Capítulo VIII - As Masmorras, o Feiticeiro e as Varinhas

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Quando todos acordaram, já não estavam mais na biblioteca, não sabiam nem se ainda estavam na escola. Acordaram em um lugar escuro com vários corredores e algumas tochas que tornavam aquilo um pouco menos perturbador.

— Vocês estão bem? – Eduard perguntou e se levantou estralando um pouco as costas

— Eu estou bem sim... – Wendy respondeu

— Também estou bem – Bernard também respondeu

Todos estavam bem, mas nenhum deles sabia o motivo de estarem ali. Wendy olhou em volta e depois olhou para Eduard.

— Eduard, você é veterano aqui... Conhece esse lugar?

— Definitivamente não... – Eduard disse virando os olhares para a Maxinne – Foi você, não é?

Maxinne apenas o olhou de forma confusa.

— Ora, não seja cínica! Quando nos trouxeram para cá Wendy nos chamou para ver você, claramente você quem é a responsável por isso.

— Eduard não tire conclusões precipitadas, minha irmã jamais faria isso! – Eddy se intrometeu

— Todos achamos que conhecemos uns aos outros até que se prove o contrário, não é? É exatamente por isso que Maxinne pode trr feito isso!

— SILÊNCIO! Poxa nós estamos todos confusos e indignados com a situação, e nesse momento ao invés de nos julgarmos e acusarmos, nós deveríamos nos unir pra descobrir o porquê de estarmos aqui e como sair! – Mary entrou no meio de Eddy e Eduard

Os garotos que brigavam abaixaram a cabeça envergonhados, no fundo sabiam que Mary estava certa. E então passaram a andar pelos corredores procurando algo, alguma porta, janela ou sala diferente, mas não encontraram nada mesmo após muito tempo andando.

— Tenho quase certeza de que estamos andando em círculos... – Bernard falou limpando o suor de sua testa

— Catinga! Nunca vamos conseguir sair daqui! – Mary resmungou

Maxinne parecia triste e preocupada, Wendy pegou na mão dela e sorriu tentando confortá-la naquela situação toda, Maxinne se acalmou um pouco e devolveu aquele sorriso e continuaram a andar com os outros de mãos dadas.
Após andarem por muito tempo em direções variadas tentando encontrar a saída chegaram em uma sala, cheia de frascos, caldeirões e algumas criaturas mágicas pequenas. No meio da sala mexendo em alguns líquidos estava um senhor que parecia já ter mais idade, que se assustou ao ver os jovens mas logo deu um sorriso.

— Vocês chegaram! Eu estive esperando por vocês! – O senhor disse

— Esperando por nós...? – Wendy olhou em volta confusa

— Sim! Sim! Vocês! Os nossos salvadores?

— Me desculpe mas... Eu acho que o senhor se confundiu, somos apenas estudantes. – Mary disse ao senhor

— Não! Não me confundi não! A professia diz que-

— Nós sabemos sobre a professia. – Eduard o interrompeu de forma fria.

— Não seja tão ignorante, Eduard – O senhor deu uma piscadinha

— C-Como sabe o meu nome? – Eduard engasgou

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