XIV

3K 392 137
                                    

••••••

Foram três dias, e logo depois dois... uma semana... outra... e mais uma.

Já haviam sido um mês que S/n não via Sukuna, obviamente as outras Concubinas aproveitavam do distanciamento para se aproveitar da situação.

De vez em quando S/n ainda encontrava uma serpente ou outra em seu quarto.

Depois da discussão que tiveram em seus aposentos, S/n não havia visto o homem por esse tempo, ela não gostava de admitir, mas por algum motivo ela sentia falta dele.

Mas levando em consideração que ela havia passado três meses em seus braços, S/n usava de consolo a repentina mudança de ares para esconder a inquietante falta do toque de Sukuna.

A mulher abaixa os olhos para sua barriga, e relutantemente coloca sua mão delicadamente, então por instinto ela acaricia levemente o lugar.

Infelizmente para ela, agora conseguia-se notar o volume em seu ventre caso o olhasse com atenção, no final das contas, já eram quase cinco meses de gestação.

A vontade de arrancar e jogar seu útero fora ainda estava presente, mas com menor força comparado aos primeiros dias, quando ela finalmente percebeu que realmente carregava o filho do homem.

S/n ainda não aceitava completamente a criança, mas dizer que a odiava era mentira. De vez enquando Nobara a encontrava com a mão sobre a barriga sem perceber.

A mulher então desvia sua atenção para o lado vazio de sua cama. Ela se encontrava sentada, preparando-se para deitar e dormir, o dia havia sido mais cansativo que o de costume.  E S/n jogava toda a culpa disso para sua cria que segundo ela, sugava suas energias.

Mas repentinamente as portas de seu aposento é aberta sem aviso prévio, fazendo a Concubina se assustar e se levantar da cama.

Logo a imagem de um homem cheio de marcas preenche a visão da mulher, a deixando assim mais calma.

-Vossa Majes..... Sukuna... -ela automaticamente se corrige fazendo uma breve reverência- Ocorreu algum problem...

Sukuna rapidamente a interrompe colando seus lábios no dela, puxando seu corpo para si necessitado. S/n não admitiria, mas ela estava com saudade daqueles lábios.

As últimas semanas do homem haviam sido cansativas, nada que ele não esperava. Mas acerca daquela mulher, foi resumido em irritação.

Sukuna havia visto a mulher negá-lo, não só a ele, mas a criança que ela carregava, e a coroa -literalmente- em sua frente.

Como ele podia dizer, a vontade de pular no pescoço da mulher o impedia de encontrá-la, ele era bastante capaz de deixar a raiva consumir seu ser e acabar fazendo algo indigno. E foi exatamente por isso que ele optou pelo afastamento.

Mas quando enfim ele havia esclarecido suas idéias -graças ao Nanami-, outro problema surgiu: ministros.

Os homens buscavam um lado.

Obviamente Sukuna sabia que isso passaria uma hora ou outra. Mas ele não imaginava que em meio á tantos velhos haveriam "corajosos" capazes de lhe dar ordens.

Eles queriam paz: Sukuna fez acordo com estrangeiros.

Eles queriam a possibilidade de descendentes: Sukuna tomou Concubinas.

Mas o homem apenas cumpria com o dever de um Imperador, mas agora ele se arrependia de ter dado tanta liberdade para aqueles velhos, pois agora, achavam que podiam esbravejar o que quisessem, como se ele fosse obrigado a seguir suas ordens.

Sukuna nunca havia pensado na ideia de ter um herdeiro, ele nem se importou com a pressão dos ministros e homens de poder para que ele tivesse um. No final, ele decidia.

E depois de um tempo esses homens se calaram, não conseguiriam nada dele e finalmente deixaram o herdeiro de lado.

Mas de repente, ao saberem que ele passou a previlegiar a uma Concubina, o palarmento enlouqueceu.

Queriam dizer a ele qual era a melhor opção, quem fortaleceria mais seu reino....

Era óbvio que Sukuna já havia a muito tempo averiguado a situação. Não havia nenhuma opção de melhor Concubina, todas eram umas vadias que foram apenas em busca da coroa.

E quem fortaleceria o reino, era outra resposta óbvia: Ele.

Se ele solidificou este império sozinho, liderou guerras sozinho, enriqueceu ainda mais o povo sozinho... que mulher o ajudaria a solidificar algo que estava mais do que estável?

A explicação para a insistência dos homens também era óbvia: eles queriam uma relação que benificiasse ainda mais a eles.

Sukuna riu de escárnio.

Nada que uma cabeça decepada para colocar os homens de novo nos eixos... mas então ele teve que lidar com outros tipos de problemas já que havia assassinado um dos ministros mais influentes do local.

Mas agora ele podia aproveitar, ao menos que um pouco, o sabor da mulher novamente. E assim como ela, Sukuna não admitiria, mas ele sentia falta da companhia dela junto a si em seu escritório.

As mãos de S/n sobem pelo seu corpo, sendo direcionadas ao seu pescoço, entrelaçando seus dedos atrás de sua nuca enquanto o puxava mais para si.

Sukuna então aprofunda o beijo, ele explorava a boca da mulher com sua língua enquanto sentia a mesma arranhar de leve seu pescoço, enviando assim arrepios pelo seu corpo.

Ele sente S/n estremecer sob seu toque, e instintivamente ele desce as mãos para as coxas da mulher, e segurando com firmeza ele a impulsiona para cima, fazendo S/n entrelaçar as pernas em sua cintura fazendo-a se aferrar ainda mais a ele.

Ele deita a mulher sobre os lençóis macios de sua cama, se afastando para deixa-la respirar um pouco, apenas para voltar e beija-la novamente em seguida, o quanto que ele havia sentido falta daquela boca era inexplicável...

Os lábios da mulher eram suaves comparados aos seus, o sabor de morango desprendendo-se deles davam um toque a mais em meio ao colar dos lábios.

O perfume de rosas que Sukuna odiava, mas que agora que emanava de seu corpo o encendiava.
A pele macia que estremecia em contato com a dele.
E as pequenas mãos da mulher que agarrava firmemente suas roupas o puxando para si...

Sukuna sentia falta disso, tudo isso, e o desejo de tomá-la para si aumentava com cada segundo a mais que ele a tocava.

-Perdoe-me pela demora... -ele diz ao se afastar.

Sukuna por fim suspira, deitando-se o lado da mulher e a puxando para seus braços a abraçando, ele queria possuir com todas as forças o corpo daquela mulher, mas agora era melhor evitar.

Já havia se passado um tempo, e Sukuna nunca era gentil além do necessário, e infelizmente para ele seu estoque de delicadeza havia acabado.

O que significava que ele não seria nada além de um bruto e selvagem. E o melhor para S/n seria que ele evitasse, e ele também não queria chegar a machucar o bebê.

Ele realmente não se importaria em esperar mais um pouco, já que depois não haveria problema se ele quisesse fazer dela um belo desastre.
.

.

.

.

.

.

.

.

.
Continua...

𝑪𝒐𝒏𝒄𝒖𝒃𝒊𝒏𝒂 𝑾𝒆𝒊, 𝑆𝑢𝑘𝑢𝑛𝑎 𝑅𝑦𝑜𝑚𝑒𝑛 | 𝑌𝑢𝑢𝑗𝑖 𝐼𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑖Onde histórias criam vida. Descubra agora