– Creio que sim minha garota, se não se incomodarem chamarei Minerva e Poppy para participarem da nossa conversa também – Dito isso, Dumbledore, conjurou um patrono para as avisarem, e da varinha do diretor uma grande fênix prateada saiu em busca das duas mulheres.
Harry apenas assentiu, ainda estava em choque para fazer qualquer outra coisa.
Ele ficara chateado com Albus por ele nunca ter contado sua história para ele, enquanto ele sabia de toda a história de Harry. Por ter-lhe enviado em uma jornada infernal sem ao menos confia-lo para compartilhar sua própria história. Por guardar segredos dele. Por achar que sempre sabia o que era melhor para ele. Por colocá-lo para morar com os Dursley's, uma casa sem o mínimo de amor e por nunca tentá-lo tirar de lá, por que para o bruxo era melhor que ele estivesse vivo do que em um lugar em que ele fosse tratado com amor e carinho, aquela casa jamais fora um lar para Harry. E por que alguns erros que o velho cometeu custaram para o Potter as pessoas que ele mais amava.
Por outro lado, o garoto não podia negar que amava o diretor, sua relação não era apenas de diretor e aluno, não, era como se fossem um neto e um avô. O bruxo o ensinara muitas coisas e era a ele que Harry recorria quando se sentia pressionado ou perdido. Rasgara o coração de Harry ver o diretor morrer diante de seus olhos e não poder fazer nada. Ele sabia que o velho não tinha a intenção de machucá-lo, mas não podia negar que doera ver nas memórias de Snape que ele o criara como um porco para o abate, o manteve vivo apenas para morrer na hora certa.
Harry chacoalhou a cabeça para se livrar desses pensamentos, aquele homem que estava a sua frente, por mais que fosse Albus, ainda não tinha cometido todas aquelas ações que o machucaram e colocaram em xeque sua confiança. Ele não poderia culpa-lo por algo que não tinha feito, pelo menos não inda. Precisariam de toda ajuda para poder deter Tom e sem dúvidas o diretor seria um grande reforço.
Mais passos foram ouvidos e duas mulheres entram na enfermaria. Ambas expressaram choque ao ver o menino, ele era idêntico ao James Potter, exceto os olhos, aqueles olhos não eram do Sr. Potter, sabiam que já tinham visto aquelas esmeraldas antes, mas não sabiam onde.
– Olá Minerva, Madame Pomfrey – Disse Harry com um sorriso no rosto, ele adorava aquelas duas mulheres.
– Oi – Responderam receosas.
"Da onde aquele menino as conhecia e por que diabos elas tinham a sensação de conhece-lo?" – Era a pergunta que se formava nas mentes das duas bruxas.
– Desculpe, mas de onde nos conhecemos? Por que apesar da semelhança assustadora entre você e o James Potter tenho que certeza de que você não é o Potter – Minerva disse o que se passava na mente de todos do passado.
Harry os encarou com divertimento e logo foi repreendido por um olhar de Hermione.
– Nós somos seus alunos de certa forma, somos.... do futuro – Hermione disse já prevendo a reação de espanto que a informação causaria.
– Mas imagino que não seria possív.... – McGonagoll respondeu ainda confusa.
– Certo – Interveio Dumbledore – Antes de continuarmos, o que creio que será uma longa conversa, temos que ter a certeza de que os senhores não são comensais ou outros bruxos das trevas. Os senhores compreendem?
– Sim – Responderam em uníssono os viajantes do tempo.
Hermione logo começou a pensar em como provariam que já os conheciam, mas Harry foi o primeiro a ter uma ideia.
– Podemos contar algumas coisas que certamente não teria como ser de nosso conhecimento se já não os conhecêssemos.
Os três do passado assentiram.
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Construindo meu futuro - HARMIONE
FanfictionApós a guerra Harry e Hermione estão na sala precisa. O garoto explode tudo o que está sentindo que toda aquela maldita guerra era sua culpa, todas as mortes, perder todos aquele que ele ama, era tudo sua, sua, sua culpa. Ele pede a Merlin uma chan...