Na boate Lorys sentou num lugar discreto, queria espairecer e pensar na vida. Pediu um coquetel de frutas sem álcool, percebeu que estava com fome, resolveu ir para outro lugar pra comer. Lembrou de um restaurante simples, que ainda não tinha ido, leu que o diferencial era ficar aberto 24 horas e o cardápio saboroso. Chegou em 20 minutos viu que era 02:19 hrs, não se incomodou com o horário, não queria ir pra casa e ficar sozinha. Pediu uma mesa reservada, tomou uma cerveja e pediu panqueca aos quatro queijos. Olhou em volta, tinha poucas pessoas, um senhor sozinho que parecia ja embriagado, um casal com uma senhora, com certeza era sogra da mulher, pois nem se olhavam e o rapaz tentando manter conversa com as duas, uma mulher que estava impaciente, olhando o tempo todo no celular, parecia esperar alguem, um grupo de 5 pessoas, 3 homens e 2 mulheres, todos num papo animado, eram bons amigos dava pra perceber e estavam felizes, um garçom ágil e sorridente e outro mais velho e carrancudo, para encerrar, provável gerente que ficava no caixa observando tudo e todos. As panquecas chegaram, estavam quentes e suculentas, Lorys comeu apenas uma. Ficou mais algum tempo, tomou outra cerveja e pensou em sua vida, desde sua adolescência até o dia de hoje, sabe que apesar do sofrimento que havia passado era uma mulher de sorte. Resolveu voltar para a faculdade, faria fotografia, mais por prazer, ia repensar suas noites na WP, diminuir as vezes que iria lá seria o primeiro passo, cuidar da saúde de sua tia, pois devia tudo aquela mulher maravilhosa. Pagou a conta deixando uma bela gorjeta e chamou um táxi, aguardou na porta do restaurante, sete minutos o táxi parou e ela entrou, era limpo e cheiroso, percebeu, então que era uma mulher que conduzia o veiculo. Muito educada, cuidadosa, lhe perguntou o endereço e se tinha alguma rota preferida, Lorys pediu que fosse pelo caminho mais longo, a moça a olhou pelo retrovisor e disse que faria conforme tinha pedido e que tambem iria devagar. A moça tinha olhos bonitos e atentos, olhava sempre para Lorys e seus olhares se cruzavam, em certo momento lhe perguntou a quanto tempo trabalhava naquela profissão, respondeu que estava a mais de um ano, pois só assim conseguia pagar a faculdade de fotografia que fazia. Lorys sorriu e disse que estava pensando em começar esse curso também, então se apresentou e a moça lhe deu seu cartão seu nome era Cristina. Ela começou a falar que estava amando o curso, que demorou para decidir o que queria e não se arrependeu por ter esperado a se encontrar, estava sempre com uma câmera semi profissional no porta-luvas para fotos inesperadas e inusitadas. Quando o veiculo parou num semáforo aproveitou e entregou a camera pra Lorys ver as fotos, orientou como liga-la, as fotos eram maravilhosas, passaros, folhas secas arrastadas pelo vento, algumas pessoas clicadas ao longe e outras fazendo poses, praias, peixes, conchas, céu azul e com nuvens, mas a que mais impressionou Lorys foi uma que retratou o exato momento de um raio caindo no mar, perguntou como Cristina havia conseguido aquele feito. A moça disse que estava em uma praia, tinha chovido muito e anunciava mais chuva, começou a ventar, ela pegou a camera e foi para a janela da casa que tinha naquela praia, começou a fazer fotos da areia, ondas, barcos, ouviu um trovão em seguida viu o raio, estava fazendo fotos do mar, por precaução fechou a janela e entrou ao repassar as fotos viu aquela que capturou o raio naquele momento exclusivo. Lorys lhe disse que podia participar de concursos de fotografias, ela ja estava participando de um na Argentina, tinha registrado a imagem e enviado para o concurso, o resultado sairia em 27 dias. Lorys lhe falou que ganharia, sorriram e a viagem chegou ao fim, a moça parou diante da casa e ficou esperando, Lorys pagou e antes de sair perguntou se ela fazia viagens para o litoral, Cristina respondeu que sim, porem teria que reservar com antecedência. Lorys estendeu a mão e lhe agradeceu pela viagem e o papo que a descontraiu durante o trajeto, falou que ligaria para ela se precisasse de algo. Se despediram, Lorys abriu o portão e só depois ouviu o veiculo partir. Entrou passou no quarto da tia que dormia tranqüilamente, tomou um banho e demorou a dormir, seus pensamentos estavam em Natalia, desde que começou a frequentar a WP não tinha pensado nela quando estava com outras mulheres, quando o dia clareou o sono chegou, porem dormiu pouco, era sabado e queria aproveitar o dia com sua tia, foi para a cozinha, só estava Marcia, sua tia havia saido para visitar uns amigos no inteior. Era 09:13 hrs, pensou no que faria aquele dia bonito e ensolarado, foi para a piscina, gostava de ir la para relaxar, chamou Marcia para lhe fazer companhia pediu que colocasse um maiô, ela sorriu e disse que tinha muitas coisas para fazer, levou um suco para Lorys e voltou correndo para a cozinha. De repente Lorys lembrou de Cristina, podia contrata-la para leva-la ao litoral, seria apenas duas horas de viagem, mas será que ja estava acordada, será que não seria um abuso ligar em pleno sabado antes das 10 da manhã? Como não gostava de ficar com aquelas duvidas, foi ao quarto, pegou o cartão e ligou, chamou algumas vezes e quando ia desistir, ouviu uma voz rouca do outro lado. Se identificou e perguntou se era a motorista Cristina, a voz confirmou, pediu desculpas porque estava nitido que a moça tinha acabado de acordar, com certeza pela sua ligação. Cristina disse que tava tudo bem, perguntou se podia ajuda-la, Lorys perguntou se estava disponível, porque queria ir para o litoral, pediu desculpas novamente, pois sabia que tinha que ser com antecedência, a moça ficou muda, alguns segundos depois perguntou que horas pretendia ir, Lorys falou que assim que ela pudesse, a moça perguntou seu endereço, após dizer, mais silencio, voltou e disse que em uma hora estaria la, perguntou se voltaria no mesmo dia e foi Lorys quem ficou em silencio, respondeu que pretendia voltar no domingo a noite, se ela teria disponibilidade para isso, após pensar, Cristina disse que sim, que ao chegar na casa de Lorys combinariam os pormenores. Após um banho rapido e algumas peças de roupas numa mochila, estava pronta na cozinha tomando um café e esperando a motorista, chamou Marcia para ir com ela que recusou dizendo ja ter compromisso e deu um sorrisinho. As 11:10 hrs Cristina ligou dizendo que ja estava no endereço, intimamente pensou, se fosse um homem teria buzinado, pegou a mochila deu um beijo em Marcia e saiu sorrindo. Cristina estava com uma calça leve e clara, camiseta baby look preta e oculos escuros, os cabelos presos num rabo de cavalo feito as pressas, Lorys sentiu algo no coração, não deu atenção, cumprimentou a moça que pegou sua mochila e colocou com cuidado no banco de tras e abriu a porta do passageiro para Lorys, lhe disse pra ir na frente, assim poderiam conversar melhor sem ter que olhar para tras, Lorys gostou daquele jeito protetor, sentou e Cristina fechou a porta sem bater com força. Colocou o veiculo em movimento, iam para Ubatuba uma Cidade paradisíaca do litoral Norte de São Paulo, Lorys perguntou o valor da viagem no total, Cristina disse que depois tratariam disso, porém Lorys insistiu e Cristina falou o valor, o que estava muito aquém do real valor, decidiu que pagaria o dobro, mas não lhe disse nada, apenas pediu o numero da conta para fazer transferência online ali mesmo, o que fez no mesmo instante. Lorys sentiu a presença de Natalia e ficou aliviada com o coração em paz, sabia que a viagem seria tranquila.
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Prazer Indescritível
RomanceLorys era uma mulher de 25 anos, recatada, se sentia diferente das pessoas de sua idade, não tinha vontade de se relacionar sério com ninguem. Porém quando saia se transformava num vulcão de prazer e realizava as fantasias de muitas mulheres. Mas el...