03- "O vira tempo".

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Após tomar um longo e necessário banho e vestir roupas quentinhas, que a sala havia fornecido, o garoto se adiantou para o sofá onde a garota estava abraçando suas pernas.

Ele sentou-se ao seu lado e passou o braço pelos ombros da garota trazendo-a para perto. Ficaram assim por um longo tempo apenas aproveitando o calor que imanavam dos corpos – imersos em seus próprios pensamentos.

Subitamente, quebrando o silêncio confortável que estavam o garoto disse:

– Hermione isso tudo é minha culpa, tinha que ser eu! Era pra ser eu!

– Harry não diga isso nunca mais, entendeu?! Nada disso é sua culpa.

– Por Merlin, tem que haver uma maneira, não é possível, tem que ter um jeito de salvá-los, salvar o mundo mágico, dessa maldita guerra não acontecer, tem que ter, por favor tem que existir algo.... –Terminou o garoto dizendo as palavras em forma de suplica com a voz tremula de lágrimas não derramadas.

– Harry... – Hermione começou, no entanto, sua fala foi cortada por um clarão que inundou a sala precisa, desaparecendo tão rápido quanto apareceu.

– O que diabos? – A garota questionou.

– Mione, olha! – O garoto apontou para um objeto no centro da sala. Era um vira-tempo, mas não um comum como aquele que a menina havia usado em seu terceiro ano, esse era diferente – especial.

A garota pegou o objeto e em seu centro haviam algumas runas.

– O que está dizendo aí? – Questionou curioso o menino.

Hermione começou a falar a tradução das runas e quando a terminou o mundo inteiro parecia estar girando e eles não estavam mais em 2 de maio de 1998, não, eles estavam em Hogwarts de 1977 – A Hogwarts dos Marotos e de Lily Evans.

Quando, enfim, o mundo parou de girar o casal se encontrava em outra sala, no entanto, não era mais a sala precisa. Todavia, estavam cansados de mais para notarem onde estavam.

A cabeça de Hermione, girava sem parar, seu corpo gritava de exaustão pelos esforços da guerra e sua magia também estava fraca, então a garota se permitiu abraçar a escuridão que vinha ao seu encontro.

As pernas de Harry, estavam trêmulas, a cabeça latejava de dor e o corpo, bem o corpo finalmente estava sentido toda a tortura que sofrera na floresta proibida – todo o esforço que fizera para sentir-se vivo, sua magia pedia por um tempo para se recuperar – para descansar e fora com essas sensações que o garoto se permitiu desmaiar.

NOTAS DA AUTORA

Espero que estejam gostando da história ;)

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