A aula dupla de pesca finalmente acaba e os alunos são liberados para almoçar, Wendy saiu correndo desembestada para comer da comida deliciosa da escola, se sentou em uma mesa que tinha 5 lugares, e junto dela se sentaram Bernard, Mary, Eddy e o outro garoto da Cabana das Salamandras, que se apresentou assim que sentou.
— Eu me chamo Dylan Puck, mas todos me chamam de Duck – Ele deu um sorriso enquanto começava a comer
Wendy disse "Sou Wendy Roberts" porém soou como vários ruídos pois ela estava com a boca cheia de comida.
— COME DIREITO PRA NÃO ENGASGAR CENTOPÉIA MANCA – Bernard disse e deu um tapa nas costas de Wendy
— AI DESCULPA- – Wendy tossiu um pouco – Hm- Sou Wendy Roberts, é um prazer te conhecer Duck
— Ah o prazer é todo meu – Duck deu umas risadas após dizer isso.
— Tentem comer em silêncio, não quero ver ninguém engasgando com a farofa – Lexi anunciou passando por eles, enquanto tomava um pouco de suco de manga
E então passaram a comer, não exatamente em silêncio, mas conversando até que em tom alto e se dando um soquinhos quando Bernard mandava Wendy comer devagar. Eddy e Duck apenas riam da situação, e Mary e Lexi tentavam controlá-los. Quando Wendy acabou de comer seus 2kg de comida, se levantou e foi andando até uma mesa afastada onde estava sentada Maxinne, Eduard, Sophie e Castiel, a morena se sentou ao lado de Max que como da última vez estava de cabeça baixa e em silêncio total.
— Eu acho que você deveria cortar um pouco o seu cabelo, tá muito comprido! – Sophie dizia mexendo no cabelo de Eduard
— A você deveria calar a porra da boca – Eduard respondia irritado
— Ainn seja menos grosso! Temos novatos aqui!
— Hm, eu estou pouco me lixando.
— Eduaaaaaard~ – A ruiva começou a chacoalhar o moreno pelos ombros, mas parou assim que Olivia McCormick passou por eles e os pediu que parassem
Wendy riu da situação e logo desviou os olhares para a loira que estava ao seu lado, Max estava comendo em prestações colocando pequenos pedaços de comida na boca com as mãos levemente trêmulas. A morena olhava aquilo imaginando o porquê de ela agir de tal forma, talvez Max fosse doente ou nasceu com ossos fracos, poderia ser qualquer coisa.
— Quer ajuda aí? – Wendy perguntou, e Max negou com a cabeça – Ah, tá certo então...
Castiel colocou um guardanapo na gola da blusa de Max, parecia um bebê carente de cuidados especiais, Wendy tentou ignorar aquilo e foi conversando com os outros naquela mesa. Quando o horário de almoço terminou todas as cabanas se reuniram com seus veteranos para a próxima aula, que era sobre criaturas mágicas. As cabanas foram separadas e cada uma foi com um professor, a Cabana das Salamandras estava com a Senhorita Lawrence, uma moça de aparência jovem e longos cabelos brancos.
Pararam em frente a uma mesa no ar livre que sobre ela estava uma gaiola. Os novatos a olhavam curiosos querendo saber o que tinha dentro.— Tirem qualquer peça de ouro que tiverem com vocês – A professora recomendou
Wendy não tinha nada de ouro, nunca nem tinha visto de perto então não precisou tirar nada. Eddy e Max tiraram algumas joias e acessórios que tinham, pelo visto eram muito ricos. E quando se livraram de tudo de ouro a senhorita Lawrence abriu a gaiola, de lá saiu uma criatura diferente de qualquer uma que Wendy já tinha visto em toda a sua vida, parecia um ornitorrinco mas era peludo e tinha cauda.
— O que é isso senhorita Lawrence? – Castiel se afastou um pouco por não saber se a criatura era perigosa
— Esse é um pelucio! Uma de nossas mais raras e lindas criaturas – A mulher respondeu
Wendy observava o animal com brilho nos olhos, que criatura majestosa e exótica ele era. Os veteranos pareciam já conhecer a espécie então não estavam nada surpresos. A senhorita Lawrence saiu andando enquanto todos estavam distraídos observando o pelucio.
— Onde a professora foi? – Eddy olha em volta
— Ela faz isso todo ano, é pra testar se conseguimos tomar conta do pelucio, é só pretar muita atenção nele – Eduard respondeu
— É mas você nunca consegue cuidar dele! – Sophie o enterrompeu
— E isso é porque você não para de me encher! – Eduard retrucou
— Eu não paro de te encher porque você é irresponsável!
— Você que é muito exagerada, Sophie!
— Ah eu sou exagerada?! Vai querer resolver isso na porrada ou-
— GENTE O PELUCIO FUGIU – Lexi gritou enquanto entrava no meio dos que brigavam, separando a briga
— ARGH- VOCÊ SEMPRE ESTRAGA TUDO NÃO É? – Sophie fez um pequeno chilique
E então Eduard e Sophie passaram a discutir e discutir, no meio disso Wendy saiu correndo para procurar o pelucio, e Max foi atrás dela. Quando Wendy viu a garota atrás dela deu um sorriso quade imperceptível.
— Tem alguma ideia de onde ele possa ter ido? – Wendy pergunta, e Max nega – Certo...Vem vamos procurar
Wendy pegou a mão de Maxinne e começou a correr com ela pelo jardim procurando o pelucio, andaram e andaram por longos e cansativos minutos até chegarem naquele pergolado onde tinha o piano que Max tocava. O pelucio estava em cima do piano e Wendy foi correndo se aproximar para pegá-lo, ficou correndo atrás dele como gato e rato mas não conseguiu nem chegar perto dele. Max então cutucou Wendy e deu a ela uma corrente de ouro.
— Pra que isso? – Wendy olhava a corrente confusa, Max apontou para o pelucio – O que quer dizer com isso?
— Use a corrente para atrair o pelucio, a espécie dele se atrai por tudo de ouro – Max falou em tom baixo, mas já era surpreendente ouvir a voz dela pela primeira vez, era uma voz doce mas um pouco trêmula.
— Claro...Claro. – Wendy deu um sorriso para a loira e apontou a corrente para o pelucio
Assim que o pelucio viu a corrente ele saltou para as mãos de Wendy, que o segurou antes que pudesse pegar a corrente. As garotas se olharam e riram um pouco, Max guardou sua corrente e elas foram andando de volta para a mesa onde estava o resto da Cabana das Salamandras. Eduard e Sophie continuavam brigando, aquilo já era quase uma rotina para os mesmos.
— Pegamos o pelucio – Wendy se aproximou e o colocou na gaiola
— Parabéns novatas! – Lexi disse com um sorriso orgulhoso no rosto – Da próxima vez espero que nenhum casalzinho brigando atrapalhe a gente
— Hey! Não somos um casal! – Em tom alto retrucaram aqueles que discutiam
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"Escola de Pescaria Bolsonaro-San - A Garota do Piano"
Tarihi KurguDurante a Segunda Guerra Mundial no ano de 1940, jovens de várias partes do mundo foram despachados para tentar conseguir abrigo durante esse período de guerra. E a Escola de Pescaria Bolsonaro-San, na Grécia, ofereceu seu terreno e castelo para cri...