O caminho era lindo, ouviam musicas de varios estilos, desde sertanejo universitário a MPB, se divertiam, Lorys fazia fotos delas e da paisagem. Começaram um processo de conhecimento, falaram dos gostos para filmes, cidades, musicas, pratos, diversões, etc. Evitaram as coisas ruins e do coração, Lorys não tinha muito a falar, pois só amou Natalia. Falou de sua tia, mas não disse qual clinica iria na terça-feira seguinte, Cris também não comentou que trabalhava numa clinica ginecologica, mudaram o rumo da conversa. Lorys comeu uma maçã e deu um pedaço na boca de Cris que a mordeu sorrindo. Passaram por um mirante e lá surgiu a vista da Praia dos Castelhanos, tão linda quanto a de Caraguatatuba, o desenho da praia era um coração azul.
Fizeram fotos de varios ângulos, em certo momento Lorys abraçou a moça e agradeceu por tudo que estava mostrando a ela, Cris meio sem jeito, sorriu timidamente e disse que teria muito mais a mostrar se ela permitisse. Seguiram viagem cada uma com seus pensamentos, Lorys abriu uma cerveja e deu um refrigerante para a motorista, chegaram ao paraíso, estacionaram o carro, tiraram os calçados, a motorista usava tenis e a amiga uma sandália simples. Lorys pegou o frasco de protetor, começou a passar nos braços, pernas, ombros e rosto, ofereceu a amiga que aceitou, porem antes de lhe dar espremeu uma quantidade razoavel na mão, espalhou para a outra e pediu pra moça virar de costas, passava o creme lentamente, sentia os corpos reagirem, os musculos se contrair, aos seus toques, Lorys demorou mais tempo que o necessário, mas a amiga não se incomodou com aquilo, depois foi a vez dela passar em Lorys e foi da mesma forma, as sensações passavam de um corpo para o outro, causando correntes elétricas constantes que as deixam arrepiadas e com as mãos suadas. Cris perguntou se sabia nadar, revelou que não, mas não se arriscava indo longe em nenhuma praia porque respeitava o mar, a vida e iemanjá. Cris molhou a mão direita fez o sinal da cruz e entrou na água, Lorys fez o mesmo ritual e entrou com ela, a agua estava fresca, naturalmente Cris a segurou pela não e foram rompendo as ondas que não eram fortes e nem altas, a água estava altura da cintura e Lorys falou que era o limite dela. Cris parou e ficaram pulando ondas, jogando agua uma na outra, pareciam duas crianças, depois de quase 40 minutos na água resolveram sair para beber uma cerveja. Cris pegou a geladeira pegou uma e deu outra para a convidada que estava maravilhada com aquele lugar, desde a vista da cidade de Caragua até aquela praia quase deserta. Montaram as cadeiras, o sol era permitido, pois não era nove horas da manhã, Lorys perguntou como havia encontrado aquele lugar, Cris disse que uma amiga procurava lugares escondidos para ir com o namorado, apareceu essa praia, mas ela não gostou por não ter hotel proximo, ela guardou o nome e foi procurar na internet, viu que não era longe da sua casa e na primeira oportunidade que teve, foi conferir de perto. Desde então sempre que visitava a casa de praia também ia nessa praia, mas nunca foi acompanhada até aquele dia. Lorys a olhou e disse: "vim invadir seu refugio e seu paraiso né?" Cris sorriu e falou: "se te trouxe aqui é porque é merecedora de dividir isso comigo e to feliz que esteja aqui, é muito mais divertido e interessante estando bem acompanhada". Lorys ficou vermelha, levantou a garrafa e brindou, as duas beberam olhando para aquela praia de agua azul e areia branca. As duas começaram a falar ao mesmo tempo e isso causou uma explosão de risadas intermináveis sempre que se olhavam davam gargalhadas, após algum tempo, Cris falou pra moça dizer o que estava pensando, a amiga disse que não sabia como agradecer tanto carinho, atenção, compreensão e cuidado dados por ela a alguem que mal conhecia, aproveitou e imendou uma pergunta. "Voce é assim com todo mundo?" Cris disse que não precisava agradecer, que ela quem deveria agradecer por ter aceitado mudar os planos que tinha de ir para uma casa maior, mais aconchegante, com alguem que cuidaria dela melhor que a anfitriã. Respondeu a pergunta da moça dizendo que tratava bem todas as pessoas, mas a atenção, carinho, cuidado assim estava sendo só com ela. Lorys falou que a casa que iam em Ubatuba realmente era maior, mais luxuosa, mas não tinha o que ela precisava que era o que Cris tinha lhe oferecido, os momentos simples e felizes que estava passando ate ali, que o simples sempre a encantou, agora percebia que a encantava mais ainda, estendeu e segurou a mão de Cris e a apertou. Para fugir do assunto a moça levantou foi ao carro e pegou o guarda sol, pois já se aproximava das 10 horas da manhã e o sol ja não faria tão bem a pele, mesmo com protetor. Comeram os lanches que eram de queijo com tomate seco, atum, frango e rosbife, tinham dois de cada sabor, Lorys comeu um de tomate seco e de rosbife, Cris o de tomate seco e de frango. Entraram na água mais uma vez, Lorys mais confiante seguiu a amiga que chegou a um lugar que não tinham ondas e ficaram boiando, dava pra ver a areia sob os pés. Cris mergulhou e voltou bem perto de Lorys, que se assustou pensando que fosse um peixe e quase caiu, Cris a segurou pela cintura ficando colada uma a outra. Num momento impensado se beijaram com timidez, mas Cris logo se afastou pediu desculpas, Lorys sorriu e disse que não precisava, pois foi algo que as duas queriam a puxou novamente e beijou a moça que retribuiu com abraços e beijos no pescoço. Voltaram para a areia, ficaram de mãos dadas olhando os passaros mergulharem para pescar em alto mar, os pensamentos ferviam na cabeça das duas, Cris por se sentir culpada, mas não arrependida, Lorys por temer magoar a moça, ainda não estava preparada para se envolver com ninguém. Avistaram ao longe dois casais chegando, eles tambem queriam privacidade e ficaram distantes, o vento trouxe um cheiro característico que as duas reconheceram, era maconha que os casais estavam fazendo uso, se olharam, fizeram caretas e resolveram ignorar, afinal a praia era pública, sentaram proximas a agua, as ondas batiam em seus pés, tomaram agua, pois a moça teria que dirigir e ja havia tomado uma cerveja. Lorys pediu para segurar a mão dela e disse que não sabia o que poderia acontecer entre elas depois daquele dia, não podia prometer nada e nem deixa-la criar expectativas que podiam não ser correspondidas. Cris apertou a mão dela, concordou com um aceno de cabeça e disse para não se preocupar com ela, estava tudo bem, que queria aproveitar aqueles momentos ao maximo e que estava esperando ser amiga de Lorys, para traze-la novamente ali, porque não tencionava que mais ninguem conhecesse seu refugio. A beijou, o beijo de Cris era doce, carinhoso, seguro, sensual e mexia com a libido de Lorys. Cris pensava consigo sobre o beijo de Lorys, era de alguem que se deixava ser levada, tinha lábios macios, um tanto quanto inexperiente e aquecia a alma dela, sabia que se apaixonar por ela era questão de tempo e pouco tempo. Mas isso não a preocupou porque se se apaixonasse, conquistaria aquela mulher super interessante. Chamou Lorys para ir em um outro lugar da praia, guardaram as coisas e de mãos dadas entraram na mata.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Prazer Indescritível
RomanceLorys era uma mulher de 25 anos, recatada, se sentia diferente das pessoas de sua idade, não tinha vontade de se relacionar sério com ninguem. Porém quando saia se transformava num vulcão de prazer e realizava as fantasias de muitas mulheres. Mas el...