Antoinette Topaz point of view
Saio do apartamento de Cheryl o mais rápido possível. Eu ainda ficaria fazendo sua segurança, mas antes de tudo eu precisava tomar um ar.
Eu devo ter enlouquecida! Só pode ter sido isso!
Caralho, é impossível não desejar aquela boca! E agora, que sei a sensação de ter os seus lábios colados aos meus, quero ainda mais tocá-los.
Balanço a cabeça negativamente. Ela está me enlouquecendo!
Saio do prédio e respiro fundo.
Não entendo como Minerva pode ter sido tão burra à ponto de trocar uma mulher como Cheryl por uma qualquer.
Falando na diaba...
– O que você quer aqui? – pergunto quando o vejo se aproximar do prédio.
– Vim ver a minha namorada! – sorri debochado.
Rio irônica.
– Acho que não pode mais chamá-la assim.
– Bom, de qualquer forma, eu vou subir lá em cima, conversar com Cheryl e depois de ela ver que eu sou a namorada perfeita, vamos fazer um sexo bem gostoso de reconciliação. Pronto! – se aproxima de mim e sorri.– A não ser que queira detalhes da reconciliação. – ri.
Sinto meu sangue ferver e soco o seu rosto.
– Desgraçada!
A seguro pelo colarinho, fazendo-a me encarar.
– Olha só... – rosno. – Você não merece Cheryl! Ela é uma garota que você, nem em sonhos, vai ter novamente. Você é uma merda! – cuspo as palavras.
O solto e ela cambaleia para trás.
– E quem merece? – sorri debochado. – Você? – ri alto. – A segurança? Faça-me o favor!
– Filha da puta! – o alcanço e a chuto fazendo-o cair no chão.
Sento em seu quadril e começo a disferir socos por seu rosto.
– Escute o que vou te dizer! Não se aproxime dela! Nunca mais! Se eu te pegar perto dela, eu acabo com você, sua lixo tóxico. – me levanto e chuto seu abdômen.
Ele se contorce e geme de dor.
– Toni! Que merda está acontecendo aqui? – ouço a voz de Cheryl.
– Cheryl, olha... – tento dizer.
– M-meu amor! – Minerva diz fraco. – Você viu o que ela me fez? – Cheryl o olha horrorizada.
– Cheryl... – tento dizer mais uma vez.
– Você fez isso? – ela aponta para a babaca.
Suspiro e fecho os olhos assentindo.
– Amor, e-eu te amo!
Abro os olhos e vejo Cheryl agachada ao seu lado. Ela coloca a mão em seu queixo e meu coração falha uma batida.
Ela não pode...
– Escute bem o que vou lhe dizer, Minerva Marble! – ela fala firme. – Não ouse se aproximar de mim novamente! – ele a olha perplexo. – Agora... – ela o ajuda a se levantar cuidadosamente. – Saia daqui, antes que eu peça para Toni terminar o que começou! – rosna.
Essa garota!
– M-mas, Cher...
– Toni, se importaria em continuar? – ela me encara.
– Claro que não! – digo e não contenho o sorriso.
– Não! Tudo bem! – Minerva levanta as mãos em sinal de rendição. – Eu vou! – el diz e sai praticamente correndo dali.
Cheryl permanece em uma postura séria enquanto vemos Minerva entrar em um carro vermelho, mas logo escuto sua risada melodiosa e sorrio.
– Você viu? – ri ainda mais. – Eu achei que ela fosse desmaiar! – dessa vez gargalho.
– É, você conseguiu assustá-la! – faço uma careta e ela ri gostosamente.
Ela continua rindo. Suspiro.
Eu adorava tudo nela.
– Toni? – Cheryl me desperta dos meus devaneios.
Percebo que a olhava muito tempo.
– Bom, melhor entrarmos! – ela sorri.
– Cheryl... – ela me encara e eu fecho os olhos, já me arrependendo pelo que eu iria dizer. – Aquilo que aconteceu lá em cima, foi um...
– Erro? – ela me interrompe.
Suspiro.
– Por favor, Toni! – ela ri, mas tive certeza que não era uma risada verdadeira. – Essa desculpa é muito clichê. Não combina com você. – ela fica séria e segue para o prédio.
Engulo em seco e logo a sigo.
--×--
– Até mais, Sweet pea! – me despeço dele, quando o mesmo chega ao apartamento de Cheryl.
Eu ainda não havia visto Cheryl. Ela estava se escondendo de mim ou seja lá o que for.
– Até mais, Topaz! – ele acena com a cabeça.
Saio de lá. Eu não conseguira parar de pensar em Cheryl. Eu sabia que dali em diante, desde o momento em que havíamos nos beijado, iria ser uma total tortura desejá-la.
Eu precisava relaxar, tanto em um bom banho, como em uma boa transa.
--×--
Que droga!
Acordo mais uma vez com o meu celular tocando. Desde que cheguei na droga do motel ele não para de tocar.
– Desliga isso! – a morena reclama com a voz sonolenta.
– Alô? – me levanto da cama e me afasto da mesma.
– Antoinette? Onde você está? – Sweet pea diz.
– Não queira saber! – rio, olhando para o belo corpo da morena.
– Que se foda! – franzo o cenho. – Você está atrasada e Cheryl está sozinha!
– Ela está em casa, não é? – começo a vestir minhas roupas.
– Não, Toni! – ele bufa. – Ela disse que iria ao Orfanato. Já era para você estar com ela. Eu insisti em acompanhá-la, mas ela disse que eu não precisava me preocupar, por que ligaria para você!
Droga! As ligações eram dela!
– Droga, Toni! Seja lá onde estiver, é bom trazê-la segura para casa! Já faz horas que ela saiu e já está tarde! Droga! Eu pensei que ela já estivesse com você!
Olho no relógio, eram dez da noite.
– Eu não estou afim de virar picadinho de delegado, Toni! Portanto, se apresse! – ele desliga a chamada.
Olho o registro de chamadas. Haviam diversas de Cheryl e a última, foi à poucos minutos.
– Onde você vai? – a morena pergunta ao e ver apressado no quarto.
– Não importa! – visto minha roupa e pego as chaves. – Já está tudo pago! – digo e saio dali o mais rápido possível.
Entro no carro e dou partida. Acelero sem me importar com as multas que possivelmente levaria.
– Droga, Toni! – bato as mãos no volante.
Eu bebi demais, acabei transando com aquela mulher e me atrasei para o trabalho.
Droga, droga, droga!
Finalmente chego ao Orfanato. Meu coração acelera quando vejo todas as luzes apagadas e nenhum movimento nas ruas.
----×----
Heather passou a coroa para minerva. Aplaudam nossa nova rainha babaca 👑
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu porto seguro - Choni
Fanfiction[Finalizada] Depois de ter sido assaltada e quase sequestrada, Cheryl Blossom passa a ser acompanhada por seguranças, como ordenara seu pai. O que ela não esperava era que uma linda mulher mexesse tanto com sua mente, corpo e até mesmo coração. To...