*A perdição de um homem*

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Marcus

Adentrei o hotel com a morena ao meu lado, os olhares dos curiosos se direcionando varias vezes a ela e eu me segurando para não lançar meu olhar infernal a eles. Eu não quero pensar que cogitam na ideia de saber como é o seu corpo nu, não que eu deva me importar é claro. Acredite, essa mulher é um escândalo infernal cheio de pecados. Entro no elevador com ela e reparo em seu rosto antes das portas se fecharem, as bochechas coradas, o corpo emanando calor e as pupilas dilatadas, o olhar sério focado na porta se fechando a sua frente. Em questões de segundos seus cabelos giram no ar e ela prensa meu corpo entre o seu e o metal gelado. Mulher gostosa e de atitude, eu não resisto! Inclino minha cabeça para baixo e invado seus lábios afiados com minha língua inquiridora, buscando pela sua, pelo seu gosto e nosso prazer.

Conforme me inclino mais sobre si com minhas mãos permeando por todo seu belo corpo, sua coluna se arqueia para trás. Como pode ser tão pequena e tão poderosa e altiva como ela é? O barulho do elevador nos faz parar no exato momento de abertura das portas, mas a aura continua a mesma conforme saímos pelo corredor. Ela me segue conforme a puxo pelas mãos, atenta a tudo ao redor, inclusive quando passo o cartão de acesso e entro na suíte levando-a comigo. Fecho a porta e a observo olhando cada detalhe da suíte antes de segurar seu rosto entre minhas mãos e beijá-la devagar a pegando de surpresa até que me afasto.

-Por que aceitou vir até aqui, Pequena?

-Ora ora, mas que surpresa. O grande Marcus questionando o por que de ter uma mulher em seu quarto?

Ela sorri e eu me aproximo quase colando nossos rostos.

-Por que hoje você me obedeceu e veio até aqui, Pequena?

O diabo da mulher sorri novamente enquanto se afasta um pouco, sempre mantendo contato visual. Ela desliza as mãos pelos quadris e sobe a blusa até passá-la pela cabeça, depois tira as botas e desliza a calça para baixo até livrar os pés de dentro da mesma.

-Gosta do que vê? -Sorrio de canto a comendo com os olhos. Ela sabe a minha resposta. -E você quer o que esta vendo não é? -Passo a língua pelo lábio inferior e o mordo. Novamente ela sabe o que hei de responder. -Eu gosto do que estou vendo. E eu só vim pegar.

Safada! Estou louco para dar uns tapas nesse traseiro dela. Encurto a distancia entre nós com apenas um paço e tiro as mechas de cabelos que caem sobre seu ombro levando a alça do sutiã junto. Enlaço meus dedos em sua nuca e inclino seu queixo para cima com o meu polegar, observo seu rosto corando e o colo do seu peito subindo e descendo mais rápido que o normal. Beijo sua boca e chupo seu lábio inferior ao final antes de jogá-la sobre a cama.

-Chega de conversa, Pequena. Agora você só vai abrir essa boca para implorar por mais.

-Não espero por menos Ferrara.

Ela tem a ousadia de me desafiar. Começo desabotoando a minha camisa enquanto a observo deitada em minha cama e apoiada sobre os cotovelos. Quem diria que eu iria gostar tanto de ver uma lingerie verde nessa pele pecaminosa.

-Abra as pernas.

Ordeno enquanto passo a camisa social pelos ombros. Carolina sorri avaliando cada movimento meu e lentamente separa as coxas passando as unhas na própria pele. Essa mulher adora provocar, mas eu nunca fui bom em aceitar não ter o que quero. Louco de tesão e doido para ter essa mulher de novo nos meus braços, seguro em suas pernas e a puxo para a beirada da cama. Ela fica surpresa me observando com um sorriso maroto e eu retribuo antes de me agachar e beijar seus pés. É... quando a liberdade me é dada, eu começo adorando de joelhos até inverter as posições. Percorro ao longo de suas pernas com meus lábios e minhas mãos, com beijos, chupões e mordidas leves. Eu a sinto pulsando diante de mim, vibrando diante das sensações e ganhando vida a cada segundo.

Carolina Reaper "Pequena, meiga e fatal" •Vol 3 (EM ANDAMENTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora