𝑪𝒐𝒏𝒄𝒖𝒃𝒊𝒏𝒂 𝑾𝒆𝒊, 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 | 𝑌𝑢𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖

XXII

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O jantar havia sido estressante, S/n não havia trocado nada mais do que comprimentos com sua madrasta e seu meio irmão, mas isso não tirou das costas da menina o receio e o medo que ela sentia.

Mas ela estava bem agora, ela havia se retirado mais cedo da recepção e caminhado ao longo do jardim para tomar um ar, e por fim colocar suas ideias no lugar.

Ela estava, depois de um bom tempo, em paz, a qual não veio a durar muito.

Uma mão segurando um de seus pulsos com força a puxando para trás a tirou de seus pensamentos, e com um grito que foi abafado por algo, a ruiva sente suas costas baterem com força no tronco de uma árvore.

Não demorou muito para um tapa, depois outro, e outro ser desferido, embora ela não houvesse visto o rosto de quem quer que fosse, ela sabia quem era por atrás daquelas agressões.

A única pessoa que ela conhecia que portava um forte cheiro de flores Lírio, era a mulher de seu pai.

S/n aceitou os golpes, não havia muito que ela pudesse fazer naquele momento, quanto a isso ela já estava acostumada. Sua madrastra sempre fora emocional de mais.

-Definitivamente uma Meretriz! -a mulher de cabelos negros opacos diz depois de terminar de fazer o que queria, ela se afasta ajeitando seu vestido. Sua língua esbanjava veneno enquanto em sua face transbordava ódio. Em um novo ato de ira, ela segura os cabelos da mulher em sua frente e os puxa para cima, fazendo S/n olha-la. A mulher por sua vez cerra os dentes, desferindo outro tapa no rosto da Concubina- Você é realmente uma serpente como sua sua mãe, não puxou apenas a sua aparência de prostituta, como também a capacidade de agir como uma! -a senhora eleva sua voz, desferindo outro tapa. O melhor que S/n poderia fazer era deixar que ela batesse - Definitivamente uma serpente! -ela agacha ficando de frente para a Concubina, enquanto segurava seus cabelos e olhava em seus olhos raivosamente- S/n, S/n... doce e gentil S/n! Quão linda está S/n esta manhã.... realmente! A beleza e gentileza que demostra uma serpente! -outro tapa- Vamos, me diga! Você sabia que minha filha seria designada como Concubina, então, você deu um jeito de entrar no harém no lugar dela, e como a bela aprendiz de sua mãe, seduziu o Imperador a ponto de engravidar como fez sua mãe! Vamos me diga, como você se sente ao saber que não passa de uma prostituta!? -sua voz elevada é acompanhada de outro tapa.

Se S/n sentia culpa para com a mulher de seu pai!? Sim, ela sentia. Ela sabia da história em que a mulher perdidamente apaixonada por seu marido, o viu se deitando com outra mulher.

E S/n, foi como o fruto nascido dessa impureza para lembra-la todos os dias da traição do marido.

Tão parecida com ela... o sorriso, os cabelos, a voz gentil, e o olhar meigo...

S/n era a cópia da mulher que por tantas vezes assumbravam os sonhos da Senhora Jang.

Mas nesse momento, a menina que ela conhecia não era mais a mulher que andava por sua casa. Ela agora tinha algo que queria proteger, o que significava que dessa vez ela não ficaria calada.

Ela já havia pagado sua dívida para com aquela mulher.

-Creio que haja um mal entendido aqui senhora Jang.. -S/n inicia. O tapa que ela desfere na mão da velha que agarrava seus cabelos para soltá-lo foi estralado. Enquanto senhora Jang olhava aturdida para a mulher com um sorriso arrogante nos lábios, S/n calmamente se levantou, organizou seus cabelos em um coque e virou a atenção para ela. A Concubina baixa os olhos para o chão, apenas para ter o vislumbre das mãos de sua madrasta apoiada no solo, não tardou muito para a ruiva dar um passo á frente e pisar nas costas de uma de suas mãos. Devido ao ato repentino da ruiva, a mulher acaba soltando um xingamento dirigido a ela por entre os dentes. Como ela havia feito anteriormente, S/n imita seus atos, segurando seus cabelos e os puxando bruscamente para que ela pudesse olhar em seus olhos- Você, está se referindo a uma Concubina real, que está sob a proteção do Impér...