A Dor e O Amor

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Antes de voltar pra casa, pararam num barzinho que Cris gosta muito, chamado Café Vermount, tomaram drinks sem álcool, ficaram grudadinhas falando sobre a viagem para a casa de praia, estavam entusiasmadas, loucas de desejos, mas realizariam seus anseios somente lá, conversaram sobre gostos sexuais, se encaixavam em quase tudo, o papo foi ficando picante, então pararam, porque a vontade tomava conta dos seus corpos ja quentes pelo papo, decidiram comprar brinquedinhos antes de ir à casa de praia, terminaram os drinks e voltaram pra casa de Andréia. Depois da visita a filha, os pais de Daiane estavam arrasados, a moça estava abatida, com dores, amargurada, em depressão, se sentindo culpada e muito arrependida, conversaram bastante, os três decidiram que era melhor os pais voltarem para sua terra natal após o julgamento, pois não sabiam por quanto tempo a filha ainda ficaria naquele lugar. Com muita dor no coração D. Marineide aceitou, Daiane era filha única, não queria deixa-la ali sozinha, vê-la naquele estava foi devastador para ela. O Doutor Pedro os aguardava na porta do presídio, para leva-los pra casa, porém no meio do caminho D. Marineide disse que gostaria de conhecer a moça que foi vítima e sua tia. Andreia recebeu a ligação do Dr. Pedro e concordou em receber os pais de Daiane naquele mesmo dia, Lorys e Cris também concordaram. Márcia preparou um café da tarde para o casal, ao chegar em frente a casa viram que a família era rica, se sentiram mal, pela situação que estavam passando. O dr. Pedro os acompanhou, bateu na porta levemente, Márcia abriu cumprimentou os três e os levaram para a sala de estar, la as três mulheres levantaram cumprimentaram o advogado, que os apresentou aos pais de Daiane. Andreia abraçou dona Marineide com carinho e da mesma forma foi com o seu Anselmo, Lorys e Cris fizeram o mesmo e logo o clima era de harmonia. Márcia avisou que o café estava à mesa, todos seguiram para o jardim, estava uma tarde linda. Dona Marineide estava inquieta, envergonhada por causa dos erros da filha, mas uma coisa a intrigava, porque aquelas mulheres não sentiam raiva da filha, nem da família e ainda estavam ajudando-os? Todos se sentaram e um silêncio constrangedor tomou conta da mesa, Andreia tratou de acabar com ele, perguntou se os senhores tinham feito boa viagem, como foi viajar de avião a primeira vez, comentou que quando fez sua primeira viagem não abriu os olhos até o avião aterrisar, Dona Marineide com lágrimas nos olhos, olhou para Lorys, segurou sua mão e começou a pedir desculpas, mas a moça apertou a mão da senhora e disse que não precisava pedir desculpas, que estava tudo bem com ela, que ja havia passado as dores e tudo mais, Dona Marineide, tentou insistir no assunto, porém Andreia com delicadeza e carinho, falou com os pais de Daiane, que a filha deles só estava lá por causa da justiça, que se dependesse delas, Daiane estaria fora daquele lugar se tratando com um especialista. Dr Pedro disse que as chances dela sair eram poucas, mesmo com os testemunhos das vitimas amenizando o ocorrido, porém faria de tudo para cumprir a pena minima. O sr Anselmo olhou para as pessoas e disse com voz amarga, que sua filha estava errada e tinha que pagar pelo que fez, Cris resolveu falar, então, disse a ele que Daiane era uma boa pessoa, trabalhadora, mas se envolveu com pessoas erradas, não por falta de aviso, talvez por falta de oportunidade, pois trabalhava muito e ganhava pouco, o deslumbramento do dinheiro fácil pode te-la cativado, porém pelo pouco, que a conhecia, sabia que aquela fase havia acabado e que agora ela seria uma pessoa melhor, se ele poderia dar uma chance a própria filha de mostrar essa nova mulher, o senhor chorava copiosamente, abraçou a moça de coração tão bom, falou baixinho que daria essa chance sim, que confiava em Deus que tudo seria melhor. O Dr Pedro emocionado, como nunca esteve antes, falou com voz rouca, que em tantos anos de profissão jamais vira aquilo acontecer, que também seria uma pessoa melhor, vendo tanta bondade resolveu fazer uma viagem em sua própria vida e viu que em certos momentos podia ter sido uma pessoa melhor, pensar mais com o coração, deu um beijo na mão de Andreia e secou as lágrimas. Márcia entrou e disse, fingindo estar brava, "...comam logo que o café vai esfriar..." todos riram com lágrimas rolando nas faces e começaram a comer, acabaram e foram para a sala, os idosos ja cansados do longo dia, pediram um táxi para voltar pra casa, não queriam ocupar mais o tempo do Dr. Pedro, ele insistia em leva-los, mas o sr. Anselmo foi firme, o táxi chegou, era conhecido da família, Andreia lhe disse discretamente que pagaria a corrida por transferência, o motorista apenas balançou a cabeça. Lorys, Cris e Márcia estavam na área da piscina, Andreia se juntou a elas e comentou "...que tarde maravilhosa! ...", se abraçaram e sorriram, a dona da casa se recolheu a seus aposentos, Márcia voltou para seus afazeres, Lorys e Cris se jogaram na piscina com roupas e tudo,  logo ficaram apenas de lingerie, se beijaram com intensidade, apostaram corrida a nado, após quase uma hora, resolveram ir para o quarto, na espreguiçadeira tinha duas toalhas king, coisa de Márcia, se enrolaram e foram para a suite de Lorys, tomaram banho quente, Cris não sabia se conseguiria resistir aos desejos que lhe deixavam a pele arrepiada, a boca cheia d'água, totalmente molhada nas partes intimas quando sua amada lhe tocava, Lorys pensava o mesmo, num sorriso malicioso, beijou sua amada com tanto desejo que teve um orgasmo, decidiu que no dia seguinte iriam à cada de praia, dormiram abraçadas e com o desejo lhes correndo a alma...

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