havia ficado um tempo sem dormirem juntos, o que poderia fazer o mesmo chegar a se satisfazer apenas após levar o corpo da mulher a exaustão.

E saber que poderia facilmente sobrepassar os limites de S/n semore o fazia maneirar quando eles ficavam um tempo sem sexo, mas mesmo sabendo disso, não lhe tirava a sensação de preocupação de ter chegado a fazer sem perceber.

S/n abre os olhos após a pergunta do homem, e como se soubesse o que passava pela cabeça do mesmo ela sorri, e ao se aproximar ela esconde o rosto no peito do homem.

Sukuna se estica um pouco trazendo o lençol para seus corpos os cobrindo, e se aconchegando mais próximo de S/n, ele se permite relaxar novamente o corpo.

-Foi apenas um sonho... -ela diz se aproximando ainda mais do corpo dele, ela estava com um pouco de frio- ...um sonho tão vívido Sukuna, que eu cheguei a pensar que estava vivendo a vida de outra pessoa....
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𝑪𝒐𝒏𝒄𝒖𝒃𝒊𝒏𝒂 𝑾𝒆𝒊, 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 | 𝑌𝑢𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora