Os que andavam em quinteto logo foram se aproximando de seus chalés, e se separaram, Mary e Bernard foram para o chalé das Fuinhas e os outros para o chalé das Salamandras.
No chalé das Fuinhas, Mary e Bernard se sentaram juntos para jogar xadrez como sempre faziam, e começaram a conversar.— Quando acha que iremos voltar para lá? – Bernard perguntou
— Para a sala de aula? – Mary o olhou confusa
— Não, sua boba, estou falando das masmorras, que fomos há uns dias, o feiticeiro disse que uma hora teríamos que voltar para lá, e que seria a Maxinne quem nos avisaria.
— Oh claro, bem eu não sei, mas até agora ela não nos disse nada sobre, pelo visto ainda não é hora de voltar.
— É bom que saibamos o feitiço de nos transformar nos nossos animais espirituais quando voltarmos, pode nos ajudar muito se precisarmos.
— É adorável o seu jeito racional de falar. – Mary disse com um grande sorriso no rosto
— Bem, ache o que quiser.
— Você sempre foi frio assim?
— Eu não sou frio, você que é sensível demais.
— Como você mesmo diz, ache o que quiser.
— Sua boba...
— Xeque mate! – Mary gritou alegre
— Argh cara que porcaria!
Bernard resmungou e então eles passaram a jogar mais partidas por um bom tempo. Os dias se passaram e em uma ensolarada manhã, Maxinne saía do chalé das Salamandras e foi andando para fora das redondezas da escola, no meio da floresta para se encontrar com sus dama.
— Você tem tocado piano, não é? – Ela perguntou acariciando os fios dourados da mais jovem
— Sim...Isso mantém Bluepie afastada, não é?
— Claro que sim, claro que sim... – A dama deu um sorriso ladino – Agora... Está na hora de voltar com os seus amigos para as catacumbas, para encontrar a masmorra onde foram da última vez~
— Posso fazer uma pergunta..?
— Claro minha pequena~
— Por que preciso levar eles para lá?
— Você vai descobrir, na hora certa.
— Eu serei recompensada mais pra frente, não é?
— É claro... É claro que será, você terá o que me pediu não lembra?
— Lembro...Mas você vai mesmo, curar meu irmão da doença dele?
— Pode ter certeza de que sim, minha pequena...
E então a dama a abraçou, logo Maxinne se despediu pelo olhar e saiu correndo, para voltar aos redores da escola. Quando chegou no castelo já estava atrasada para a aula de feitiços então entrou correndo na sala, contaria sobre o aviso um pouco mais tarde. Entrou na sala do senhor Abernathy e se sentou ao lado de Wendy no canto da fileira de cadeiras.
— Você está uma graça, Max. – Wendy elogiou Maxinne com um sorriso no rosto
— Obrigada, você também está muito bonita... – Maxinne respondeu com um sorriso tímido
VOCÊ ESTÁ LENDO
"Escola de Pescaria Bolsonaro-San - A Garota do Piano"
Historical FictionDurante a Segunda Guerra Mundial no ano de 1940, jovens de várias partes do mundo foram despachados para tentar conseguir abrigo durante esse período de guerra. E a Escola de Pescaria Bolsonaro-San, na Grécia, ofereceu seu terreno e castelo para cri...