Escritas por alguém dócil,
Lidas por alguém mórbido.
Jogadas foras pela mesma.
Pela resposta, espera.Como pode? Alguém tão dócil,
Amar alguém tão delicado?
E, ser tratado igual bosta?
Simplesmente por amar de mais.Seja frio, seja fechado, diz ele,
Ele rejeita que ela seja amável e doce.
Mas ela não quer se tornar aquilo.
Ela não consegue simplesmente não amar.Laços, que foram criados, através disso,
Foram cortados através do mesmo,
Sim, por simples e belas cartas...
Aquelas que são tão especiais...Mas que para alguns,
Simplesmente é um "só mais um".
Por amor ela pedia
Com a dor, ele negava.A carta os juntaram,
Mas a mesma os separaram.
Não se mereciam,
Eram apenas escravos do tempo...Na espera de querer que ambos mudem.
Mas ela desistiu, não quis mais de machucar...
E, como uma carta sem amor
Foi a resposta dele.Aos prantos era sua estadia.
Na condolência, se afundava.
Por dias, ela escreveu.
Simplesmente... Para que um dia...
Sua antiga paixão perceba,
O quanto ele errou, e se desculpe.Mas ele estava longe,
Nem cartas o alcançava mais.
E na tristeza, ela sorriu.
Para nunca demonstrar mais,Aquela vontade infantil de seu passado.