Capítulo XIII - O Chamado das Catacumbas

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Os que andavam em quinteto logo foram se aproximando de seus chalés, e se separaram, Mary e Bernard foram para o chalé das Fuinhas e os outros para o chalé das Salamandras.
No chalé das Fuinhas, Mary e Bernard se sentaram juntos para jogar xadrez como sempre faziam, e começaram a conversar.

— Quando acha que iremos voltar para lá? – Bernard perguntou

— Para a sala de aula? – Mary o olhou confusa

— Não, sua boba, estou falando das masmorras, que fomos há uns dias, o feiticeiro disse que uma hora teríamos que voltar para lá, e que seria a Maxinne quem nos avisaria.

— Oh claro, bem eu não sei, mas até agora ela não nos disse nada sobre, pelo visto ainda não é hora de voltar.

— É bom que saibamos o feitiço de nos transformar nos nossos animais espirituais quando voltarmos, pode nos ajudar muito se precisarmos.

— É adorável o seu jeito racional de falar. – Mary disse com um grande sorriso no rosto

— Bem, ache o que quiser.

— Você sempre foi frio assim?

— Eu não sou frio, você que é sensível demais.

— Como você mesmo diz, ache o que quiser.

— Sua boba...

— Xeque mate! – Mary gritou alegre

— Argh cara que porcaria!

Bernard resmungou e então eles passaram a jogar mais partidas por um bom tempo. Os dias se passaram e em uma ensolarada manhã, Maxinne saía do chalé das Salamandras e foi andando para fora das redondezas da escola, no meio da floresta para se encontrar com sus dama.

— Você tem tocado piano, não é? – Ela perguntou acariciando os fios dourados da mais jovem

— Sim...Isso mantém Bluepie afastada, não é?

— Claro que sim, claro que sim... – A dama deu um sorriso ladino – Agora... Está na hora de voltar com os seus amigos para as catacumbas, para encontrar a masmorra onde foram da última vez~

— Posso fazer uma pergunta..?

— Claro minha pequena~

— Por que preciso levar eles para lá?

— Você vai descobrir, na hora certa.

— Eu serei recompensada mais pra frente, não é?

— É claro... É claro que será, você terá o que me pediu não lembra?

— Lembro...Mas você vai mesmo, curar meu irmão da doença dele?

— Pode ter certeza de que sim, minha pequena...

E então a dama a abraçou, logo Maxinne se despediu pelo olhar e saiu correndo, para voltar aos redores da escola. Quando chegou no castelo já estava atrasada para a aula de feitiços então entrou correndo na sala, contaria sobre o aviso um pouco mais tarde. Entrou na sala do senhor Abernathy e se sentou ao lado de Wendy no canto da fileira de cadeiras.

— Você está uma graça, Max. – Wendy elogiou Maxinne com um sorriso no rosto

— Obrigada, você também está muito bonita... – Maxinne respondeu com um sorriso tímido

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