01 - "A grande batalha

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[HOGWARTS – 2 DE MAIO DE 1998.]

E ali, no segundo dia de maio de 1998, a guerra finalmente havia acabado. Tom Riddle estava morto! Ele não iria mais perseguir ou destruir a família de ninguém.

"Era pra eu estar feliz, não era? Quer dizer, eu estou há 16 anos com medo de ser morto ou pego por ele, passei um inferno no último ano, na caçada das horcruxes, porque eu não estou sentindo felicidade ou alívio? Por que tudo que eu sinto é culpa e vazio? Culpa porque todos que eu amo sempre saem feridos ou mortos pelo fato de me amarem. Porquê toda essa maldita guerra aconteceu por que eu sou aquele que foi chamado de 'O eleito'. Vazio pelas perdas de todos que ousaram me amar e se preocupar comigo, por faze-los sofrer e por não conseguir salvá-los" – pensou Harry frustrado.

Lá estava o-garoto-que-sobreviveu sentado no chão contra uma parede no grande salão de Hogwarts, ao centro ainda estava o corpo daquele que um dia se declarou "O lorde das trevas" – Voldemort, ao longo de todo o salão haviam famílias chorando e lamentando a perda de seus familiares. Ao percorrer o olhar pelo ambiente, os olhos esmeraldas encontraram oito cabeças ruivas como fogo abaixadas – chorando a perda de Fred. Ao ver aquela cena o coração de Harry se afundou, os Weasley's sempre foram um modelo de família para ele, fora com eles que pela primeira vez em sua vida se sentiu amado - realmente querido e agora eles estavam sofrendo, devastados por essa maldita guerra. Continuando com sua vistoria, seus olhos automaticamente marejaram, seu coração disparou e seu corpo congelou, ali estava Remus Lupin, seu tio Aluado, monny, aquele que o ensinou a combater dementadores – a conjurar seu patrono, que fora com certeza uma das maiores figuras paternas em sua vida – o pai de seu afilhado e ao seu lado Nymphadora Lupin, a Dora, aquela mulher cheia de vida, brincalhona e engraçada – mãe de seu afilhado. Ambos mortos.

"NÃO! Isso não é justo, não pode ser verdade, deveria ser eu, era pra ser eu" – Pensava o moreno de olhos verdes.

Subitamente, quebrando seus pensamentos, sentiu um par de braços o envolverem em um abraço apertado, cheio de amor e carinho, alguns cachos faziam cócegas em seu rosto e um aroma de morangos e pergaminhos inundou suas narinas, era Hermione, sua Mione, aquela que sempre esteve com ele desde os 11 anos de idade – sua melhor amiga.

– Mione... – disse Harry, com sua voz embargada por lágrimas não derramadas.

– Shiiiii, não precisa dizer nada, ok? – disse Hermione e Harry apenas assentiu com a cabeça, permanecendo no abraço, que naquele momento eles poderiam jurar que era o lugar mais seguro do mundo inteirinho.

– Eu estou tão mais tão orgulhosa de você, Harry – continuou a garota – Você foi tão corajoso, eu fiquei com tanto medo quando eu vi aquele monstro com o seu corpo, droga! Eu pensei que nunca mais o veria – terminou com a voz tremula e fazendo círculos com a palma da mão nas costas do menino.

– Eu estou aqui Mione, eu estou aqui... – disse o garoto. Com isso ambos se permitiram chorar tudo aquilo que reprimiram pelo último ano, pelas últimas horas, por todas as perdas que sofreram. E naquele momento eles não precisavam mais ser fortes, bom, pelos menos não por enquanto.

Notas da autora.

Oii! Essa é a minha primeira fic, espero que goste ;)

Essa fic é pra você que ama Harmione assim como eu, sinto falta de história dos dois aqui na plataforma... Então decidi criar a minha.

Eu estive lendo histórias de viagem no tempo e juntando ao fato que Amo Harmione decidi misturar tudo em história só - foi assim que nasceu "Construindo meu futuro".

Sintam-se à vontade para deixar qualquer falha na escrita ou sugestões que nos comentários.

Construindo meu futuro - HARMIONEOnde histórias criam vida. Descubra agora