XV

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O fato era simples... sobre a recente mudança dos ares do harém, Sukuna não faria nada.

Era óbvio que não havia nada que ocorresse em seu território que ele não sabia, nada que as Concubinas fizessem passaria por alto em seu campo de visão.

Mas havia um porém, geralmente Nanami teria completa permissão para interferir nos conflitos caso fosse necessário, mas agora o centro desse conflito girava em torno de sua amante.

As ordens que ele designou eram claras, observar e relatar, sem interferência nos acontecimentos... ou seja...

S/n teria que resolver sozinha.

E mesmo contra as idéias de Nanami e Gojo, Sukuna deu expecificamente essas ordens. Era óbvio que a mulher seria um alvo fácil quando percebessem que ela tinha seu favor mas não sua proteção. Mas tudo havia um propósito.

Se Sukuna fosse fazer daquela mulher sua Imperatriz, ela tinha que aprender a resolver esses conflitos, seja na base da chantagem... ou de atos imorais.

E de vez em quando a imagem da mulher banhada em sangue inimigo enquanto sorria docemente para ele alegrava seus péssimos dias.

Tudo ocorria de acordo com que Sukuna queria, mas infelizmente para S/n, se tornar um alvo fácil era mais que uma simples teoria, era a sua realidade.

-Parece que colocaram você aqui não é pequenina..? -S/n diz após ver uma serpente branca no pequeno espaço da gaveta de sua penteadeira.

A cobra havia saltado em sua direção quando a gaveta foi puxada, por porco S/n não foi picada, mais devido ao bote que deu errado, a serpente voltou a se espremer no espaço.

-... você só está assustada não é!? -S/n observava a cobra, que apenas a olhava, provavelmente calculando qual era o melhor ângulo para saltar- aqui...

S/n estende a mão para tocar a serpente, ela não se importava se fosse ser picada e morrer por conta do veneno ou algo do tipo, ela nunca havia sido do tipo que dava valor á própria vida.

A mulher esperava ser picada ou atacada, mas o que ocorreu acabou a surpreendendo, quando ela estendeu a mão, a serpente ergueu um pouco sua cabeça, como se esperasse que ela a tocasse, e foi isso que ela fez.

S/n percorreu os dedos pela face da cobra, que aos poucos relaxava seu corpo e saia de dentro da pequena caixa. A serpente então, esticando seu corpo se enrolou no braço da mulher e subiu até seu colo.

A serpente era um pouco grande, então devia ter sido uma tortura ficar presa dentro daquele pequeno espaço, embora S/n quisesse saber como a colocaram ali, naquele momento não era prioridade, já que ela já sabia quem tinha o feito.

A cobra apóia sua cabeça entre os seios de S/n, a mesma acariciava a extensão de seu corpo enquanto a mesma terminava de se enrolar em seu colo.

A mulher então observa a cobra, ela se encontrava com os olhos fechados como se apreciasse seu toque.

A cor branca de sua pele era um pouco opaca mas não deixava de ser bela, a temperatura fria de seu corpo agora era um pouco mais evidente.

𝑪𝒐𝒏𝒄𝒖𝒃𝒊𝒏𝒂 𝑾𝒆𝒊, 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 | 𝑌𝑢𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora